terça-feira, 30 de junho de 2020

Novo vírus da gripe com 'potencial pandêmico' é encontrado na China

Cientistas descobriram evidências de infecção recente em pessoas que trabalhavam na indústria suína na China — Foto: Getty Images.BBC

Parece ser capaz de infectar pessoas, embora os porcos sejam os hospedeiros, dizem os especialistas.

Uma nova cepa do vírus da gripe com potencial de causar uma pandemia foi identificada na China, segundo um novo estudo.


Essa linhagem surgiu recentemente e tem os porcos como hospedeiros, mas pode infectar seres humanos, dizem os autores da pesquisa.

Os cientistas estão preocupados com o fato de que ela poderia sofrer uma mutação ainda maior e se espalhar facilmente de pessoa para pessoa e desencadear assim um surto global.

Eles dizem que a cepa tem "todas as características" de ser altamente adaptável para infectar seres humanos e precisa ser monitorada de perto.

Como se trata de uma nova linhagem do vírus influenza, que causa a gripe, as pessoas podem ter pouca ou nenhuma imunidade a ela.

Ameaça pandêmica
Uma nova cepa do influenza está entre as principais ameaças que os especialistas estão monitorando, mesmo enquanto o mundo ainda tenta acabar com a atual pandemia do novo coronavírus.


A última gripe pandêmica que o mundo enfrentou, o surto de gripe suína de 2009 que começou no México, foi menos mortal do que se temia inicialmente, principalmente porque muitas pessoas mais velhas tinham alguma imunidade a ela, provavelmente por causa de sua semelhança com outros vírus da gripe que circulavam anos antes.

O vírus da gripe suína, chamado A/H1N1pdm09, agora é combatido pela vacina contra a gripe que é aplicada anualmente para garantir que as pessoas estejam protegidas.

A nova cepa de gripe identificada na China é semelhante à da gripe suína de 2009, mas com algumas mudanças.

Até o momento, não representou uma grande ameaça, mas o professor Kin-Chow Chang e colegas que o estudam dizem que devemos ficar de olho nele.

Qual é o perigo?

O vírus, que os pesquisadores chamam de G4 EA H1N1, pode crescer e se multiplicar nas células que revestem as vias aéreas humanas.


O vírus H1N1, que causou uma pandemia de gripe — Foto: Reprodução

Eles descobriram evidências de infecção recente em pessoas que trabalhavam em matadouros e na indústria suína na China.

As vacinas contra a gripe atuais não parecem proteger contra isso, embora possam ser adaptadas para isso, se necessário.

Kin-Chow Chang, que trabalha na Universidade de Nottingham, no Reino Unido, disse à BBC: "No momento estamos distraídos com o coronavírus e com razão. Mas não devemos perder de vista novos vírus potencialmente perigosos".

Embora esse novo vírus não seja um problema imediato, ele diz: "Não devemos ignorá-lo".


Os cientistas escrevem na revista "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências britânica, que medidas para controlar o vírus em porcos e monitorar de perto as populações trabalhadoras devem ser rapidamente implementadas.

O professor James Wood, chefe do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Cambridge, disse que o trabalho "vem como um lembrete salutar" de que estamos constantemente sob o risco do surgimento de patógenos e que animais de criação, com os quais os seres humanos têm maior contato do que com a vida selvagem, podem ser uma fonte de vírus pandêmicos.

Por BBC

Fonte dessa matéria:https://g1.globo.com/ciencia-e-saude

Abono PIS/Pasep libera saques de R$ 88 a R$ 1.045 Hoje 30/06/2020 saiba mais


Atenção, trabalhadores! Mais um benefício vai começar a ser pago hoje, dia 30 de junho/2020. De acordo com informações do Ministério da Economia, o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2019, vai seguir um calendário, previsto para esta semana.

Para os trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao PIS, a data de pagamento é no mês de aniversário. Já para os funcionários públicos, associados ao Pasep, é o último dígito do número de inscrição.

Desta vez, os trabalhadores com saques previstos para este ano, a partir de 30 de junho já terão o valor creditado na conta, no caso correntistas da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil. Já para os demais participantes, o abono estará disponível a partir de 16 de julho.

