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sábado, 31 de julho de 2021

Agente Comunitário de Saúde é assaltado durante o trabalho

 

Foto: Reprodução

Mais um Agente Comunitário de Saúde é vitima de violência durante o trabalho.

Infelizmente os casos de violência, envolvendo os Agente Comunitário de Saúde durante o trabalho não é um fato isolado.  O caso que descreveremos adiante, trata-se de mais um entre vários, ou seja, algo precisa ser feito para tornar fatos como esse recorrentes.

O criminoso apontou uma arma para a cabeça do servidor.

O assalto envolvendo o Agente de Saúde ocorreu na tarde de ontem (28), enquanto o trabalho era realizado na microárea de atuação do servidor, na Rua Das Garças, no bairro Carioca, em Três Lagoas.

Conforme descrição do agente, ele havia deixado um imóvel e resolveu fazer uma ligação, foi quando dois meliantes em uma motocicleta se aproximaram, sem dúvida alguma, com a pretensão determinada.

Após a aproximação, o garupa sacou uma arma com dois canos, tipo garrucha e anunciou o assalto. Ele ordenou que a vítima entregasse o celular. 

Após o assalto, os criminosos deixaram fugiram do local, rumo ao bairro São João. Após o fato descrito, o ACS repassou as características dos criminosos à polícia.

A ocorrência foi registrada na Depac - Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do município de Três Lagoas.


Fonte: cnoticia.com.br

sexta-feira, 30 de julho de 2021

ACS e ACE ganham ação na justiça e serão indenizados com valores de quase 6.000,00 referente ao retroativo do piso salarial nacional da categoria

 

Após ação judicial movida pelo Sindsaúde-GO, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate a Endemias (ACE) do Município de Morrinhos serão indenizados com valores referentes ao retroativo do piso nacional da categoria.

A maioria aguada a expedição do alvará de pagamento para embolsar uma quantia de aproximadamente R$ 6 mil. Quase 50 agentes serão beneficiados com a decisão judicial. 

Em 2015, o Sindicato foi à Justiça para cobrar do município as medidas necessárias para aplicação da Lei Federal 12.994/2014 que fixou o piso salarial dos ACS e ACE em R$1.014 e assegurar o pagamento do retroativo.

À época, a prefeitura vinha alegando o não cumprimento do piso nacional se dava por dificuldades de caixa, nunca comprovadas documentalmente, e pela necessidade de atender a Lei de Responsabilidade Fiscal.

GoiâniaAção semelhante também impetrada pelo Sindsaúde, assegurou o mesmo direito aos ACS e ACE do Município de Goiânia. A prefeitura só atendeu a reivindicação após ação judicial. Até o momento o Sindicato conseguiu que mais de R$ 4 milhões fossem pagos aos trabalhadores.

“A conquista do piso nacional dos agentes não foi uma luta fácil e por isso, é dever da gestão respeitá-la. Felizmente, conseguimos reparar o prejuízo e garantir a correção dessa injustiça”, lembrou o diretor de Organização Política e de Base do Sindsaúde, Erivânio Herculano.


quarta-feira, 28 de julho de 2021

Publicado hoje(28/07/21): resultado final após prorrogação com a lista dos municípios a nível nacional que aderiram ao Curso Técnico dos ACS/ACE


Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil!

Foi publicado hoje(28/07/21) o resultado final com a lista dos municípios a nível nacional que aderiram ao Curso Técnico dos ACS/ACE após prorrogação do prazo para adesão ao mesmo. 

Veja abaixo a publicação na íntegra e seu anexo com o nome dos municípios que aderiram.


Ministério da Saúde 

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação

 na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde 


RESULTADO FINAL DO EDITAL No 1, DE 28/04/2021 - APÓS PRORROGAÇÃO.


A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), por meio do

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES), com base no item 8.4 do Edital

No 1, de 28 de abril de 2021, torna público o resultado final da chamada pública do

processo de adesão do Distrito Federal, dos estados e dos municípios ao Programa Saúde

com Agente, que ofertará os cursos “Técnico em Agente Comunitário de Saúde” e

“Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias”.


28 de julho de 2021

LISTA DOS MUNICÍPIOS:

CLIQUE AQUI PARA VER O ANEXO COM A LISTA DE MUNICÍPIOS QUE ADERIRAM AO CURSO TÉCNICO E FAZER O DOWNLOAD DA LISTA. 

Por que alguns municípios compram fardamento, EPI's, moto, bicicleta, tablet para os ACS/ACE e outros não?


Uma das diversas dúvidas que os Agente Comunitário da Saúde e Agente de Combate a Endemias possuem, em relação a responsabilidade dos municípios para com tais categorias, é a discrepância (grande diferença) entre a forma como determinadas municipalidade assumem a responsabilidade com os agentes. Algumas prefeituras regulamente fornecem os EPI's - Equipamentos de Proteção Individual, fornecem equipamento de trabalho e assistência para que funcionem adequadamente, ainda há os que fornecem moto ou bicicleta para ajudar no deslocamento dos ACS/ACE, contudo, há os que nem mesmo trocam o fardamento dos profissionais. Por que essa diferença? 

Cumprindo o dever legal

Todos precisam saber que nenhum gestor municipal, quer prefeitos ou secretários de saúde compram fardamento, EPI's, moto, bicicleta, tablet  para os ACS/ACE porque são bonzinhos, mas, porque existe recurso para tal finalidade, além disso, a legislação os obriga a assumir tais responsabilidades. 
Por outro lado, quando as prefeituras recebem os recursos e não os aplicam com responsabilidade e compromisso, sem dúvida alguma, ela passa a correr o risco de responder pela negligência.

Repasse de recursos federais

Com a devida regularidade o FNS - Fundo Nacional de Saúde repassa aos municípios os recursos necessários para que o SUS - Sistema Único de Saúde funcione na ponta. Estes recursos devem possibilitar que as demandas em saúde, seja atendidas convenientemente, contudo, a gestão financeira é administrada pelo poder executivo, ou seja, os prefeitos são os principais responsáveis pela administração de cada centavo recebido. 

Na prática, qual a responsabilidade da Prefeitura?

A Prefeitura é o principal órgão responsável pela área da saúde. O prefeito e a equipe de gestão dos serviços, pela Secretaria Municipal de Saúde, que são os responsáveis pelas ações e serviços de saúde naquele local. Logo, tanto a criação de políticas públicas municipais como a aplicação de políticas nacionais e estaduais devem ser feitas pela equipe do município.

O planejamento de ações no Sistema Único de Saúde em âmbito local dependerá de recursos federais, contudo, também do próprios do município (mínimo de 15% de sua receita), além dos repassados pelo estado.

Qual a responsabilidade do Governo dos Estados?

Aos governos estaduais está atribuída a gestão das políticas públicas estaduais por meio de uma secretaria. Com esse meio, devem criar suas próprias políticas de saúde, assim como apoiar a execução de políticas nacionais e municipais, utilizando seus próprios recursos – mínimo de 12% da receita. Devem, também, coordenar as ações do SUS em todo o estado e fazer o repasse de recursos da União aos municípios, de acordo com os que tiverem maior ou menor demanda.

Qual a responsabilidade do Governo Federal?

