PESQUISE AQUI LEIS E PORTARIAS DOS ACS E ACE

sábado, 25 de janeiro de 2020

MAIS UM PREFEITO SE COMPROMETE A PAGAR O INCENTIVO ADICIONAL AOS ACS E ACE

Foto:Prefeito de Ibicuí-Marcos Galvão e sua Equipe juntamente com os Acs do município(23.01.20)

O prefeito Marcos Galvão,da cidade de Ibicuí, no interior da Bahia, conhecida como a terra do forró,juntamente com sua equipe composta por Carla Dias (Secretaria de saúde), Roberta Barros(Coordenadora) e Onildo Júnior(secretário de administração), receberam no dia 23 de janeiro de 2020, em seu Gabinete, os ACS(Agentes Comunitários de Saúde) do Município para uma reunião. O assunto principal foi o repasse (pagamento) do Incentivo adicional à categoria acima citada.

O prefeito e sua equipe já haviam se reunido anteriormente com os ACE (Agentes de combate a Endemias) do Município, onde também se comprometeu com os mesmos a efetuar o pagamento do Incentivo Adicional.

Esse é o caso de mais um  prefeito dando exemplo de boa gestão municipal e cumprindo o que determina as leis,valorizando assim a categoria desses profissionais da saúde(ACS e ACE), que muitas vezes trabalham em condições precárias simplesmente por amor à profissão e não são reconhecidos por muitos "maus gestores".


Parabéns ao prefeito Marcos Galvão e toda sua equipe e a todos os Agentes ACS e ACE  do Município de Ibicuí-Ba por mais essa conquista para a categoria!


A UNIÃO FAZ A FORÇA JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!!!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Arenavírus: caso confirmado de febre hemorrágica em São Paulo

Foto: Arena Vírus

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde informa que no dia 17 de janeiro de 2020 foi comunicada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SES/PSP) sobre um caso confirmado de febre hemorrágica brasileira. A doença apresentou cerca de 90% de similaridade com o arenavírus, da espécie Sabiá. A vítima foi um adulto, morador de Sorocaba (SP). Nesta mesma ocasião, a SES/SP solicitou apoio do Ministério da Saúde para o acompanhamento dessa ocorrência.

Este evento é isolado e sua transmissão é restrita. Nesse momento, não há risco para trânsito de pessoas, bens ou mercadorias a nível nacional ou internacional.

O último relato de caso de febre hemorrágica brasileira foi há mais de 20 anos. Nesse período, foram quatro casos em humanos, sendo três casos adquiridos em ambiente silvestre no estado de São Paulo e um por infecção em ambiente laboratorial, no Pará.

A doença é considerada extremamente rara e de alta letalidade, e o tratamento é de acordo com o quadro clínico e sintomas do paciente.

O período de incubação da doença é longo (em média de 7 a 21 dias) e se inicia com febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz. Com a evolução da doença pode haver comprometimento neurológico (sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão).

Entre o início dos sintomas (30/12/2019) e o óbito (11/01/2020), o paciente passou por três diferentes hospitais, nos municípios de Eldorado, Pariquera-Açu e São Paulo, sendo o último o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM USP). Não houve histórico de viagem internacional.

Durante seu atendimento foram realizados exames para identificação de doenças, como febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika. Contudo, os resultados foram negativos para essas doenças. Foram realizados exames complementares no Laboratório de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein que identificou o arenavírus, causador da febre hemorrágica brasileira. Esse resultado foi confirmado pelo Laboratório de Investigação Médica do Instituto de Medicina Tropical do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Instituto Adolfo Lutz.

Além disso, a SVS/MS já comunicou o fato à Organização Mundial de Saúde e à Organização Pan-americana da Saúde (OMS/OPAS), conforme protocolos internacionais estabelecidos.

Assista ao vídeo com esclarecimentos sobre o Arenavírus



SITUAÇÃO ATUAL

Neste momento, não está confirmada a origem da contaminação do paciente. O que se sabe é que as pessoas contraem a doença possivelmente por meio da inalação de partículas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados. A transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não utilizados equipamentos de proteção, por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções.


Os funcionários dos hospitais por onde o paciente passou estão sendo monitorados, e avaliados, assim como os familiares do caso confirmado em São Paulo.



AÇÕES REALIZADAS

Nesta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde convocou reunião com representantes de todas as partes envolvidas no caso: Secretaria de São Paulo, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Hospital Israelita Albert Einstein e os Conselhos Nacional e Estaduais de Saúde (Conass e Conasems). O objetivo da reunião foi verificar o atual cenário e as ações de busca e monitoramento das pessoas que tiveram contato direto com o paciente.

O Ministério da Saúde também ofereceu apoio à Secretaria de Saúde de São Paulo, com o envio de equipe de técnicos, para realizar a busca ativa de pessoas que tiveram contato com o paciente e para a investigação ambiental.