Os trabalhadores nascidos entre julho e dezembro recebem o PIS ainda este ano. Os que nasceram entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2021. Servidores públicos com o final de inscrição do Pasep de 0 a 4 também recebem este ano e as inscrições com o final de 5 a 9 ficam para o ano que vem.

Aquele que não sacou o abono do calendário 2019/2020 poderá fazer o saque agora ou em até cinco anos, sem a necessidade de determinação judicial, conforme determina o artigo 4º da Resolução 838 do Codefat. Portanto, correntistas da Caixa e do Banco do Brasil terão os créditos em conta disponíveis também a partir de 30 de junho e os demais poderão realizar o saque a partir de 16 de julho.






Quem tem direito ao saque do abono?

- o trabalhador que exerceu profissão com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2019;

- o trabalhador que ganhou, no máximo, dois salários mínimos, em média, por mês;

- quem está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; e
a empresa onde trabalhava tenha informado os dados corretamente no sistema do governo.


Como saber se tenho direito?

Para saber se tem direito ao abono salarial, será necessário fazer a consulta das seguintes maneiras:

PIS (trabalhador de empresa privada):
no Aplicativo Caixa Trabalhador
no site da caixa (www.caixa.gov.br/PIS), clique em “Consultar pagamento”

pelo telefone de atendimento da Caixa: 0800 726 0207

PASEP (servidor público):
pelos telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas);

0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos).

Fonte dessa matéria:https://noticiasconcursos.com.br

domingo, 28 de junho de 2020

Globo destaca mais uma vez importância dos Agentes de saúde no controle da pandemia


Assim como já tinha feito o Jornal Nacional,o programa Bem Estar que é exibido também na Rede Globo,destacou neste sábado(27/06/2020) em uma reportagem, a importância do trabalho realizado pelos agentes de Saúde em todo Brasil nesse momento de pandemia. A matéria mostra um pouco da atuação desses profissionais da saúde junto as comunidades onde atuam,e qual a importância que eles tem para as pessoas que são assistidas por eles.

Assista o vídeo acima exibido no programa Bem Estar.

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CONACS Convida todos os ACS e ACE do Brasil para sua Live Saiba mais


Atenção ACS e ACE de todo Brasil! 

Após a publicação da lei complementar 173/2020 que trata de medidas econômicas para amparar os governos estaduais e municipais no enfrentamento do CORONAVÍRUS,traz como  uma das medidas o congelamento dos salários dos servidores públicos. Esta lei gera e permanece com muitas especulações e dúvidas entre nossa categoria.Para tanto, a CONACS realizará na próxima segunda-feira dia 29/06 às 20:00 hs sua live semanal. Na ocasião Dr. Marcelo Rodrigues e Dr. Galdino Gabriel,corpo jurídico da CONACS estarão falando e discutindo este e outros temas de interesse da nossa categoria.Veja como ficará o reajuste do piso salarial nacional dos Acs e Ace em 2021!

Sua participação é fundamental para o sucesso da nossa Live. Participe com suas perguntas e venha fazer parte do nosso bate papo! 

Compartilhe essa matéria com outros colegas (ACS's e ACE's) de todo Brasil!


JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!


#liveconacs #conacs #ace #acs #agentedesaude #agentedeendemias!

sábado, 27 de junho de 2020

Saiba tudo sobre a vacina de Oxford, que será produzida e testada no Brasil


O governo brasileiro anunciou neste sábado (27) parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca e com a Universidade Oxford, no Reino Unido, para desenvolvimento e produção de vacina contra o novo coronavírus. A estimativa é que o Brasil tenha pelo menos 30,4 milhões de doses até janeiro de 2021. A seguir respondemos as principais perguntas sobre a vacina.


Como funciona a vacina de Oxford? 

A estratégia usada é a de um vetor viral não replicante. Isso significa que os cientistas usam um vírus diferente do coronavírus como uma espécie de "cavalo de Troia". No caso da vacina da Universidade de Oxford, é utilizado um adenovírus.

Esse vírus é geneticamente modificado para se tornar fraco, ou seja, não infeccioso e incapaz de se replicar no corpo humano. Os pesquisadores inserem neste vírus uma parte do coronavírus também modificada e não infecciosa, uma proteína.

Quando essa vacina é injetada no corpo, o sistema imunológico promove uma resposta imune a essa proteína que estava escondida dentro do vetor, levando à produção de anticorpos e de outras células de defesa capazes de proteger o indivíduo da covid-19.