Como o Governo Federal é o órgão que mais arrecada impostos, ele é o principal responsável por financiar a saúde em todo o país. Porém, não tem a responsabilidade maior da prestação de serviços de saúde. O dinheiro pode ficar nos cofres da União para cobrir seus gastos e também ser repassado aos municípios estados – que então passará aos municípios, os maiores responsáveis por botar em prática as políticas da área da saúde

O órgão que faz a gestão da saúde em âmbito nacional é o Ministério da Saúde, que faz estudos e planeja a implantação de políticas nacionais de saúde. O Ministério da Saúde também é responsável pela criação de normas, avaliação, fiscalização e controle das ações do SUS em todo o país.

terça-feira, 27 de julho de 2021

CONACS participou do projeto da ANESP e Observatório contra Covid "Oficina com ACS" veja o (vídeo completo)

Foto: Ilda Angélica CONACS participando da oficina com ACS (26/07/21)
Projeto da ANESP e Observatório contra a Covid.

Olá colegas ACS e ACE de todo Brasil!

A ANESP e o Observatório Covid-19 BR realizou segunda-feira(26/07/21) às 18h, uma oficina para orientar agentes comunitários de saúde(ACS) no combate à covid-19. 
A oficina faz parte das iniciativas da campanha #InformarPrevenirSalvar, lançada em junho por ANESP e Observatório Covid-19 BR. O evento foi aberto e foi transmitido pelo Youtube e Facebook da ANESP.


Participaram do evento: Claudio Maierovitch (EPPGG e epidemiologista), Márcia Castro (cientista e professora da Faculdade de Saúde Pública de Harvard), Vítor Mori (pós-doutorando e pesquisador na Universidade de Vermont), Gabriela Lotta (professora e pesquisadora da FGV) e Michele Fernandez (professora e pesquisadora da UnB).

Fonte dessa matéria:anesp.org.br

Assistam abaixo o Vídeo completo da oficina com ACS no Projeto da ANESP e Observatório contra a Covid.


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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Governo anuncia recursos para ampliação de equipes de saúde e credenciamento de novos ACS

 

O Ministério da Saúde anunciou no dia 21/07 a disponibilização de recursos para a ampliação de equipes e de profissionais de saúde vinculados à atenção primária. O nome é dado à rede de acompanhamento e atendimento formada, por exemplo, pelos postos de saúde e pelas equipes de saúde da família.

De acordo com o ministério, serão liberadas verbas para contratação de 13.415 agentes comunitários de saúde, 1.791 equipes de saúde bucal, 3.374 equipes de saúde da família e 2.477 equipes de atenção primária.

A entrada em atuação dos profissionais, contudo, depende dos municípios. Esses precisam atender às exigências do ministério para receber os recursos e viabilizar a contratação dos novos profissionais.

“O Ministério da Saúde está se comprometendo a custear, mas o município precisa implantar. Os recursos começam a ser repassados a partir do momento que as equipes são de fato implantadas. Em alguns casos, os municípios já estavam fazendo e agora entramos com os recursos”, declarou o secretário de Atenção Primária a Saúde do Ministério, Raphael Câmara.

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia

sexta-feira, 23 de julho de 2021

ACS concede entrevista a SAPS(Secretaria de Atenção Primária a Saúde) e mostra a importância do trabalho realizado pela categoria junto às comunidades

 

"Profissional ACS é o elo entre o cidadão e a UBS". 

Na prática, o trabalho do ACS vai muito além da "frase" acima, sendo que o alcance de suas funções depende, também, dos gestores. E com a pandemia, a importância do profissional para a sociedade ficou muito mais evidente. Quem explica melhor tudo isso é Altivani Leite de Souza, que trabalha como agente comunitário de saúde no município sul-matogrossense de Paranaíba há 21 anos e topou compartilhar com a Saps suas experiências e reflexões. Conheça detalhes desse trabalho na entrevista com o ACS paranaibense Altivani Leite de Souza Confira a entrevista abaixo: 

O que faz um agente comunitário de saúde? 

"O ACS trabalha com informações na área. Por exemplo: orienta mulheres sobre o parto, explicando que o parto normal é mais seguro; estimula o pré-natal e o teste rápido, para evitar a sífilis congênita, além do teste do pezinho; faz palestras nas escolas, ensina sobre a importância do uso de preservativos, de como cuidar da casa para não proliferar o mosquito da dengue e reduzir os casos de leishmaniose, etc. Nosso trabalho engloba, também, a busca ativa de pacientes e o apoio a comunidades vulneráveis e discriminadas, como prevê a Lei nº 13.595". 

Qual a importância desse profissional para a APS?

É necessário enxergar todas as dimensões da Atenção Primária, que vão além da parte ambulatorial, inclusive para dialogar com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). O agente comunitário trabalha com dois alicerces práticos, que são a promoção e a prevenção da saúde, o que não era o foco antes da Constituição de 1988. A mudança no conceito de saúde após a criação do SUS pretende, como a gente diz, o completo bem-estar físico, social e mental, sendo o ACS extremamente necessário para essa construção.

Quais são os principais desafios enfrentados pelos ACS no dia a dia?

O agente comunitário de saúde é visto por boa parte da população e até mesmo por alguns gestores como um “faz tudo” dentro da unidade de saúde: o entregador de receitas, encaminhamentos e medicamentos, o substituto da portaria e aquele que pode atender o telefone. Porém, essa visão é limitada. É claro que se o paciente não tem condições de ir até o posto, a gente leva o que ele precisar em casa, mas não é só isso. O agente que é colocado para cumprir apenas esse tipo de função, sendo que parte delas nem competem a ele, não está utilizando todo o seu conhecimento e não está sendo bem aproveitado pela unidade. Além disso, para que o profissional seja valorizado, também é necessário tomar cuidado com o excesso de carga de trabalho. O ACS não é descartável.

No contexto da pandemia, qual é o papel do ACS?

Nós fazemos a busca ativa das pessoas para a vacinação, combatendo, inclusive, notícias falsas, que desestimulam e criam medo das vacinas, principalmente na população mais carente de informação. Então, cuidamos desse fluxo, organizando as chamadas de pacientes para vacinar, já que temos acesso aos telefones das pessoas da área e aos horários em que elas são encontradas, para chamá-las nos momentos adequados. Nenhum outro profissional tem todas essas informações à mão. No pós-covid, o ACS também é fundamental para identificar pessoas e sequelas, principalmente as que não conseguem se locomover até a unidade, e dependem do nosso trabalho. Além das consequências próprias da doença, também identificamos famílias em condição de vulnerabilidade social e casos de fome. Para que tudo isso se concretize com qualidade, as gestões precisam fazer um bom aproveitamento do ACS, deixando-o o máximo de tempo possível em campo e compreendendo a importância do profissional na detecção de dados relevantes para a saúde do município, como os impactos reais da doença nas localidades - porque cada município tem uma realidade e consequências diversas. Naqueles que já tinham certa dificuldade com relação a emprego e renda, por exemplo, a covid-19 provavelmente afetou mais a população. Com relação aos que morreram pela doença, é importante ter uma perspectiva de quem são essas pessoas, onde estão essas famílias e como estão lidando com isso. Com um bom direcionamento do ACS, é possível trazer esses dados para as unidades de saúde e, assim, estruturar a APS de acordo com essas informações.