Com o objetivo de dar transparência do caso e das medidas que estão sendo tomadas, o Ministério da Saúde também publicou, nesta segunda-feira (20), em seu portal, o Boletim Epidemiológico com detalhes sobre o assunto.




quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

PAGAMENTO DAS EQUIPES E SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA SERÁ PELO INE E CNES APARTIR DE JANEIRO/2020

Para repasse, será usado o código identificador das equipes e serviços da Atenção Primária credenciados e custeados pelo Ministério da Saúde.

A partir de janeiro de 2020, o pagamento das equipes e serviços da Atenção Primária será pelo Identificador Nacional de Equipes (INE) e pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). O código do INE funciona como o CPF de cada equipe. Apesar de já existir identificação específica pelos sistemas de informação desde 2013, até o momento, o custeio das equipes era realizado ainda de acordo com a quantidade credenciada e cadastrada no sistema, sem corresponder necessariamente à identificação individual de cada equipe.

A Portaria nº 47, de 19 de dezembro de 2019, publicada no dia 20 de dezembro de 2019, no Diário Oficial da União, normatiza a mudança. A mudança do custeio por quantidade para o custeio por identificação específica de equipe, ou por estabelecimento em alguns casos, tem o objetivo de possibilitar um melhor acompanhamento, monitoramento e avaliação das estratégias, melhorando a transparência das informações para os gestores municipais.

Os códigos de cada equipe e serviço serão publicados em portaria. Após a publicação da normativa, não será permitida a alteração ou substituição dos códigos INE ou CNES definidos nas normativas.

O código do INE será considerado para os seguintes tipos de equipes:
I - equipe de Saúde da Família (eSF) e equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR);
II - equipe de Saúde Bucal (eSB);
III -equipe de Consultório na Rua (eCR);
IV -equipe de Atenção Básica Prisional (eABP);e
V - equipe de Atenção Primária (eAP).

O código do CNES será considerado para os seguintes tipos de serviços:
I - Polo da Academia de Saúde;
II - Unidade Odontológica Móvel (UOM); e
III - Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF).

A primeira lista de INE e CNES,  Portaria nº 49, de 27 de dezembro de 2019, foi definida por meio de análise das equipes e estabelecimentos registrados pela gestão municipal e ativos no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) no período de janeiro a setembro de 2019. Já a partir da Portaria nº 3, de 14 de janeiro de 2020, e normativas subsequentes, serão definidos os códigos de equipes ou estabelecimentos cadastrados no SCNES e identificados após outubro de 2019.


Leia também:



Fonte dessa matéria:https://aps.saude.gov.br/noticia

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

PREFEITO SE COMPROMETE EM REUNIÃO A REPASSAR O INCENTIVO ADICIONAL AOS ACS E ACE

Foto: Cris Costa ( ACS, representante do sindicato),Aurelino moreno da Cunha.(prefeito),
 Juarez Santana ( ACS),fazendo a Self :Fábio Emanuel (ACS )

Foi realizada na manhã desta terça-feira (21/01/2020), no município de Firmino Alves-Ba, uma reunião entre o prefeito do Município Aurelino Moreno da Cunha,popularmente conhecido como:"Lero Cunha", que recebeu em seu gabinete os agentes comunitários de Saúde:Cris Costa, representante do SINDIACS/ACE e os companheiros de luta:Juarez Santana e Fábio Emanuel. Os mesmos trataram de vários assuntos referentes às demandas da categoria dos ACS/ACE.

Entre os assuntos da pauta da reunião de hoje estava a questão do pagamento do Incentivo Adicional, que é repassado anualmente pelo Governo Federal a todos os municípios do país como forma de estimular e valorizar o trabalho dos ACS's e ACE's em todo país.

O prefeito Aurelino Moreno, juntamente com a secretária de saúde Ana Angélica,sempre tem demonstrado boa vontade e satisfação de repassar todos os anos o Incentivo Adicional para a categoria. Na reunião de hoje com os agentes o mesmo fez a seguinte  afirmação: 
"Esse ano não será diferente e que o mais breve possível efetuará o pagamento do Incentivo para a categoria".


Foto:Aurelino Moreno da Cunha(Prefeito de Firmino Alves-Ba)

Parabéns ao prefeito Aurelino Moreno e a secretaria de saúde Ana Angélica pelo reconhecimento da importância do trabalho realizado por esses profissionais da saúde ao município de Firmino Alves! Que isso sirva de exemplo para aqueles Gestores que não cumprem a lei e não repassam o incentivo aos agentes em algumas cidades. Por esse motivo muitos Gestores municipais respondem a processos na justiça impetrados pelos sindicatos dos ACS e ACE em todo Brasil!