Em qual fase de testes a vacina está? 

Está na fase três. Os pesquisadores já fizeram a fase pré-clínica, em modelos animais que se assemelham ao humano. Ela foi testada em ratos, furões e macacos e se mostrou segura. Depois, começou a fase clínica, que é divida em três etapas.

Na fase um, testou-se o produto em adultos saudáveis, para demonstrar segurança em humanos. Na dois, analisou-se a imunogenicidade, para ver se a vacina realmente gera resposta imune no organismo, se o corpo produz anticorpo para aquele vírus. Até, por fim, chegar à fase três, para testar a eficácia do produto, se ele realmente protege e imuniza.

Imagem em 3D do novo coronavírus é considerada a mais precisa até agora Imagem: Reprodução/YouTube/Visual Science.

O Brasil, que ainda tem uma curva epidemiológica ascendente, entrou na lista de países que testarão a vacina em primeira mão, em 5 mil voluntários. Os testes no país começaram nesta semana.



Por que os testes estão sendo feitos no Brasil?

A curva epidemiológica ainda é ascendente no país, fazendo com que os resultados possivelmente sejam mais assertivos. Na fase três, os participantes são divididos em dois grupos: metade toma a vacina e metade recebe um placebo ou uma outra vacina que não protege contra o patógeno estudado.

Ninguém sabe quem tomou o que, nem os cientistas nem os voluntários. É um teste chamado duplo-cego. Ele é randomizado, ou seja, os grupos são sorteados e equilibrados, para acertar detalhes que podem influenciar no resultado, como a idade dos participantes.

Essas pessoas, então, vão para as suas casas e seguem o dia a dia. Elas são expostas ao coronavírus no ambiente, assim como o resto da população, e são acompanhados durante um tempo. No caso da vacina de Oxford, esse monitoramento é previsto por um ano.Mas não é só o Brasil que vai entrar na fase três. Além do Reino Unido, ela também será testada em dois países na África, um país na Ásia e os EUA, onde serão recrutados 30 mil voluntários.

Quando a vacina estará pronta?

Se a eficácia for de, no mínimo, 70%, mesmo com os testes ainda em andamento, eles farão parte de um pacote do registro da vacina que será feito no fim do ano. A ideia de Oxford é montar um dossiê de registros para essa vacina, para ser apresentada às autoridades regulatórias do Reino Unido até dezembro. Eles conseguiriam o primeiro registro a nível mundial dessa vacina e começariam a vacinar lá, em caráter emergencial.

Os outros países, como o Brasil, também entrariam com os registros em caráter emergencial e, se tiverem comprado a vacina, começariam a vacinar. Aqui, a produção será feita na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que irá receber toda a tecnologia e os insumos.

Enquanto isso, os estudos continuam. O registro formal só pode ser feito com a finalização dos testes, por isso todos serão finalizados. Mas para parar a pandemia, será feita a aprovação regulatória de caráter emergencial antes.

Há efeito colateral? 

Sim. Até o momento os cientistas tiveram em 10% dos voluntários os efeitos normais esperados em geral entre as vacinas. Uma reação local normal, com vermelhidão e/ou dor, e a reação sistêmica, como se fosse uma gripe, ou seja, um pouco de febre.

Se a vacina for eficaz, grupos de risco, como idosos, terão prioridade Imagem: iStock.

Quem receberá a vacina primeiro?

Pessoas com comorbidades, idosos, profissionais de saúde e da segurança pública receberiam primeiro a vacina contra o novo coronavírus, segundo o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Arnaldo Correia de Medeiros. "Tendo a eficácia comprovada e garantida da vacina, assim como a segurança, iremos priorizar a população mais vulnerável a essa doença", disse em coletiva à imprensa neste sábado (27).

De acordo com ele, se o produto se mostrar eficaz, assim que as primeiras 30 milhões de doses chegarem ao Brasil, a distribuição das vacinas será "muito rápida". "Esse país tem uma larga experiencia em vacinação. Nós temos o SUS (Sistema Único de Saúde). A distribuição é questão de semanas". *Com informações de matérias publicadas nos dias 04/06/20 e 09/06/20.