Como o trabalho do ACS pode ser ainda melhor e beneficiar mais os brasileiros?

Primeiramente, investindo cada vez mais na Atenção Primária, que é a porta de entrada do cidadão no SUS, e deve ser tratada por toda a sociedade com a devida importância. Depois, incentivando gestões participativas, que entendam o potencial e o papel do agente comunitário nos territórios e tenham uma visão para além das atividades ambulatoriais. E como a covid-19 ainda é uma realidade, ressalto a importância do cuidado contínuo com a segurança sanitária dos ACS, pois antes de estar nos hospitais e nas unidades de saúde, o vírus circula nos bairros e comunidades, onde nós estamos.


Fonte: - Autor(es): - aps.saude.gov.br/noticia

Durante coletiva de anúncio da portaria 44/21 que credenciou 13.415 novos ACS em todo Brasil secretário da APS destaca o trabalho desses profissionais da saúde

 

A portaria n° 44, publicada na última quarta-feira (21/07/21) no Diário Oficial da União, credenciou 13.415 novos agentes comunitários de saúde (ACS) no Brasil. A medida, que abrange 929 municípios e atende uma demanda de gestores, terá um impacto orçamentário de R$ 124 milhões em 2021 e de R$ 270 milhões em 2022. Isso demonstra o reconhecimento do Ministério da Saúde a esses profissionais, tão importantes para o bom funcionamento da Atenção Primária (APS) no Brasil.

Durante a coletiva de anúncio da portaria, o secretário da APS, Raphael Câmara, destacou a atuação dos agentes, e comentou que eles “têm um papel fundamental” para a saúde. Eles compõem as equipes das unidades básicas de saúde (UBS), que seguem, hoje, um modelo de atenção fundamentado na assistência multiprofissional em saúde da família. Nesse contexto, é o ACS o responsável por fazer visitas domiciliares e buscar agravos na área onde trabalha, reportando à UBS de referência.

Na prática, o trabalho do ACS vai muito além do “resumo” acima, sendo que o alcance de suas funções depende, também, dos gestores. E com a pandemia, a importância do profissional para a sociedade ficou muito mais evidente. 


quarta-feira, 21 de julho de 2021

Publicada portaria que Credencia Municípios e DF a fazerem jus a transferência dos incentivos financeiros federais de custeio referentes às equipes de SF e equipes - AP.

 

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 21/07/2021 | Edição: 136 | Seção: 1 | Página: 387

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria de Atenção Primária à Saúde

PORTARIA Nº 45, DE 20 DE JULHO DE 2021

Credencia Municípios e Distrito Federal a fazerem jus a transferência dos incentivos financeiros federais de custeio referentes às equipes de Saúde da Família - eSF e equipes de Atenção Primária - eAP.

O SECRETÁRIO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 18 do Decreto nº 9.795, de 17 de maio de 2019, e

Considerando o Anexo XXII da Portaria de Consolidação GM/MS nº 2, de 28 de setembro de 2017, que dispõe sobre a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para organização da atenção básica;

Considerando a Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde; e

Considerando a Portaria de Consolidação SAPS/MS nº 1, de 2 de junho de 2021, que consolida as normas sobre Atenção Primária à Saúde, resolve:

Art. 1º Credenciar Municípios e Distrito Federal, conforme descrito nos Anexos I e II a esta Portaria, a fazerem jus a transferência dos incentivos financeiros federais de custeio referentes às equipes de Saúde da Família - eSF e equipes de Atenção Primária - eAP, com periodicidade da transferência mensal, caso não exista nenhuma irregularidade que motive a suspensão.

Parágrafo único. As transferências dos valores referentes às eSF e eAP credenciadas ocorrerão de acordo com o estabelecido pelos Títulos I e II da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre o financiamento e a transferência dos incentivos financeiros federais para custeio das ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde, bem como o normatizado pela Seção I, do Capítulo I, do Título I da Portaria de Consolidação SAPS/MS nº 1, de 2 de junho de 2021.

Art. 2º Os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar a Funcional Programática 10.301.5019.219A - Piso de Atenção Básica em Saúde, nos seguintes planos orçamentários PO - 0008 - Incentivo Financeiro da APS - Capitação Ponderada e PO - PO 0009 - Incentivo Financeiro da APS - Desempenho.

Art. 3º O Fundo Nacional de Saúde - FNS adotará as medidas necessárias para as transferências dos incentivos financeiros estabelecidos nesta Portaria aos respectivos Fundos de Saúde, em conformidade com os processos de pagamento instruídos.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RAPHAEL CÂMARA MEDEIROS PARENTE

ANEXO I

EQUIPES DE SAÚDE DE SAÚDE DA FAMÍLIA CREDENCIADAS, POR MUNICÍPIO E DISTRITO FEDERAL.CLIQUE AQUI PARA VER O ANEXO

PREVINE BRASIL Confira as Dicas de Ouro fornecidas pelo Presidente do SINDAS- RN


OLÁ COLEGAS ACS E ACE DE TODO BRASIL!

Vejam na matéria abaixo dicas importantes sobre o programa Previne Brasil.

Ilda Angélica Correia, diretora presidente da CONACS - Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, recebeu como convidado para o encontro virtual semanal Cosmo Mariz. Como diretor presidente do SINDAS-RN, Cosmo tem feito um ótimo trabalho no estado de atuação da entidade sindical que comanda. Entre os diversos sucessos da atuação do diretor e da diretoria que compõe a entidade sindical, os avanços quanto a garantia de repasse de recursos federais é um destaque que não há como ignorar. Inclusive, já compartilhamos diversas matérias no JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil dando destaque aos feitos resultantes da atuação do SINDAS-RN.

Dicas de ouro sobre o Previne

O Programa Previne Brasil foi instituído pelo Ministério da Saúde do Brasil, em 2019, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, na gestão de Luiz Henrique Mandetta como ministro da saúde. O Previne determinou alterações no financiamento de custeio da atenção primária à saúde no país, dentre outras questões.
Ao tratar sobre o tema, em primeiro lugar, Cosmo Mariz orientou a categoria para que, "quando for reivindicar o Previne Brasil, coloque que é 'uma gratificação com recurso do Previne e não a Gratificação do Previne.' Segundo o sindicalista, cometer esse equívoco, a nível de reunião com a gestão é algo que gera problema, quanto a tentativa de garantir o recurso. Ele comentou que, quando as pessoas falam no tema, geralmente afirmam: "eu quero o meu Previne ou eu quero a gratificação do Previne..."

Para falar numa linguagem mais acessível, Cosmo disse que o Previne é um bolo. E dentro do bolo tem os ingredientes, da mesma forma o Previne é o bolo de financiamento e, dentro dele, temos a captação ponderada (que é outro recurso), temos o pagamento por desempenho e temos os recursos para as ações estratégicas. Então, o que é desejado pela categoria de agentes comunitários de saúde é que se retire uma fatia de dentro do componente, do Previne, que é o desempenho para gratificar os profissionais como incentivo de desempenho individual. Isto, deve ocorrer do segundo competente, que é o Incentivo por Desempenho APS, disse Cosmo. Na verdade, este recurso é o antigo PMAQ - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, que sofreu uma nova formatação, conforme mudanças propostas pelo ex-ministro da Saúde Mandetta, comentou o sindicalista.