Edição de texto:Maiara B.oliveira Reis

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

PUBLICADA PORTARIA 105 DE 17/01/2020 QUE REVOGA O PROFAGS(Programa de Formação Técnica para Agentes de Saúde)


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 20/01/2020 | Edição: 13 | Seção: 1 | Página: 84
Órgão: Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro


PORTARIA Nº 105, DE 17 DE JANEIRO DE 2020
Revoga a Portaria nº 83/GM/MS, de 10 de janeiro de 2018, que
instituiu o Programa de Formação Técnica para Agentes de
Saúde - PROFAGS, para oferta de curso de formação técnica em
enfermagem para Agentes Comunitários de Saúde - ACS e
Agentes de Combates às Endemias - ACE no âmbito do SUS,
para o biênio de 2018-2019.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do
parágrafo único do artigo 87 da Constituição, e considerando a fundamentação fática e técnica constante
na NOTA TÉCNICA Nº 6/2019- CGATES/DEGES/SGTES/MS e na Nota Informativa nº 99/2019-
CGARB/DEIDT/SVS/MS, resolve:

Art. 1º Fica revogada a Portaria nº 83/GM/MS, de 10 de janeiro de 2018, publicada no Diário
Oficial da União nº 9 de 12 de janeiro de 2019, Seção 1, página 38, que instituiu o Programa de Formação
Técnica para Agentes de Saúde - PROFAGS.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


LUIZ HENRIQUE MANDETTA


Fonte dessa matéria:https://www.jusbrasil.com.br

sábado, 18 de janeiro de 2020

CONASEMS EMITE NOTA TÉCNICA SOBRE REPASSES FINANCEIROS FEDERAIS PARA ATENÇÃO BÁSICA DOS MUNICÍPIOS



NOTA TÉCNICA CONASEMS

Considerando a publicação da Portaria nº 2.979 GM/MS/2019 que “Institui o Programa 
Previne  Brasil,  que  estabelece  novo  modelo  de  financiamento  de  custeio  da  Atenção 
Primária  à  Saúde  no  âmbito  do  Sistema  Único  de  Saúde”,  o  Conselho  Nacional  de 
Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS, esclarece alguns aspectos relativos aos 
repasses financeiros federais para atenção básica dos munícipios: 

- O pagamento do Piso da Atenção Básica (PAB) Variável referente a dezembro/2019 
foi antecipado  aos municípios. O repasse que seria feito em meados de  janeiro, após  o 
processamento das bases de dados dos sistemas de informação, foi disponibilizado para os 
Fundos Municipais de Saúde no dia 31 de dezembro de 2019 e para os municípios do Estado 
de São Paulo no dia 06 de janeiro. 
Importante: o recurso foi calculado com base na competência financeira de novembro de 
2019. Caso haja ajustes, estes serão realizados em competência financeiras posteriores.  

- As ordens bancárias realizadas no dia 31 de dezembro de 2019 podem ser visualizadas no 
portal do Fundo Nacional de Saúde – FNS: https://consultafns.saude.gov.br/#/detalhada.
Como opção para visualização do detalhamento dos valores financeiros que compuseram o 
repasse do PAB Variável de dezembro de 2019, bem como outras competências, os gestores 
podem consultar o Portal do e-Gestor AB do Ministério da Saúde, na aba “Pagamento AB”: 

- No que concerne ao Pagamento PAB Fixo dezembro de 2019 o mesmo foi realizado 
pelo FNS no dia 04/12/2019 seguindo o calendário regular de desembolso do ano. 

- Com relação ao Pagamento do PAB Fixo de Janeiro de 2020 cabe esclarecer que a partir 
da competência financeira janeiro deste ano o método de repasse financeiro federal para 
Atenção  Básica  passa  a  ser  realizado  de  acordo  com  as  diretrizes  da  Portaria  nº  2.979 
GM/MS/2019, seguindo as previsões de transição previstas nos artigos 3 e 4 da referida 
norma, sendo assim: 

-  O  pagamento  do  valor  Fixo  de  Transição  será  realizado  no  início  de  fevereiro 
(competência janeiro), após publicação de Portaria fixando tais valores de acordo com 
-  item IV do artigo 4º. Tal Portaria será publicada na segunda quinzena de janeiro 
seguindo cronograma de transição de modelo; 
-  O  valor  per  capita  base  para  a  capitação  ponderada  também  será  objeto  de 
publicação oficial do Ministério da Saúde na segunda quinzena de janeiro; 
-  Até o fim de janeiro será publicada a listagem de municípios definindo os dois grupos 
previstos para a transição do modelo, sendo eles: I - municípios que apresentarem 
manutenção  ou  acréscimo  dos  valores  a  serem  transferidos  considerando  as  regras  do 
financiamento  de  custeio  da  APS  desta  Portaria;  e  II  -  municípios  que  apresentarem 
decréscimo dos valores a serem transferidos considerando as regras do financiamento de 
custeio da APS desta Portaria; 
-  Os  valores  do  Programa  de  Melhoria  do  Acesso  e  Qualidade  –  PMAQ 
permanecem sendo repassados na mesma montante financeira aos municípios até a 
competência agosto de 2020 (encerramento 3º ciclo), conforme regras de transição 
dos modelos; 
-  Os Incentivos para ações estratégicas permanecem com a mesma metodologia de 
desembolso financeiro por parte do Governo Federal. Os gestores devem observar o 
Art. 12-H da Portaria nº 2.979 GM/MS/2019 para conhecimento adequado de quais 
incentivos estão sendo considerados para estes casos. 