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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Nova linhagem do vírus da zika está em circulação no Brasil e pode originar epidemia, diz estudo

Estudo identifica circulação de nova linhagem do vírus da zika no Brasil

Cientistas detectaram, em 2019, sequências genéticas de uma linhagem africana do vírus. Como ela nunca havia circulado no país, maior parte da população não tem anticorpos para combatê-la.

Uma nova linhagem do vírus da zika está em circulação no Brasil, segundo pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia. Por meio de uma ferramenta que monitora as sequências genéticas do vírus, os cientistas detectaram, pela primeira vez no país, um tipo africano dele, com potencial de originar uma nova epidemia.

Segundo Artur Queiroz, um dos líderes do estudo, dois dados indicam que a linhagem circulou pelo Brasil em 2019:

ela foi encontrada em dois Estados distantes entre si: no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro;
os hospedeiros que “abrigavam” os vírus eram diferentes: um mosquito “primo” do Aedes aegypt, chamado Aedes albopictus, e uma espécie de macaco.

A descoberta foi publicada no início de junho, no periódico “International Journal of Infectious Diseases”

Diferentes linhagens

São conhecidas duas linhagens do vírus da zika: a asiática e a africana (subdividida em oriental e ocidental).


A ferramenta do Cidacs acompanha, desde 2015, quais circulam no Brasil. Há mudanças notáveis nas 248 sequências genéticas analisadas ao longo do período: até 2018, a maior parte era de um subtipo asiático do Camboja (90%). Em 2019, outro subtipo passou a preponderar: o da Micronésia (89,2%).

O mais preocupante foi outra constatação: também em 2019, segundo o estudo, 5,4% das sequências eram inéditas no país, de linhagem africana.

Para Queiroz, há o perigo de uma nova epidemia. “A maior parte da população não tem anticorpos para isso”, diz.

Número de casos em 2020

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2020, foram notificados 3.692 casos prováveis do vírus da zika - número muito inferior aos 47.105 casos de chikungunya e aos 823.738 de dengue. Segundo os cientistas, com a nova linhagem genética, a situação pode mudar.


Larissa Catharina Costa, uma das autoras da pesquisa, reforça a importância de um monitoramento constante. “Atualmente, com as atenções voltadas para a Covid-19, este estudo serve de alerta para não esquecermos outras doenças, em especial, da zika. (...) Os estudos genéticos devem continuar sendo realizados a fim de evitar um surto da doença com o novo genótipo circulante”, diz.


Fonte dessa matéria:https://g1.globo.com/ciencia


domingo, 21 de junho de 2020

URGENTE: ABONO PIS/PASEP DE ATÉ R$1.045 TEM NOVA DATA PARA SAIR


Trabalhadores que sejam correntistas da Caixa ou do Banco do Brasil vão receber o crédito em conta. Pagamentos vão até o final do 1º semestre do ano que vem.

O abono salarial PIS-Pasep 2020-2021 começará a ser pago no próximo dia 30 de junho para os trabalhadores com direito ao benefício que forem correntistas da Caixa ou do Banco do Brasil. Nesse caso, o dinheiro será creditado diretamente em conta.

Para os demais trabalhadores, os saques serão liberados a partir de 16 de julho. O calendário de saques se estenderá até 30 de junho de 2021 (veja os calendários mais abaixo).

Abono 2019/2020

Segundo o Ministério da Economia, quem não sacou o abono anterior, do calendário 2019/2020, ainda pode fazer isso. Para os correntistas da Caixa e do BB que não sacaram o benefício passado, também será feito crédito em conta a partir de 30 de junho – e os demais trabalhadores poderão fazer o saque a partir de 16 de julho.

Calendário de pagamentos

O calendário de recebimento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para servidores públicos. O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil.

Quem nasceu nos meses de julho a dezembro ou tem número final de inscrição entre 0 e 4 receberá o benefício ainda no ano de 2020. Já os nascidos entre janeiro e junho e com número de inscrição entre 5 e 9 receberão no primeiro semestre de 2021. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2021, prazo final para o recebimento.

O valor do abono varia de R$ 88 a R$ 1.045, dependendo do período trabalhado formalmente em 2019.

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO PIS
Calendário de pagamento do PIS — Foto: Reprodução


CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO PASEP
Calendário de pagamento do PASEP — Foto: Reprodução

Para os trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao PIS, a data de pagamento é no mês de aniversário. Já para os funcionários públicos, associados ao Pasep, é o último dígito do número de inscrição.