Fonte: cnoticia.com.br  

Confira no vídeo abaixo as dicas e orientações técnicas dadas por Cosmo Mariz:

Vídeo/reprodução: cnoticia.com.br

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terça-feira, 20 de julho de 2021

CONACS: Vídeo completo da Live Tema: Previne Brasil efeitos portaria 1534/21 e o descredenciamento dos ACS

Foto: Participantes da Live da CONACS (19/07/21)

OLÁ COLEGAS ACS E ACE DE TODO BRASIL !

VEJA ABAIXO O VÍDEO COMPLETO DA LIVE DA CONACS QUE FOI TRANSMITIDA NA PÁGINA OFICIAL DA ENTIDADE NO FACEBOOK SEGUNDA-FEIRA(19/07/21) ÀS 20:00 horas.

A LIVE CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE COSMO MARIZ(Presidente do SINDAS- RN), E TOBIAS ALBINO(Presidente do SINDIACSCER), E TEVE COMO MEDIADORA A PRESIDENTE DA CONACS ILDA ANGÉLICA. 

O TEMA DA LIVE DESSA SEGUNDA-FEIRA FOI: PREVINE BRASIL EFEITOS DA PORTARIA 1534/21 SOBRE O DESCREDENCIAMENTO DOS ACS.

SE VOCÊ POR ALGUM MOTIVO PERDEU A LIVE FIQUE TRANQUILO!
ASSISTA AGORA A ÍNTEGRA DA MESMA NO VÍDEO ABAIXO:

Vídeo/reprodução: facebook.com/CONACSOFICIAL COMPARTILHE AQUI

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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Dra. Elane Alves(FNARAS) esclarece qual será o Valor do Piso Salarial dos ACS/ACE em 2022


OLÁ COLEGAS ACS E ACE DE TODO BRASIL!

Após a Emenda do Reajuste do Piso Salarial ser aprovada na LDO, O FNARAS recebeu muitos questionamentos da categoria em relação a qual seria o valor do Piso Salarial Nacional em 2022.

Prontamente atenta a essa dúvida, que mostrou-se recorrente, Dra. Elane Alves Assessora Jurídica do FNARAS respondeu a esse questionamento como sempre faz de forma simples, objetiva e detalhada. 

Se você assim como eu está com dúvida sobre qual será o valor do Piso Salarial dos ACS/ACE em 2022 com a inclusão da emenda do reajuste do piso na LDO, Veja no vídeo abaixo o esclarecimento da Assessora Jurídica do FNARAS Doutora Elane Alves, e compartilhe essa postagem com toda a Categoria, para que mais colegas se mantenham informados de cada passo que está sendo dado na Luta por nossos direitos no Congresso Nacional.

Vídeo/reprodução: Facebook FNARAS

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domingo, 18 de julho de 2021

Nota Informativa: Vínculo dos ACS no âmbito do SUS – Transferência dos incentivos financeiros pela União

 

OLÁ COLEGAS ACS E ACE DE TODO BRASIL!

CONASEMS publicou nesta sexta-feira (16) Nota Informativa sobre o tipo de vínculo dos Agentes Comunitários de Saúde no âmbito do SUS, para fins de transferência dos incentivos financeiros pela União. A Nota Informativa foi construída com base na Nota Técnica publicada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) que especifica a legislação regulamentadora do exercício das atividades dos ACS.

Na Nota Informativa, o Conasems destaca uma série de pontos, sendo alguns deles:

– Atualmente, são considerados aptos para custeio, os ACS credenciados e cadastrados em equipes registradas no SCNES com os códigos 70 (eSF – Equipe de Saúde da Família), 76 (eAP – Equipe de Atenção Primária) e 73 (eCR – Equipe de Consultório na Rua);

– A carga horária semanal do profissional ACS para fins de recebimento de recursos financeiros federais é de 40 horas, independentemente da equipe ser eSF – Equipe de Saúde da Família), 76 (eAP – Equipe de Atenção Primária) ou 73 (eCR – Equipe de Consultório na Rua);

– Todo ACS em atuação deve registrar suas ações cotidianas no SISAB, conforme PORTARIA No 1.412, DE 10 DE JULHO DE 2013 que “Institui o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB)”, mas especificamente no que tange as Fichas de Cadastro Individual, Ficha de Cadastro Domiciliar e Fichas de Visitas Domiciliares;

Para ler a Nota Informativa do Conasems na íntegra CLIQUE AQUI



PONTO A PONTO FNARAS: Dra. Elane Alves esclarece porque de 36 emendas da LDO para reajuste do Piso dos ACS/ACE apenas 1 foi rejeitada

Foto: Participantes do Ponto a Ponto FNARAS(17.07.21)

OLÁ COLEGAS ACS E ACE DE TODO BRASIL!

O programa PONTO A PONTO produzido pelo FNARAS foi exibido na página oficial da entidade no Facebook nesse sábado(17.07.21) às 16:00 hs e teve como mediadora Dra.Elane Alves Assessora Jurídica do FNARAS, que revelou os bastidores do trabalho do realizado pelo FNARAS em Brasília, revelando para a categoria todas as dificuldades encontradas e as vitórias conquistadas durante a semana.

Participaram do Ponto a Ponto desse Sábado: Valda ACS(Presidente do FNARAS), Lurdinha ACS/Vereadora de Brejo Santo, Claúdia Almeida(kakau), Luís Claúdio(FENASCE), Emerson Gomes(Som do PT), Francisco Oliveira e Graciliano Gama.

Assista no Vídeo abaixo os esclarecimentos de Dra. Elane Alves, que explica porque das 36 emendas da LDO para o reajuste do Piso Salarial Nacional dos ACS/ACE, apenas 01 emenda foi rejeitada.

FNARAS, A Luta em que nos Une!

Vídeo/reprodução: Facebook FNARAS

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sábado, 17 de julho de 2021

HOMENAGEM AOS PARLAMENTARES QUE APRESENTARAM EMENDAS A LDO PARA O REAJUSTE DO PISO SALARIAL DOS ACS/ACE


OLÁ COLEGAS ACS E ACE DE TODO BRASIL!

VEJA NO VÍDEO ABAIXO UMA PEQUENA HOMENAGEM COM A RELAÇÃO DOS PARLAMENTARES QUE APRESENTARAM EMENDAS A LDO PARA GARANTIR O REAJUSTE DO PISO SALARIAL DOS ACS/ACE. 

VOCÊ SABIA?

QUE FORAM APRESENTADAS PELOS PARLAMENTARES REFERENTE AO REAJUSTE DO PISO SALARIAL NACIONAL DOS AGENTES DE SAÚDE(ACS/ACE) UM TOTAL DE 36 EMENDAS? E QUE DAS 36 EMENDAS APRESENTADAS 35 FORAM APROVADAS E INCLUIDAS NA LDO, E APENAS 01 EMENDA FOI REJEITADA?
EM OUTRA OPORTUNIDADE ESTAREI POSTANDO AQUI NO BLOG MAIS DETALHES SOBRE ESSE ASSUNTO.

NOSSOS AGRADECIMENTOS TAMBÉM A TODOS OS PARLAMENTARES QUE NÃO APRESENTARAM EMENDAS MAS QUE DERAM APOIO A NOSSA CAUSA.

MUITO OBRIGADO A TODOS!