Por fim, recomenda-se o acompanhamento das atualizações nos endereços eletrônicos: 

Brasília, 16 de janeiro de 2020



Fonte dessa matéria:https://www.conasems.org.br

ATENÇÃO ACE's: APRENDAM COMO REGISTRAR AS VISITAS DE SUA ÁREA NO SISTEMA DO E-SUS


COLEGAS ACE DE TODO BRASIL RESOLVI REPRODUZIR AQUI NO BLOG UM VÍDEO, QUE ASSISTI EM UM DOS GRUPOS QUE PARTICIPO NO WHATSAPP, DE UM TREINAMENTO FEITO POR NEILTON MORAIS EM SEU CANAL NO YOU TUBE ONDE ELE ABORDA VÁRIOS TEMAS SOBRE O E-SUS. MAS O VÍDEO ACIMA TRATA DE UM TREINAMENTO PARA OS ACE's QUE JÁ USAM E TAMBÉM PARA AQUELES QUE AINDA  NÃO USAM O SISTEMA E-SUS NO SEU DIA A DIA.

ATUALMENTE EM POUCOS MUNICÍPIOS DO PAÍS OS ACE's  ESTÃO USANDO OS TABLETS.ENQUANTO PARA OS ACS, O E-SUS JÁ FAZ PARTE DA ROTINA DE TRABALHO, PARA OS ACE's APENAS UMA PEQUENA PARTE É QUE UTILIZA O SISTEMA E-SUS NOS TRABALHOS DIÁRIOS.

O CONTATO DOS ACE's DE TODO BRASIL COM ESSE SISTEMA, MESMO QUE AINDA NÃO ESTEJA SENDO USADO EM TODOS MUNICÍPIOS, É MUITO IMPORTANTE POIS, QUANDO O GESTOR OU O MINISTÉRIO DA SAÚDE TORNAREM O USO DO E-SUS OBRIGATÓRIO, NÓS ACE's JÁ ESTAREMOS FAMILIARIZADOS COM O MESMO.


Aproveita e INSCREVA-SE  no meu canal no YOU TUBE no link abaixo: youtube.com/c/magraoaceubaira 

Deixa seu Like e não se esqueça de ativar o sino de notificações para receber as novidades postadas no canal em PRIMEIRA MÃO!!!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Proposta inclui cuidado com saúde animal entre atividades dos agentes comunitários

Foto:Fred Costa afirma que a ideia parte de uma perspectiva de saúde integral

O Projeto de Lei 5400/19 inclui entre as atividades dos agentes comunitários de saúde a identificação e o acompanhamento dos animais domésticos, buscando assegurar a saúde animal. O texto insere dispositivo na Lei 11.350/06, que trata das atividades desse profissionais e dos agentes de combate às endemias.

A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados. “A medida pode se revelar como um excelente indicador global da saúde de cada família, porque os animais domésticos não são meras coisas, mas seres sencientes que, como tal, indicam e refletem a condição estruturante da qual fazem parte”, disse o autor, deputado Fred Costa (Patriota-MG).

“Assim, partindo de uma perspectiva de saúde integral, achei por bem aumentar o rol de ação dos agentes comunitários de saúde, de maneira a não tratar a questão animal somente no âmbito das endemias, mas também no âmbito preventivo, tendo em vista uma compreensão mais ampla e orgânica da interação entre os homens e os animais”, continuou o parlamentar.


Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Alexandre Pôrto


Fonte dessa matéria:https://www.camara.leg.br/noticias

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Ministério da Saúde diz que 11 estados poderão ter surto de dengue em 2020

Fêmea do Aedes aegypti é responsável pela transmissão da febre amarela, dengue, chikungunya e zika vírus — Foto: Pixabay/Divulgação

Todo o Nordeste, assim como Espírito Santo e Rio de Janeiro, estão sendo monitorados, afirmou o porta-voz da pasta ao G1. O surto é esperado a partir de março.

Os estados do Nordeste, assim como Espírito Santo e Rio de Janeiro, poderão ter um surto de dengue a partir de março de 2020, afirma o Ministério da Saúde.

“A dengue é uma doença sazonal e o quadro é dinâmico e pode mudar em pouco tempo, mas, no momento, os nove estados do Nordeste e as regiões do Sudeste com grande contingente populacional pouco afetadas em 2019 estão no nosso alerta”, afirmou ao G1 coordenador-geral de vigilância em arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Said.

O Brasil registrou 1.544.987 casos de dengue no ano passado, com 782 mortes, segundo dados da pasta, um aumento de 488% em relação a 2018, um ano considerado atípico pelo Ministério.


Variações de ano a ano

Segundo Said, 2017 e 2018 foram anos com poucos casos de dengue quando comparados a 2015 e 2016.

