Secretaria de saúde de SALVADOR refuta surto de chikungunya na capital baiana depois de registrados os 5 casos em FEIRA DE SANTANA.
Distante 109 quilômetros de Feira de Santana, onde a febre chikungunya que já acometeu 14
pessoas e tem mais outros 306 sob suspeita, Salvador se torna alvo
previsível dos mosquitos Aedes aegypti contaminados com o vírus da
doença. Até o momento, dois casos suspeitos foram identificados na
capital baiana, um em Brotas e outro no Cabula. De acordo com o
subcoordenador da Vigilância Epidemiológica da Bahia, Ênio Soares,
existe a possibilidade de haver um surto em Salvador é mínima, mesmo com
o alerta do Ministério da Saúde. O argumento é que os números de
infestação predial da dengue na capital baiana caíram de
3,2% para 1,8% de março a abril deste ano, o que diminui os riscos de
transmissão da chikungunya. “Não acredito em surto pela nossa situação.
Não digo que a possibilidade é zero, mas acredito que não haja esse
problema”, disse em entrevista ao Bahia Notícias. O vírus usa o mesmo mosquito da dengue, ou o primo dele Aedes Albopictus, para inocular a doença. A origem dos casos em Feira pode ter surgido de um viajante oriundo da América Central. Caso
alguma pessoa sofra os efeitos colaterais associados à doença como
febre alta, dores musculares, articulares e de cabeça, vômitos e manchas
na pele, devem se dirigir aos postos de saúde da cidade. Ênio Soares
informou que os profissionais de saúde vão passar pela terceira
capacitação, prevista para ocorrer no dia 9 de outubro, que prepara
agentes e profissionais de saúde da prefeitura para atender a população.
A confirmação dos casos em suspeita de Salvador deve ocorrer em até 15
dias, com a divulgação dos resultados das amostras que passam por testes
no laboratório Evandro Chagas, em Belém do Pará, referência no país para casos da chikungunya.