Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros a ser vacinados contra a covid-19 no País, segundo cronograma apresentado na terça-feira, 1º de dezembro, pelo Ministério da Saúde em reunião com um comitê de especialistas.
Segundo o plano divulgado, serão quatro fases de vacinação:
1° fase: profissionais da saúde, indígenas e idosos com mais de 75 anos, além de pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas);
2° fase: pessoas de 60 a 74 anos;
3° fase: pessoas com comorbidades, mais vulneráveis à COVID-19, portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares, por exemplo;
4° fase: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários e detentos do sistema prisional.
Todavia, ainda não existe data para o início da vacinação contra o Corona vírus no Brasil. O Ministério da Saúde afirma, entretanto, que planeja imunizar 109,5 milhões de brasileiros em 2021.
Os grupos somam cerca de 4 milhões de pessoas. Para as quatro fases, o ministério estima imunizar cerca de 51 milhões de brasileiros.
Não há definição ainda de como será a vacinação do restante da população.
Segundo especialistas presentes na reunião, o ministério ainda considera como principal imunizante a ser oferecido no SUS a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, mas não descartou a compra de outros produtos,Porém pode ter seu registro atrasado após falhas nos estudos.
Em nota divulgada após a reunião, o ministério afirmou que o Brasil já possui garantidas 142,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio dos acordos entre a Fiocruz e a AstraZeneca (100,4 milhões) e a Covax Facility (42,5 milhões), iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em entrevistas anteriores, os representantes do ministério disseram que o país não pretende usar as vacinas que requerem armazenamento a temperaturas muito baixas. Tanto a produzida pela Pfizer, quanto aquela fabricada pela também americana Moderna, só podem ficar acondicionadas em freezers com temperaturas baixíssimas, o que dificultará a logística para transporte e armazenamento. A da Pfizer precisa ser mantida a -70 ºC.
Até o momento, a vacina CoronaVac, da companhia chinesa Sinovac, que está sendo testada em parceria com o Instituto Butantã, em São Paulo, parece ser a que receberá a primeira aprovação no Brasil. Como é praxe nessas situações, uma equipe de inspetores da Anvisa já está na China para vistoriar a produção do produto.
Há ainda duas outras vacinas que estão sendo testadas entre os brasileiros, a do laboratório Janssen, da multinacional dos Estados Unidos Johnson & Johnson, e a da Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com a empresa farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca. Esta última trabalha em conjunto com a Fiocruz, no Brasil.
Fontes dessa matéria :
https://istoe.com.br
https://conexaoplaneta.com.br/blog Publicada em 02/12 por Suzana camargo
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