"Isso aconteceu porque circulou, em todos esses anos, o mesmo sorotipo do vírus da dengue. E quando uma pessoa é infectada pela dengue, ela estará imune aquele determinado sorotipo pra sempre, mas não aos outros sorotipos da doença", afirma.
A dengue é transmitida por quatro sorotipos do vírus: o sorotipo 1, 2, 3 e 4, todos em circulação no Brasil.

A intensidade de circulação desses sorotipos se alterna pelo país de tempos em tempos. Os surtos de dengue costumam ocorrer, segundo Said, quando há mudança na circulação do tipo de vírus.

Foi o que ocorreu no final de 2018, quando começou a circular no Sudeste e Centro-Oeste um tipo diferente dos anos anteriores, o sorotipo 2. "As pessoas não estavam imunes ao sorotipo 2, que não circulava no país desde 2008. Por isso ele veio tão forte, porque encontrou novas pessoas para infectar", explica o porta-voz.


A recente circulação do sorotipo 2 aconteceu somente em algumas partes do Sudeste e Centro-Oeste, o que ajuda a entender porque 77% de todos os registros de dengue no país, assim como 67% das mortes, ocorreram em apenas três estados em 2019: São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

"O sorotipo 2, que já é um tipo mais virulento que os outros, foi ganhando força conforme foi infectando novos pacientes nesses estados. Agora, ele está circulando por mais áreas. Por isso, para 2020, é esperado aumento dos casos de dengue justamente nos estados que não foram tão afetados pelo sorotipo em 2019, como o Rio de Janeiro e Espírito Santo", explica o porta-voz do ministério.

Said também alerta que o surto da doença se relaciona, ainda, a fatores ambientais. "Estamos em um momento propício para a proliferação do mosquito transmissor da dengue [Aedes aegypti]: altas temperaturas e chuvas intensas".

Zika e chikungunya
Os dados de registro de zika ainda estão baixos no Brasil. "Mas temos a confirmação laboratorial de que o vírus do zika está em circulação por todos os estados do país, menos no Acre. Por isso, ainda há alerta de infecção para as gestantes", informa Said.

A zika é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável pela dengue. Em gestantes, a infecção por zika pode causar microcefalia nos bebês. Em 2016, o Brasil foi apontado como um dos países mais afetados pelo zika.

A relação entre desnutrição de mães e agravamento dos efeitos da zika na malformação de fetos

No que diz respeito a chikungunya, também transmitida pela picada do Aedes aegypti, Said afirma que apesar do aumento dos casos em 2019, não há previsão de um novo surto para 2020.



Por Laís Modelli, G1

Fonte dessa matéria:https://g1.globo.com/ciencia-e-saude





terça-feira, 14 de janeiro de 2020

VEJA O RELATÓRIO COM OS NOVOS VALORES DA AFC PARA CUMPRIMENTO DO PISO SALARIAL DOS ACE EM 2020


Atenção colegas ACE de todo Brasil,cliquem no LINK no final dessa matéria e vejam o Quadro com demonstrativo dos valores referentes à Assistência Financeira Complementar da
União (AFC), do Incentivo Financeiro (IF) para fortalecimento de políticas afetas à atuação
dos Agentes de Combate às Endemias-ACE para cumprimento do piso salarial profissional
nacional desses profissionais da competência financeira de janeiro de 2020.
CLIQUE AQUI PARA VÊ O VALOR DA AFC QUE SERÁ REPASSADO AO SEU MUNICÍPIO

domingo, 12 de janeiro de 2020

SE VOCÊ AFIRMA QUE NÃO UTILIZA O SUS VOCÊ ESTÁ ENGANADO,ENTENDA PORQUÊ


Existem muitos brasileiros que não se importam com o SUS como deveriam, porque acreditam que não são usuários do sistema. Pensam que, pagar por um plano de saúde e não se consultar no posto do bairro, significa não utilizar o SUS. Mas, para esses, eu tenho uma novidade: TODOS os brasileiros que habitam este território que chamamos Brasil fazem uso e se beneficiam do SUS.

Em primeiro lugar, se você pode se dar ao luxo de morrer aos 80 anos em decorrência das complicações do Alzheimer, é porque não morreu de diarréia antes de 1 ano de idade, de sarampo aos 5, de tétano aos 9, de surto de meningite aos 13, de cólera aos 20, em decorrência de HIV ou sífilis aos 25, de acidente de trabalho aos 30, de picada de cobra ou escorpião aos 35, de tuberculose aos 40, de câncer de boca ou pulmão aos 45, de sequela de tênia aos 50, de infecção alimentar aos 55, de dengue aos 60, de câncer de colo de útero aos 65 ou de gripe aos 70. Todas essas doenças citadas, precisam ser principalmente tratadas no campo do que chamamos de “saúde coletiva”, coisa que nenhum plano de saúde seria capaz de fazer, simplesmente porque os planos de saúde só atendem os seus clientes e, geralmente, com medicina preponderantemente curativa. Ou seja, nenhum plano de saúde, por mais caro que você possa pagar, teria como cuidar de uma epidemia de tuberculose, por exemplo. O controle ou a erradicação da tuberculose é a única medida eficaz para combater, de fato, a doença – que é altamente contagiosa – para isso, os que podem ou que não pode pagar, deverão ser igualmente vacinados ou mantidos sob cuidado para não transmitirem a doença. No caso da tuberculose, assim como no de muitas outras doenças, o tratamento não tem o efeito desejado se for para apenas para um ou outro caso.