Vídeo: Homenagem aos parlamentares que apresentaram emendas a LDO para o reajuste do Piso Salarial Nacional dos agentes de saúde(ACS/ACE)

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PONTO A PONTO FNARAS tire suas dúvidas com Dra. Elane Alves e convidados imperdível hoje(17/06/21) participe! Link na postagem


OLÁ COLEGAS ACS EACE DE TODO BRASIL!

Após a inclusão da emenda do reajuste do piso salarial para 2022 na LDO na última quinta-feira(15/07/21), surgiram muitos questionamentos a respeito desse e de outros assuntos de interesse da categoria. 

Pensando em esclarecer esses questionamentos para a categoria, o FNARAS estará realizando HOJE SÁBADO(17/07/21) às 16:00 horas na página oficial da entidade no Facebook  a Live PONTO A PONTO cujo como próprio nome sugere tem o objetivo de tentar esclarecer em detalhes tudo que está acontecendo e também fazer um resumo semanal dos trabalhos realizado pelo FNARAS em Brasília. 

Veja na foto abaixo mais detalhes sobre a Live PONTO A PONTO de hoje e os convidados que participarão da mesma. 



 

LIVE da CONACS segunda (19/07/21) Tema: Previne Brasil e os efeitos da portaria 1534/21(Descredenciamento dos ACS) PARTICIPE!

 

OLÁ COLEGAS ACS/ACE DE TODO BRASIL!

Na live da CONACS da próxima segunda feira 19/07/21, dois temas importantes serão discutidos:

1º O problema da Portaria 1534/21 que descredenciou vários agentes;
2º A Possibilidade e legalidade de pagar incentivo de desempenho com recursos do Previne Brasil.

Os convidados da nossa Live dessa segunda(19/07/21) serão:Tobias Albino(Presidente do SINDIACSCER) e Cosmo Mariz- (Presidente do SINDAS/RN) que Tem a honra de mais uma vez poder colaborar com  CONACS e ajudar milhares de ACE e ACS. 

Cosmo Mariz Desenvolveu o projeto de lei mais completo e justo, que garante um incentivo com recursos do PREVINE BRASIL. Mas atenção, projeto de lei por si só não opera milagre! vocês precisam entender o assunto, absorver os argumentos, e o mais importante ter o apoio do seu sindicato. 
Como diz Cosmo Mariz- Presidente do SINDAS/RN: "Informação é tudo".

CONTAMOS COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS ACS/ACE DO BRASIL!


A UNIÃO FAZ A FORÇA!




sexta-feira, 16 de julho de 2021

Presidente da Frente Parlamentar parabeniza os ACS/ACE pela aprovação da Emenda do (Reajuste do Piso na LDO)

Foto: Dr.Leonardo(Presidente da frente parlamentar em defesa dos ACS/ACE - 16/07/21)

OLÁ COLEGAS ACS/ACE DE TODO BRASIL!

Dr. Leonardo, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos ACS e ACE, fala sobre a aprovação da Emenda do Reajuste do Piso Salarial na LDO e parabeniza a categoria pela grande Mobilização e empenho, que foi essencial para essa conquista.

ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO A FALA DE DR.LEONARDO(presidente da Frente Parlamentar em defesa dos ACS/ACE).

FNARAS, A Luta que nos Une!

Vídeo/reprodução: Facebook FNARAS

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quinta-feira, 15 de julho de 2021

FNARAS/FENASCE: SEMANA HISTÓRICA PARA OS ACS/ACE! VEJA O RESUMO DOS TRABALHOS EM BRASÍLIA(15/07/21)

Foto: Integrantes do FNARAS e FENASCE em Brasília 

OLÁ COLEGAS ACS E ACE DE TODO BRASIL!

Após a inclusão da emenda que garante o reajuste do piso salarial da categoria(ACS/ACE) na LDO, Dra. Elane Alves e integrantes do FNARAS juntamente com Luís Claúdio da FENASCE, fizeram um resumo do que chamaram de "SEMANA HISTÓRICA" para a categoria, que mostrou mais uma vez toda sua força e rendeu mais uma vitória. 

"Encerramos nossa semana com a certeza de que a UNIÃO é o único caminho para se alcançar grandes conquistas".

FNARAS A LUTA QUE NOS UNE!

VEJA NO VÍDEO ABAIXO O VÍDEO COM A FALA DE Dra. ELANE (FNARAS) e LUÍS CLAÚDIO(FNASCE).
 
Vídeo/reprodução: Facebook FNARAS

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FNARAS URGENTE: Emenda que garante o reajuste do piso salarial ACS/ACE foi incluída no relatório da LDO

Foto: FNARAS E FENASCE em Brasília 15/07/21 

OLÁ COLEGAS ACS/ACE DE TODO BRASIL
NOTÍCIA URGENTE!!!

O FNARAS E FENASCE informa em primeira mão que Acaba de ser incluída no relatório da LDO as Emendas que a Categoria e as Entidades Nacionais UNIDAS protocolaram junto aos parlamentares, no qual desde terça-feira estão nessas articulações,essa é mais uma VITÓRIA DA CATEGORIA. Agora vai para o Plenário para ser votada no Plenário do Congresso.

 FNARAS, A luta que nos Une!

ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO A FALA DE DRA. ELANE ALVES SOBRE O ASSUNTO:

Vídeo/reprodução: Facebook FNARAS

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quarta-feira, 14 de julho de 2021

CONACS entrega a relator da LDO emenda protocolada que garantirá reajuste do piso salarial dos ACS/ACE

Foto/reprodução: CONACS reunião com Deputados em Brasília entregando emenda protocolada que garantirá o reajuste do piso salarial dos ACS/ACE ao relator da LDO Juscelino Filho DEM-MA .

OLÁ COLEGAS ACS E ACE DE TODO BRASIL!

Na tarde de hoje a CONACS em reunião com o relator da LDO deputado federal Juscelino Filho DEM-MA, acompanhada dos deputados Hildo Rocha presidente da frente parlamentar mista em defesa dos ACS e ACE, Valtenir Pereira e Welligton Prado entregando pessoalmente a emenda já protocolada que garantirá o reajuste do piso salarial nacional dos ACS e ACE para o próximo ano. É a CONACS em ação!!!!

ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO O MOMENTO QUE A CONACS ENTREGA A EMENDA  PROTOCOLADA AO RELATOR DA LDO.

Vídeo/reprodução: facebook.com/CONACSOFICIAL

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Presidente da Frente Parlamentar apresenta LDO para garantir reajuste do Piso Salarial Nacional dos ACS/ACE

 Foto/Reprodução: Presidente da Frente Parlamentar e representantes dos ACS/ACE

Representantes da Associação FNARAS acompanharam o pronunciamento sobre a apresentação do referido texto. 

A iniciativa do Deputado Federal Dr. Leonardo Ribeiro Albuquerque, presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, que apresentou uma Emenda de Texto na LDO que deverá garantir o REAJUSTE DO PISO SALARIAL NACIONAL tem até amanhã ao meio dia para ser apresentada à Comissão Mista do Orçamento. Tal procedimento visa garantir o Orçamento para Pagamento do Piso, considerado a aprovação da PEC 22.

A PEC 22 é a única proposta de iniciativa da categoria que pode garantir o Reajuste do Piso Nacional. Se tudo ocorrer como o previsto, o piso que ainda se encontra congelado, será reajustado em valor aceitável.