Quem tem direito ao saque do abono?

o trabalhador que exerceu profissão com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2019;
o trabalhador que ganhou, no máximo, dois salários mínimos, em média, por mês;
quem está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; e
a empresa onde trabalhava tenha informado os dados corretamente no sistema do governo.
Como saber se tenho direito?
Para saber se tem direito ao abono salarial, será necessário fazer a consulta das seguintes maneiras:

PIS (trabalhador de empresa privada):

no Aplicativo Caixa Trabalhador
no site da caixa (www.caixa.gov.br/PIS),
 clique em “Consultar pagamento”

pelo telefone de atendimento da Caixa: 0800 726 0207

Pasep (servidor público):

pelos telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas);

0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos).


quarta-feira, 17 de junho de 2020

Saiba mais sobre a "DEXAMETASONA", que reduz a mortalidade da covid-19

Foto:A dexametasona é um corticoide e pode ser de uso oral ou injetável (Pixabay)

O remédio é um corticoide de baixo custo usado para combater inflamações, mas só deve ser utilizado em casos graves da doença com prescrição médica.

 A dexametasona é utilizada no tratamento de crises asmáticas, alergias, doenças dermatológicas, reumáticas e alguns processos infecciosos. Normalmente, é administrada durante um curto período, por se tratar de um remédio forte, com muitos efeitos colaterais, explica o infectologista Valdez Madruga, da SBI (Sociedade Brasileira Infectologia).

Resultados preliminares de uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostraram que esse medicamento, um corticoide de baixo custo, teve eficácia nos casos críticos de covid-19. Segundo os resultados divulgados na terça-feira (16), a medicação reduziu em um terço a mortalidade dos pacientes que precisavam de ventilação mecânica.

Para os pacientes que não precisaram ser intubados, mas necessitaram de suporte de oxigênio, a mortalidade foi diminuída em um quinto. O remédio não teve nenhum efeito nos pacientes que não precisaram de oxigênio.


Segundo informe da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) divulgado após o estudo, todo paciente com covid-19 em ventilação mecânica e os que necessitam de oxigênio fora da UTI devem receber dexametasona via oral ou endovenosa. “Medicação barata e de acesso universal”, afirma o documento.

Apesar de ser um medicamento muito utilizado, conhecido dos médicos e de baixo custo, o infectologista alerta que o remédio tem diversos efeitos colaterais e deve ser utilizado no momento certo, que só o médico pode indicar.

“Já tiveram estudos que mostraram que o uso de corticoides está relacionado com uma evolução pior da doença. Esse tipo de medicamento deve ser utilizado no momento exato para ter um bom resultado”, acrescenta.

O médico explica que corticoides são anti-inflamatórios hormonais, ou seja, agem combatendo a inflamação e não o vírus. “A covid-19 possui uma tempestade de agentes inflamatórios e diversas decorrências da doença acontecem devido a essa tempestade. A dexametasona pode auxiliar nos pacientes que precisam de ventilação mecânica e de suporte de oxigenação, mas não é a cura.”

mais rápidos e eficazes do que outros anti-inflamatórios e que a diferença entre eles é a dose e o período de ação do medicamento. “Temos alguns outros corticoides que também estão sendo utilizados no tratamento da covid-19 de maneira eficaz, é que esse estudo em específico testou a dexametasona.”

Ele ressalta que, por ser um hormônio, acaba descompensando o controle hormonal do corpo. “O estímulo que faz liberar um hormônio, libera outros também. Então o cortisol pode afetar o metabolismo da glicose, por exemplo, levando a um quadro de diabetes.”

Saiba mais: OMS destaca avanços em teste com dexametasona em casos graves

Além disso, pode causar úlceras, hemorragias digestivas e infecções generalizadas, devido a irritação das mucosas. “Quando usada por mais de sete dias, precisamos ir diminuindo a dose, se ela é suspensa de repente pode causar insuficiência suprarrenal.”

“São ótimas notícias e parabenizo o governo do Reino Unido, a Universidade de Oxford e os muitos hospitais e pacientes no Reino Unido que contribuíram para esse avanço científico que salvou vidas”, afirmou o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), em entrevista coletiva na terça-feira (16).