A dengue também é boa para entender a importância do SUS, gosto de chamá-la de “doença para ensinar cidadania”. Não adianta você cuidar da água parada do seu quintal e nem se isolar no seu maravilhoso condomínio com porteiro 24 horas, se não houver um trabalho coletivo – trabalho este feito pelo SUS e seus agentes sanitários e de saúde – a doença vai chegar até você e sua família. Duvido que um plano de saúde se dispusesse a vigiar a limpeza da casa do seu vizinho, que não paga como você.

O SUS regula nosso sistema de água potável e esgoto por causa das verminoses, regula a qualidade da carne que você come, a higiene do restaurante que você frequenta e os medicamentos que você usa (a ANVISA faz parte do SUS). Nosso sistema de saúde está sempre atento à “chegada” ou avanço de novas doenças, evitando que ela se alastre, cuida das fronteiras, evitando doenças que venham de outros países, exige sistemas de proteção e legislações que reduzam acidentes, epidemias e riscos à saúde, e cria campanhas de massa para educação e prevenção de doenças e agravos. Só para dar outro exemplo, o SUS conseguiu, em poucos anos, mudar completamente a cultura do cigarro (tabaco) no Brasil e tornou-se referência mundial. Sem proibição da droga, apenas com campanhas educativas e legislações restritivas para propaganda e locais de uso, o número de fumantes passou de cerca de 35% em 1989 para menos de 15% em 2013. Tal mudança de cultura, que acaba refletindo nas gerações seguintes, só foi possível organizada por um sistema público, forte e universalizado.

A Farmácia Popular, outro programa do SUS, também não beneficia apenas os que têm acesso à medicação gratuita, ao impulsionar a expansão do mercado, promove também a queda dos preços para os demais consumidores, além de quebrar as patentes das indústrias farmacêuticas e movimentar pesquisas e a produção de medicamentos com custo mais baixo.

O SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, tem um programa de imunização de doenças que é um sucesso, sendo o responsável pela erradicação de várias delas. O impacto do SUS na redução da mortalidade infantil no país é indiscutível. O Brasil tem um sistema de tratamento e prevenção de HIV/aids exemplar e é o sistema público que mais faz transplantes e hemodiálises no mundo todo, incluindo a manutenção de uma rede de doadores de sangue e órgãos, com excelência em tecnologia. Todas essas e outras intervenções de alta complexidade ficam a cargo do SUS, pelo fato de serem muito dispendiosas e inviáveis para o sistema privado, que obviamente, tem como interesse primeiro, lucrar. Sabe aquele procedimento que você precisa de autorização e seu plano não libera? Pois é…

O SAMU atende acidentes de trânsito, domésticos, urgências e emergências cardíacas ou quaisquer outras que ofereçam risco de morte. Tendo plano ou não, recursos ou não, o atendimento do SAMU é universal. Ninguém nunca deixará de ser atendido por causa da sua condição financeira, talvez pelo estrangulamento do programa que, como muitos outros, vem sendo progressivamente sucateados. Então, mesmo que você esteja assegurado por uma ambulância particular, o SUS atende a vítima do acidente de trânsito que você provocou ou do pedreiro que se feriu na sua obra, ainda que eles não estejam assegurados por um plano privado como você.

Outro dado importante, estamos num sistema capitalista, e nele, o que rege é a lei da oferta e da procura. Portanto, se todos tiverem que pagar seus planos privados, por causa da falência do nosso sistema público, esteja certo que você terá que pagar muito mais caro do que paga hoje.

A idealização do SUS tem raízes numa concepção de saúde integral, solidária, humanitária, democrática e que não seja objeto das leis do mercado. Saúde não tem preço e não pode estar a venda. Esse diferencial já seria suficiente para defendermos o SUS como patrimônio nacional, estabelecendo com ele uma noção maior de pertencimento e agregando-lhe o valor que realmente merece. Entender que “o SUS é nosso” se faz fundamental para militarmos em sua defesa, a fim de lhe garantir mais recursos e financiamentos e não o seu desmonte, como o governo atual vem fazendo. As deficiências do SUS são decorrentes do que não se investe nele e não por quem ele é.

O SUS é um sistema para o Brasil e não uma espécie de caridade para os pobres. O SUS está em toda parte; está literalmente no ar que respiramos e na água que bebemos.



O SUS é nosso Defenda o SUS!

Por:Rita Almeida

Fonte dessa matéria: https://jornalggn.com.br

sábado, 11 de janeiro de 2020

PROPOSTA PERMITE QUE AGENTES DE SAÚDE FAÇAM CURSOS COM MAIS FREQUÊNCIA


O Projeto de Lei 2013/19, do Senado, permite que agentes comunitários de saúde e de combate às endemias participem de cursos de aperfeiçoamento caso a atualização profissional seja recomendada por situações de urgência, como epidemias.