É importante lembrar que a atualização do Piso, ocorrida em 2018, serviu apenas para oxigenar o sofrimento dos ACS/ACE. Mesmo decorrido 7 anos, após a criação do Piso, infelizmente, ele continua congelado. O que deverá mudar com a PEC 22.

Confira no vídeo abaixo o pronunciamento do Dep. Dr. Leonardo:

Vídeo/reprodução: FNARAS Facebook

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Fonte texto dessa matéria: cnoticia.com.br

JH mostra Agentes de Saúde do Rio na buscativa de pessoas para tomar 2° dose da vacina contra a Covid-19

Foto: Maju Coutinho apresentadora do JH da Rede Globo(12/07/21)

OLÁ COLEGAS ACS E ACE DE TODO BRASIL!

Em matéria exibida na edição dessa segunda-feira(12/07/21), o Jornal Hoje da Rede globo mostrou  a estratégia montada pela Prefeitura do Rio de Janeiro que está usando o trabalho e conhecimento dos Agentes de Saúde na buscativa daquelas pessoas que tomaram apenas a primeira dose da vacina contra covid-19 mas não retornaram para completar a imunização tomando a 2º dose da mesma.

Assista o Vídeo abaixo e veja a matéria completa que foi exibida na edição do JH de 12/07/21.

Vídeo/reprodução: globoplay.globo.com

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terça-feira, 13 de julho de 2021

Programa Saúde com Agente e formação técnica dos ACS/ACE tem apoio de entidades representativas das categorias, mas sofre críticas de instituições formadoras do SUS

Foto: Acerto EPSJV/Fiocruz

De um lado, há quem comemore que uma reivindicação antiga dos trabalhadores da saúde está se tornando realidade. De outro, tem quem acredite que essa conquista seja apenas aparente, resultado de uma descaracterização daquilo por que se lutava. O objeto da polêmica é o Programa Saúde com Agente, que prevê a formação técnica de 286 mil agentes comunitários de saúde (ACS) e 95 mil agentes de combate a endemias (ACE) em todo o Brasil, sob coordenação do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems). “Tanto os ACS quanto os ACE são trabalhadores de extrema relevância, que existem exclusivamente no Sistema Único de Saúde. Por isso, nós sempre estivemos ao lado da luta histórica dessas categorias contra a precarização do trabalho e entendemos que é dever do Estado oferecer a elas uma formação técnica de qualidade”, destaca Mariana Nogueira, professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fiocruz.

A forma: território a distância?

Um primeiro ‘pomo da discórdia’ é o fato de os cursos, de 1.280 horas, darem um peso muito maior aos momentos de dispersão – quando os alunos não estão juntos em aula – do que aos de concentração. Segundo Cristiane Pantaleão, vice-presidente do Conasems, das cerca de 30 horas semanais de formação, duas ou três serão teóricas, realizadas pela televisão, nas próprias unidades de saúde. Somando-se às atividades que os educandos vão desenvolver no Ambiente Virtual de Aprendizagem, pelos seus cálculos vai-se chegar a “uns 20%” de conteúdos não-práticos, inteiramente ministrados no formato de Educação a Distância (EaD). Todo o resto da formação – em torno de 80%, de acordo com a gestora – será composto por atividades práticas, sem “atrapalhar a rotina diária de trabalho dos agentes”, como destaca a representante do Conasems.

Mas se a maior parte da carga horária do curso coincide com a própria rotina dos profissionais, como identificar o que é formação e o que é trabalho? “A diferença é que eles vão estar fazendo o desenvolvimento das atividades de maneira ordenada, conduzida, orientada por um material. Hoje, muitos agentes ainda não sabem como fazer o planejamento da visita da semana, a forma de abordagem familiar, a questão da legislação do Sistema Único de Saúde...”, explica Pantaleão, ressaltando ainda que “o preceptor vai apoiar os agentes durante as aulas práticas”. Já Mariana Nogueira, que é também uma das coordenadoras do curso técnico de ACS que a EPSJV/Fiocruz desenvolve há 12 anos, considera esse desenho falho e avalia que mesmo o acompanhamento dos educandos é inviável com a limitação de um preceptor para grupos de até 25 alunos, como prevê o edital do programa. “Como um preceptor somente vai acompanhar 25 ACS se são de equipes diferentes, atuando em territórios e micro-áreas distintas?”, questiona.

A diretora da Escola de Saúde Pública do Ceará, estado que foi pioneiro na formação dos ACS, também critica o desenho do curso. “Sabemos que a formação técnica em saúde não deve ser realizada a distância. Principalmente a capacitação dos ACS e 

ACE, que executam um trabalho em equipe, territorializado, que precisa ser acompanhado de perto, como parte da sua formação”, argumenta, completando: “Os profissionais precisam ter momentos de estudo fora do trabalho”. Para Nogueira, isso é importante não apenas para que eles tenham tempo de “se concentrar nos debates” mas também para que possam compartilhar eventuais opressões que marquem seu processo de trabalho. Falando especificamente da área de vigilância, Maurício Monken, também da EPSJV/Fiocruz, até considera “factível” uma formação técnica de ACE com 20% de aulas não-presenciais, mas não como está proposto no programa. “É preciso sempre ter sala de aula presencial para trazer as informações, sistematizar, analisar, compartilhar”, avalia.

Embora comemorem e apoiem a realização de uma demanda tão antiga, as entidades representativas desses trabalhadores se dividem na avaliação do resultado. “Não foi o curso que nós sonhávamos. A gente queria que fosse 100% presencial, por entender que o aproveitamento seria mil vezes melhor. Todavia, não conseguimos”, diz Fernando Cândido, vice-presidente da Federação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias (Fenasce), que representa as duas categorias. Já a Confederação Nacional dos ACS (Conacs) defende integralmente a proposta. “Esse desenho ficou bom porque o processo de trabalho será a sala de aula”, diz João Bosco, vice-presidente da entidade.  O argumento é que, precisando fazer a formação e “o serviço”, os agentes acabariam tendo que “trabalhar duas vezes”. “Então casou perfeitamente”, conclui.

Historicamente, esse tipo de tensão entre as necessidades da gestão e de formação tem sido mediada pela larga experiência de integração ensino-serviço que caracteriza as Escolas Técnicas do SUS (ETSUS) . “As ETSUS, que são vocacionadas para se dedicar à formação dos trabalhadores técnicos da saúde, têm a dinâmica e uma estrutura de desenvolvimento formativo descentralizado. Elas têm salas de aula descentralizadas, então podem capilarizar uma formação sem necessariamente utilizar a educação a distância”, lembra Marcia Valéria Morosini, professora-pesquisadora da EPSJV/Fiocruz. “Entendo o recurso de EaD como algo que pode complementar outras situações de ensino quando isso se faz necessário. Mas, no Programa Saúde com Agente, a EaD está colocada, a priori, como uma escolha pedagógica”, critica.

Quem faz a formação?

A (não) participação das Escolas Técnicas do SUS nesse processo, aliás, é um capítulo à parte nessa polêmica. Em nota pública produzida ainda em dezembro de 2020, a Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS) – que engloba 41 instituições vinculadas, em sua maioria, às secretarias estaduais de saúde – denunciou que o Programa contraria a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, segundo a qual a formação de nível técnico no âmbito do SUS deve ser feita “preferencialmente” pelas ETSUS.