Leia mais: Covid-19: até 45% dos infectados são assintomáticos, diz estudo


*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah Giannini


Fonte dessa matéria:https://noticias.r7.com/saude

CURITIBA TEM A MENOR COBERTURA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE EM 10 ANOS


"Agentes em ação em 2017: de lá para cá, equipes foram reduzidas.| Foto: Cesar Brustolin/SMCS"

"Curitiba reduziu o número de agentes comunitários de saúde; agora eles fazem falta"

"Em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus, Curitiba tem o menor índice de cobertura populacional feita pelos agentes comunitários de saúde (ACS) dos últimos dez anos. De um pico de 34,8% registrado em 2011, o número desses profissionais atualmente cobre apenas 11,6% dos moradores, pelos dados disponíveis no Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (MS)."

"A tabela do ministério mostra informações relativas a abril, com 389 agentes de saúde em Curitiba, dado utilizado pela reportagem para permitir a comparação com outros locais – é o menor índice dentre as maiores cidades do Sul do Brasil. Porto Alegre aparece com cobertura de 25,9% da população e Florianópolis, com 39%."

"No início de maio, a capital paranaense contratou mais 143 profissionais. Mesmo assim, a cobertura populacional chega a apenas 15,9% – o maior percentual da gestão do prefeito Rafael Greca (DEM), mas abaixo do registrado em anos anteriores. O Ministério da Saúde considera o equivalente a 575 moradores por agente para definir o índice de cobertura."

"Segundo a demógrafa Marcia Castro, uma das chefes de departamento na Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, os agentes poderiam agir como “detetives Covid-19”, que rastreiam os casos positivos de coronavírus e agem para conter o avanço da transmissão. Ela falou da importância desse profissional em dois seminários promovidos pela Comissão Externa da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar ações de vigilância contra a Covid-19 e possíveis consequências para o Brasil. “Eu não consigo imaginar como nós podemos ter uma reabertura bem-sucedida, realmente evitando novas ondas, sem o papel do agente; sem termos rastreamentos de contatos”, afirmou em 2 de junho, participando de forma remota.

Em seminário anterior, realizado em 14 de maio, Marcia lamentou que o protocolo do Ministério da Saúde para a Covid-19 desconsidera o papel dos agentes no combate à pandemia. “A busca ativa e o rastreamento de contatos pelos agentes comunitários seriam críticos neste momento em que muitas cidades praticam algum tipo de distanciamento social, a fim de minimizar a contaminação entre grupos de risco e maximizar a detecção de indivíduos que possam ter sido expostos ao risco e possam ser transmissores. Isso contribuiria para reduzir a demanda dos serviços hospitalares, que já está acima da capacidade em várias cidades do Brasil”, disse ela à época. Ela citou a experiência de Boston, que tem usado voluntários nesse trabalho – no Brasil, também há organizações sem fins lucrativos que estão monitorando as condições de saúde da população mais vulnerável.

Gestões anteriores

Os maiores índices de cobertura dos últimos dez anos foram registrados quando Luciano Ducci (2010-2012), que é médico, chefiou o Executivo Municipal. Mas, naquela época, o cargo de agente comunitário de saúde era terceirizado. De 1984 a 2014, a prefeitura manteve convênio com o extinto Instituto Pró-Cidadania (IPCC), que contratava os agentes, além de prestar outros serviços para o município. Mas questionamentos contratuais posteriores culminaram com uma crise na instituição e rompimento de contrato.

Em 2014, foi sancionada lei criando a carreira de agente municipal de saúde, atendendo à Emenda Constitucional nº 51/2006. O texto aprovado pela Câmara Municipal previa a criação de 1.000 vagas e outras 200 vagas para agentes de combate às endemias em Curitiba. Entretanto, durante a gestão de Gustavo Fruet (2013-2016), foi mantida a parceria com o IPCC mesmo sem convênio, por meio de ressarcimento de despesas. Quando Greca assumiu, em 2017, só foram repassados os valores do salário líquido dos agentes. O IPCC acumulou uma série de dívidas que inviabilizaram sua atividade, e a prefeitura acabou incorporando em seus quadros apenas 449 funcionários, que eram agentes comunitários de saúde antes da Emenda Constitucional de 2006.