Agentes podem fazer cursos a cada dois anos

A lei vigente (11.350/06) estabelece que os agentes podem frequentar cursos a cada dois anos. A intenção do autor do projeto, senador Weverton (PDT-MA), é flexibilizar esse prazo e garantir que os profissionais tenham acesso a cursos de aperfeiçoamento sempre que necessário.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub

Fonte/reprodução dessa matéria:Agência câmara Noticias 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

PESQUISADORES SE UNEM PARA MELHORIA DO TRATAMENTO DE CHIKUNGUNYA


II Encontro da Rede Replick apresentou avanços no conhecimento sobre a doença para melhoria do diagnóstico e tratamentos que poderão ser incorporados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Pesquisadores e autoridades em saúde pública, inclusive do Ministério da Saúde, se reuniram nesta semana para compartilhar e aprofundar os conhecimentos sobre a ocorrência da doença chikungunya no Brasil. A reunião ocorreu durante o Encontro de Investigadores da Rede de Pesquisa Clínica Aplicada a Chikungunya (Replick), promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), no Rio de Janeiro (RJ), entre os dias 8, 9 e 10 de janeiro. O objetivo foi prover evidências de qualidade para guiar estratégias e políticas de atenção à saúde para a doença em todo território nacional.

A infecção pelo chikungunya, um dos vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, impõe muitos desafios ao sistema de saúde, como a sobrecarga dos serviços de saúde. Essa é uma doença relativamente nova já que os primeiros casos no país foram registrados em 2014. A doença apresenta elevado número de pacientes com dor persistente e incapacitantes nas articulações e pouco conhecimento dos fatores relacionados ao óbito. Por isso, o foco do encontro foi apresentar os avanços no conhecimento sobre o tema e as propostas para melhor a condução e o tratamento dos casos, com a perspectiva de reduzir o sofrimento da população afetada.

"Nessa gestão temos buscado investir em projetos de pesquisa estruturantes e inovadores para a saúde do Brasil. Em 2019, o Ministério da Saúde fez o maior investimento em pesquisas para doenças negligenciadas.  A Rede Replick também faz parte dessas iniciativas e tem por objetivos buscar as melhores repostas, a partir de evidências científicas, para o tratamento e acompanhamento dos pacientes com chikungunya", destacou o secretário substituto da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Júlio Croda, durante a abertura do evento. 

A Rede Replick é um consórcio de estudos clínicos aplicados à chikungunya que envolve 11 centros de pesquisa de nove estados brasileiros (RJ, BA, MS, SP, CE, PE, PR, AM e RR). A Rede é coordenada pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, e conta com o apoio do Ministério da Saúde, por meio das Secretárias de Vigilância em Saúde (SVS) e de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE).


INVESTIMENTO EM PESQUISAS

Em julho de 2019, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou três chamadas públicas de pesquisa em doenças transmissíveis e negligenciadas, no valor total de R$ 50 milhões. Esse foi o maior investimento já feito pela pasta nesta temática em um mesmo ano. Foram investidos R$ 24 milhões para pesquisas sobre doenças transmissíveis e negligenciadas; R$ 10 milhões exclusivamente para pesquisas sobre malária; e R$ 16 milhões para estudos destinados à tuberculose. 

Além desses recursos, em novembro, o Ministério da Saúde lançou edital US$ 20 milhões, em parceria com a com a Unitaid, para financiar pesquisas em doença de Chagas. Para a Rede Replick foram investidos 9,5 milhões para a pesquisa e 1,8 milhão para estruturação do Biobanco. 

SOBRE A CHIKUNGUNYA

Desde a sua introdução, no ano de 2014, os casos e óbitos da doença se concentraram na região Nordeste, com destaque para o Ceará, em 2017. Em 2018 e 2019, os casos se concentraram no estado do Rio de Janeiro e, pela primeira vez, uma epidemia importante foi registrada na região sudeste do país.

Os sintomas da infecção por Chikungunya começam com febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc), em geral, dos dois lados, podendo também apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente. Algumas pessoas podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas juntas que duram meses ou anos.

Em 2019, até 18 de dezembro, foram registrados 130,8 mil casos de chikungunya no país, com uma incidência de 62,3 casos/100 mil hab. Em 2018, foram 84,2 mil casos – uma redução de 55%.

Por Jessica Cerilo e Aedê Gomes da Agência Saúde

Atendimento à imprensa

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Fonte dessa matéria:http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

BRASIL REGISTRA SEGUNDO MAIOR NÚMERO DE MORTES POR DENGUE EM 21 ANOS

Imagem: Aedes aegypti (Adobe Stock)

O número de casos de dengue registrados no Brasil em 2019 foi o segundo mais alto da série histórica sobre a doença, segundo o Ministério da Saúde. Os dados, de janeiro a 7 de dezembro, apontam 1.527.119 notificações de casos prováveis, concentrados principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Conforme a pasta, 64,7% dos registros foram feitos nos Estados de Minas, Espírito Santo e São Paulo. 