Funcionou assim: primeiro, foi aberto um edital de adesão voltado para os gestores e, na sequência, o Conasems lançou um processo seletivo para contratar “entidade educacional para a prestação de serviços de execução de iniciativas educacionais em um sistema híbrido de ensino, com o desenvolvimento de atividades presenciais e a distância”. Puderam disputar instituições públicas ou privadas, não necessariamente ‘especializadas’ no segmento da educação profissional. Eram exigências, no entanto, a atuação no eixo tecnológico de saúde e ambiente, estabelecido pelo Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, além de experiência na realização de cursos técnicos e em EaD na área de saúde.

Com isso, o Programa não apenas não priorizou as ETSUS, como acabou mesmo inviabilizando que a maioria delas pudesse concorrer. “A Escola de Saúde Pública do Ceará pretendia se disponibilizar como instituição formadora do Programa Saúde com Agente por entender que esse é o seu papel como escola do SUS e para o SUS. O Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde é um dos nossos mais antigos e abrangentes, no que se refere à formação técnica de nível médio, pública e de qualidade no estado. No entanto, percebemos que, assim como as outras Escolas Técnicas do SUS, não temos autorização no Ministério da Educação para a certificação na modalidade EaD. Logo, [as ETSUS] não preenchem os requisitos propostos e não estão aptas para realizar esse cadastro e participar desta concorrência”, lamenta Geni Carmem. A Fenasce faz coro: “Nós temos as Escolas Técnicas do SUS como parceiras e pioneiras dessa formação, então seria importante tê-las [no Programa]. Sentimos muito isso”, diz Fernando Cândido.

Perguntada sobre a não-participação das ETSUS no Programa, a vice-presidente do Conasems respondeu que “não houve alguma questão para não priorizá-las” e sugeriu que esse questionamento fosse feito ao Ministério da Saúde. “O Programa Saúde com Agente foi concebido para fortalecer a política de atenção básica do SUS, por meio da formação ampla dos agentes de saúde de todos os municípios brasileiros que aderissem ao referido Programa. Outro ponto relevante na elaboração do Saúde com Agente é que ele foi desenhado de forma a atender o princípio constitucional da economicidade, considerando orçamento disponibilizado e o menor custo possível”, diz a resposta da Pasta, enviada pela assessoria de imprensa, sem fazer referência à participação das ETSUS. No final de junho, o Conasems divulgou que a instituição selecionada para oferecer os dois cursos no país inteiro foi a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas a ata de julgamento informava que ainda seria necessária uma negociação de preço.

Em nova nota técnica publicada no final de maio, a RET-SUS nega que a escolha feita pelo Programa seja, de fato, ‘econômica’, já que desconsidera um conjunto de esforços e “milhões de reais em investimentos realizados pelo Ministério da Saúde na última década e meia” para a formação técnica desses profissionais. De acordo com a nota, mais de 400 mil agentes comunitários de saúde do país já cursaram nas ETSUS as 400 horas-aula referentes à primeira etapa da habilitação técnica, o que será completamente descartado pelo Programa.

A história que ficou para trás

Entender esse imbróglio exige recuperar um pouco da longa história de luta pela formação técnica desses trabalhadores. No caso dos ACE, o único programa nacional de formação financiado pelo Ministério da Saúde – com coordenação da EPSJV/Fiocruz e execução de várias ETSUS – foi o Proformar, organizado como um curso mais curto, de Formação Inicial e Continuada. Foi no âmbito do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps), que a Pasta decidiu construir um referencial curricular nacional para o curso técnico de vigilância em saúde, voltado para os ACE. Mas como esse foi um dos vários cursos desenvolvidos com recursos do Profaps e a decisão por qual formação desenvolver em cada município era tomada a partir das necessidades locais, isso não resultou numa formação técnica massiva nessa área.

Processo diferente aconteceu com os agentes comunitários de saúde. Isso porque, em 2004, numa parceria entre os ministérios da saúde e educação, que contou com a participação das ETSUS e de entidades representativas da categoria, foram construídos e publicados referenciais curriculares de um curso técnico que até então não existia. Na hora de executar, no entanto, a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que envolve a gestão das três esferas de governo, não autorizou que o MS financiasse o curso completo em todo o país.

Num documento de 2006, por exemplo, o Conasems defendeu que se mantivesse apenas “a formação básica e a continuidade da educação em serviço” para os ACS, considerando “que a formação técnica, apresentada pelo Ministério da Saúde, além de não ser compatível com a realidade e a necessidade de sua atuação, poderá dificultar o gerenciamento do PSF [Programa Saúde da Família] nos municípios”. Morosini, que participou da construção desses referenciais e estudou esse processo na sua dissertação de mestrado, lembra que eram dois os principais argumentos contrários à formação: o de que essa ampliação de escolaridade violaria o caráter comunitário dos agentes e o de que isso implicaria uma pressão sobre os gestores municipais por maiores salários.

Essa história, no entanto, parece ter se perdido com o tempo. “Quando o Ministério nos chamou agora para tratar dessa nova formação, coloquei que não era para ainda estarmos discutindo em 2019 formação técnica de agente comunitário de saúde e de endemias. Porque, em 2004, o Ministério começou o programa e não concluiu, mandou recursos para os estados, para as escolas públicas, e a gente até hoje não sabe o que foi”, reclama o vice-presidente da Conacs. “O erro nessa percepção foi o seguinte: quando houve o primeiro módulo lá atrás, das 400 horas como curso introdutório e depois o curso técnico, o primeiro era financiado pelo Ministério da Saúde, e os demais módulos eram [responsabilidade dos] municípios. Então, não foram as Escolas de Saúde Pública, não foram as Escolas Técnicas do SUS. Os municípios é que teriam que dar continuidade”, pondera Fernando Cândido.

Foto: Acervo EPSJV/Fiocruz

O fato é que, diante desse cenário, o financiamento se restringiu a um curso de 400 horas realizado pelas ETSUS em todo o território nacional. Mas, ainda que tivesse terminalidade como Formação Inicial e Continuada, ele foi realizado também como a primeira etapa de um itinerário formativo que poderia ser completado até atingir a habilitação técnica. Na prática, isso significa que os referenciais curriculares construídos naquele momento previam 1.200 horas-aula divididas em três etapas. Embora o financiamento massivo só acontecesse para a primeira, os municípios que quisessem poderiam oferecer, a qualquer tempo, com recursos próprios, outras 800 horas-aula, com as quais esses trabalhadores cumpririam todo o itinerário e se tornariam técnicos.

O problema é que essa era a primeira etapa de um curso que não existe mais. Isso porque, em 2020, os referenciais curriculares tanto do curso técnico de ACS quanto do de vigilância em saúde foram atualizados e, de acordo com o Ministério da Saúde, essa nova versão foi “a base” da matriz curricular que hoje integra o Saúde com Agente – já Monken e Nogueira, que participaram das oficinas de atualização dos referenciais, em 2019, como representantes da EPSJV/Fiocruz, não reconhecem o resultado daqueles debates no desenho curricular que hoje integra o Programa. Edilene Pereira aponta ainda um desrespeito à autonomia das instituições formadoras: “É importante ter uma orientação, por isso as diretrizes curriculares foram elaboradas. Porém, é atribuição das escolas construírem seus planos de curso de acordo com o contexto das necessidades sociais e políticas do seu território. No caso da proposta de formação apresentada por este Programa, a modalidade de ensino, o formato e a matriz curricular já estão todos definidos”, critica.

