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sábado, 4 de maio de 2024

Técnico em enfermagem é preso após vender atestados médicos falsos em UPA por até R$ 70

 Preço dos atestados variava conforme a quantidade de dias que a pessoa queria ficar sem trabalhar. Ele confessou o crime e foi autuado em flagrante por falsidade ideológica.

Um técnico em enfermagem foi preso em flagrante após ser denunciado por vender atestados médicos falsos na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ipojuca, no Grande Recife. Segundo a Polícia Civil, ele é funcionário do local e cobrava até R$ 70 por cada documento, a depender da quantidade de dias que a pessoa queria ficar sem trabalhar. (veja o vídeo CLIQUE AQUI).

A prisão aconteceu na quinta-feira (2). Segundo o boletim de ocorrência do caso, ao qual o g1 teve acesso, policiais da Delegacia de Porto de Galinhas receberam a denúncia de um empresário que estranhou a quantidade de atestados entregues pelos funcionários dele em poucos dias, todos pela UPA de Ipojuca, em vez da unidade de Porto de Galinhas, local onde residem.

Após essa denúncia, a polícia recebeu a informação de que uma mulher iria receber atestados na UPA de Ipojuca e enviou uma equipe para a unidade de saúde. No local, os policiais flagraram a ação e o técnico em enfermagem — identificado como Guilherme Luiz Lima, de 23 anos — confessou o crime ao ser abordado pelos agentes.

Com ele, foram apreendidos diversos atestados médicos em branco e carimbos com nomes de dois médicos da unidade de saúde.

Durante a investigação, os policiais descobriram que Guilherme Luiz Lima não é funcionário efetivo da Secretaria Municipal de Saúde e que ele estava substituindo profissionais que fazem parte do quadro fixo do local.

Guilherme Luiz Lima foi levado para a Delegacia de Porto de Galinhas, onde foi autuado em flagrante pelo crime de falsidade ideológica, de onde seguiu para audiência de custódia.

O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), para saber o resultado da audiência de custódia, e com a defesa de Guilherme, mas não recebeu respostas até a última atualização desta reportagem.

O que diz a prefeitura

Em nota, a prefeitura de Ipojuca informou que:

A Secretaria de Saúde do município "acompanha o caso junto às autoridades policiais";

É contrária a "qualquer tipo de delito ou situação que possa refletir na má utilização de recursos públicos";

"Dará total apoio às investigações realizadas pela Polícia Civil";

"Internamente, abrirá processo administrativo para apurar as denúncias e aplicar as medidas necessárias".


Fonte: g1.globo.com

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