Segundo a presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Paraná (Sindacs-PR), Ondna Rodrigues Macedo, a contratação que a prefeitura de Curitiba realizou em maio só ocorreu após um termo de ajustamento de conduta firmado com o Ministério Público do Trabalho. “A gente sabe do nosso potencial, que poderia ser melhor aproveitado. Neste final de semana estamos debruçados para fazer um documento com várias entidades do Brasil inteiro, para a gente mandar para a Câmara dos Deputados e mostrar o que o agente de saúde pode contribuir a mais neste momento”, afirmou.

No dia-a-dia os agentes também têm grande importância, levando informações básicas de saúde, como a importância da vacinação. Até alguns anos atrás, era feita pelo menos uma visita ao domicílio de recém-nascidos – independentemente se o parto ocorreu em hospital particular ou se o endereço era de área nobre da cidade – para que um profissional explicasse sobre amamentação, importância de manter ambientes ventilados e cuidados básicos. Nos últimos anos, esse serviço deixou de ser feito.

“É até difícil citar um local que tem número de agentes de saúde adequado. Mas depende do gestor. Aquele que sabe da importância valoriza muito o trabalho. Mas agora veio essa pandemia e está mostrando a falta que faz o agente de saúde”, opinou Ondna."


“Agentes precisam se desdobrar em áreas populosas”

O médico de família Francisco Carlos Mouzinho de Oliveira, que é professor na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e também atua em uma unidade de saúde em Curitiba, relatou à Gazeta do Povo o impacto que a redução do número de ACS provocou no programa de Atenção Básica.

“A despeito de toda importância que esses profissionais têm, diminuiu mesmo o número de agentes, e isso repercute muito mal dentro da unidade de saúde. O tamanho da área para acompanhar ficou muito grande. Aquilo que era o grande encanto que era conhecer perfeitamente as pessoas com quem lida se perde um pouco. Onde atuo, a equipe é em número adequado, mas sei por colegas casos em que os agentes precisam se desdobrar por áreas populosas”, afirmou. Segundo ele, os agentes são fundamentais para a estratégia Saúde da Família, e a sociedade precisa debater mais sobre o assunto.



Prefeitura: "sem prejuízo à população"  

Em nota enviada à Gazeta do Povo na quarta-feira (10), a prefeitura afirmou que segue “as recomendações do Ministério da Saúde para adequações do agente comunitário de saúde frente a situação epidemiológica da Covid-19” e que no momento não há previsão de novas contratações. A prefeitura ressaltou as medidas que vêm tomando para organizar o fluxo de atendimento nas unidades de saúde durante a pandemia, e que mesmo com a emergência sanitária não houve prejuízo nos serviços de Atenção Básica prestados à população.


Cobertura menor

A cobertura populacional atual dos agentes comunitários em Curitiba está no menor nível dos últimos dez anos:


Porcentagem da população coberta, em abril de cada ano"

Fonte dessa matéria:https://www.gazetadopovo.com.br/parana


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terça-feira, 16 de junho de 2020

O carro fumacê está fazendo a sua parte e você já fez a sua?

Foto:reprodução/internet

Várias prefeituras, por meio de suas secretarias municipais de saúde e setores de endemias dos municípios, aliadas com as secretarias estaduais de saúde estão realizando nos municípios do país a pulverização com o fumacê como medida emergencial e importante, que visa principalmente eliminar os focos do mosquito Aedes nas localidades onde há maior incidência predial do inseto. 

A utilização do carro fumacê é uma medida complementar no combate ao mosquito Aedes aegypti, mas a incidência das doenças só poderá diminuir de forma significativa se o morador fizer a sua parte, eliminando os focos do mosquito que normalmente são encontrados dentro da sua casa.

portanto, o ideal é que a população se conscientize e siga as seguintes orientações:

• Tampe os tonéis e caixas d’água;

• Mantenha as calhas sempre limpas e com uma bom desnível para evitar acúmulo de água ;

• Deixe garrafas sempre viradas, com a boca para baixo;

• Manter lixeiras bem tampadas;

• Deixar os ralos limpos e com aplicação de tela;

• Limpe, semanalmente, ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

• Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

• Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

• Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;

• Limpe ralos e canaletas externas;

• Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;

• Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água,

• Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.


Fonte base do texto para essa matéria:http://www.jequie.ba.gov.br/noticias

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