O fato é que, por se tratar de um conteúdo muito diferente dos referenciais originais, segundo explica o Conasems, não é possível qualquer aproveitamento de estudos anteriores. “Todos vão ter que começar do zero”, diz Pantaleão. E justifica: “O que se discutia de necessidade de saúde dez anos atrás é diferente do que se discute agora. Essa é uma formação nova, não é continuidade da anterior. E vem com um conteúdo muito rico, que realmente é atualizado”. A Conacs concorda: “Dentro dessas 1.280 horas-aula novas, tem atribuições específicas que ele precisa aprender, que lá na outra não tinha”, justifica Bosco.

Perguntado sobre o que motivou a decisão de descartar a etapa já cursada por tantos trabalhadores, o Ministério da Saúde respondeu, via assessoria de imprensa, que “o esforço do MS, do Conass e do Conasems é o de ofertar uma ação educacional única de cada curso técnico, para todos os municípios, visando à uniformidade metodológica aliada às características regionais, valorizando as vivências e os conhecimentos já construídos pelos agentes ao longo de sua trajetória profissional”. Mariana Nogueira lamenta: “Ao não reconhecer que já houve processos educativos consolidados, o programa desconsidera o histórico e o investimento, inclusive financeiro, dos gestores municipais nessa formação e o próprio trabalho das ETSUS. Além disso, desconsidera o esforço e a dedicação dos agentes comunitários de saúde que fizeram a primeira etapa”.

E que novidades são essas?

As alterações feitas nas diretrizes e na matriz curricular dos cursos técnicos de ACS e ACE que serão desenvolvidos no Programa Saúde com Agente são, também, reflexo de mudanças nas políticas de saúde. Tudo começou em maio de 2016 quando foram publicadas duas portarias – nº 958 e 959 – que mudavam a composição mínima da equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF), permitindo a substituição dos ACS por técnicos de enfermagem. Com a enérgica reação da categoria organizada, as medidas logo foram revogadas. Mas o medo de que isso se repetisse no futuro permaneceu. Foi quando as entidades representativas desses trabalhadores decidiram que era preciso cravar garantias na letra da legislação. O resultado foi a lei 13.595/2018, que alterava a 11.350, estabelecendo que a presença de ACS e ACE no SUS passava a ser “essencial e obrigatória”. Numa movimentação que, inicialmente, dividiu as categorias, houve também uma ampliação das atribuições desses profissionais, como mais uma forma de garantir sua importância na ESF. Desde então, aos ACS cabe, por exemplo, a aferição de temperatura e pressão arterial e a medição de glicemia capilar, sempre na visita domiciliar. E a conclusão do curso técnico é uma das condições para o desenvolvimento dessas atividades.

O Saúde com Agente vem, então, atender a uma obrigação legal. Mas existem outras influências. “Com a revisão da Política Nacional da Atenção Básica [Pnab], algumas atribuições foram incluídas na função dos agentes e entendemos a importância de torná-los técnicos para que eles as desenvolvessem de maneira mais qualificada. É uma questão até de segurança do profissional e do paciente”, justifica a vice-presidente do Conasems, referindo-se às modificações que ocorreram em 2017. Nem todo mundo, no entanto, entende essas mudanças como positivas. “Com a nova Pnab, as ações educativas [dos agentes] vão sendo submetidas aos objetivos assistenciais, a questões específicas ligadas a doenças”, lamenta Marcia Valéria Morosini, que acredita que essa “perspectiva biomédica” está fortalecida na matriz curricular do Programa, limitando as ações educativas dos agentes a doenças e agravos. Mas qual o problema desse recorte? “Se a visita domiciliar é muita prescrita, isso dificulta aquela atenção mais flutuante que o ACS tem e a capacidade de perceber determinadas coisas que estão mais relacionadas à interação subjetiva do que a uma doença específica”, explica Morosini, dando como exemplo questões de saúde mental relacionadas a condições de vida que remetem às determinações sociais da saúde e da doença.

Também com a nova Pnab ganhou força a defesa de mais integração entre o trabalho dos ACS e ACE, expressando uma maior proximidade entre a atenção básica e a vigilância. Na proposta curricular do Saúde com Agente, inclusive, a primeira etapa dos cursos é comum a esses dois profissionais. “Seria muito bom ter uma parte da formação comum às duas categorias, uma vez que elas atuam no campo, em diálogo constante com a população e, embora tenham processos de trabalho distintos, desenvolvem ações de educação, promoção e proteção à saúde. É bom que tenham em sua formação a compreensão do trabalho em saúde, as determinações sócio-históricas da estruturação dos sistemas de saúde, as políticas de saúde e educação no Brasil, bem como a organização e operacionalização do SUS”, elogia Edilene Pereira, também professora-pesquisadora da EPSJV/Fiocruz, ponderando, no entanto, que o debate do território está subsumido na proposta curricular “E o território é o que é transversal, o que faz a integração entre esses agentes”, concorda Monken.

O novo, o velho e a pandemia

Para a vice-presidente do Conasems, as mudanças na atuação desses profissionais – que devem se espelhar na formação – se justificam também com demandas trazidas pela pandemia. “A gente tem um [número] absurdo de pacientes crônicos e vai ter que intensificar o monitoramento, [pessoas] que passaram muito tempo em casa sem apoio, além da situação dos pacientes pós Covid, que já estão tendo alterações com sérias consequências. Precisamos de uma intervenção mais eficiente nesse momento”, diz Pantaleão.

Nogueira e Monken, de outro lado, não classificam propriamente como novidades os desafios que a pandemia tem colocado para esses trabalhadores e, de forma geral, para a atenção básica e a vigilância em saúde. Na avaliação da coordenadora do curso técnico de ACS da EPSJV/Fiocruz, a pandemia tem reforçado exatamente a necessidade das ações educativas que ela considera esvaziadas na matriz curricular do Programa. “O que se está demonstrando na conjuntura pandêmica é a importância de um trabalho que fortaleça as ações territorializadas para levantamento dos indicadores sociais, sanitários e epidemiológicos do território em relação ao novo coronavírus, como também da disseminação de informações científicas fidedignas sobre a importância da vacina e as medidas de proteção necessárias a serem realizadas para diminuição da possibilidade de contágio”, diz. Monken tem avaliação semelhante em relação aos ACE: “O enfrentamento da Covid se dá no território. É necessário o conhecimento do território, da demografia, da escolaridade da população, da faixa etária, das diferenças territoriais de habitação, de estrutura sanitária. É preciso saber se tem água na bica... Os bancos de dados dão isso de forma superficial”, elenca, citando ainda ações como o mapeamento da necessidade de auxílio emergencial e o rastreamento da população a ser testada e vacinada como resultados desse tipo de conhecimento que, segundo ele, é exatamente o que não está priorizado na matriz curricular do Saúde com Agente.


Por: Cátiai Guimarães 
Fonte dessa matéria- EPSJV/Fiocruz