A série histórica do governo federal teve início em 1975. O ano passado está atrás somente de 2015, quando foi feito quase 1,7 milhão de registros da doença em todo o País. Mas superou as notificações dos anos de 2017 e 2018, que registraram 239.389 e 265.934 casos prováveis da doença,respectivamente.

"A gente atribui o alto número de casos a alguns fatores associados, como o fato de ser uma doença sazonal, o verão com temperaturas altas e regime de chuvas muito intenso e a alteração do sorotipo circulante no País. Desde 2010, as epidemias eram causadas pelos sorotipos 1 e 4. Tivemos uma alteração para o sorotipo 2 em 2018, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste", explica Rodrigo Said, coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde. Segundo Said, o sorotipo 2 não circulava nessas regiões desde 2008.

Em 2019, 754 óbitos por dengue foram registrados ante 155 em 2018. Em 2017, foram 185 mortes. "A ocorrência do óbito por dengue está ligada a questões individuais, como a resposta do paciente à doença. Também tem fatores relacionados ao vírus. O vírus 2 que está circulando pode ocasionar apresentações mais graves e um número maior de óbitos. Além disso, em dengue, a literatura médica mostra que a segunda infecção (pela doença) pode ser mais grave do que a primeira."

Said diz que o ministério e as secretarias estaduais e municipais desenvolvem ações para evitar a disseminação da dengue e das demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como zika e chikungunya. Mas destaca que a contribuição da população é fundamental. "A gente está em um período que é uma época da doença, que vai de dezembro a maio. O ministério tem desenvolvido várias atividades com as secretarias, de controle e pesquisa sobre o Aedes, mas precisamos mobilizar a nossa população para desenvolver ações efetivas para eliminação e redução dos criadouros dos mosquitos. Mais de 80% dos criadouros estão dentro das casas das pessoas. Se o agente faz a visita, é importante que as pessoas façam a ação de controle semanalmente."

Paula Felix.


Fonte:noticias.uol.com.br

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

VEJA A PORTARIA QUE AUTORIZOU O CUSTEIO PARA IMPLANTAÇÃO DO PISO SALARIAL DOS ACS DE 1.400 REAIS PARA 2020



DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 12/12/2019 | Edição: 240 | Seção: 1 | Página: 204

Órgão: Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro

PORTARIA Nº 3.270, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2019

Fixa o valor do incentivo de custeio referente à implantação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, SUBSTITUTO no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

Considerando que a Lei Federal nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, que regulamenta o § 5º do art. 198 da Constituição, dispõe sobre o aproveitamento de pessoal com fundamento no parágrafo único do art. 2º da Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006;

Considerando Portaria nº 703/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que estabelece normas para o cadastramento, no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), das novas equipes que farão parte da Estratégia de Saúde da Família (ESF);

Considerando o Decreto nº 8.474, de 22 de junho de 2015, que regulamenta o disposto no § 1º do art. 9º-C e no § 1º do art. 9º- D da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para dispor sobre as atividades de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias;

Considerando a Seção V - Das Formas de contratação dos profissionais do CNES, do Capítulo IV da Portaria de Consolidação nº 1/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, a organização e o funcionamento do Sistema Único de Saúde;

Considerando o Anexo XXII - Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), da Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde;

Considerando as Seções V do Capítulo I - Dos Profissionais que atuam a Atenção Básica, do Título II da Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde;

Considerando o Título 1 da Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde do Sistema Único de Saúde;

Considerando a Lei Federal nº 13.595, de 5 de janeiro de 2018, que altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para dispor sobre a reformulação das atribuições, a jornada e as condições de trabalho, o grau de formação profissional, os cursos de formação técnica e continuada e a indenização de transporte dos profissionais Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias;

Considerando a Lei Federal nº 13.708, de 14 de agosto de 2018, que altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para modificar normas que regulam o exercício profissional dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias; e

Considerando a necessidade de atualizar o valor estabelecido para o incentivo de custeio referente aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), resolve:

Art. 1º Fica fixado, em R$ 1.400,00 (um mil e quatrocentos reais) por Agente Comunitário de Saúde (ACS) a cada mês do ano de 2020, o valor do incentivo financeiro referente aos ACS das Estratégias de Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde da Família.

Parágrafo único. No último trimestre de cada ano será repassada uma parcela extra, calculada com base no número de ACS registrados no cadastro de equipes e profissionais do Sistema de Informação definido para este fim no mês de agosto do ano vigente, multiplicado pelo valor do incentivo fixado no "caput" deste art.

Art. 2º Fica definido que os recursos orçamentários, de que trata esta Portaria, correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar a Funcional Programática 10.301.2015.219A - Piso de Atenção Básica em Saúde, no seguinte plano orçamentário PO - 0002 - Agente Comunitário de Saúde.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência financeira janeiro de 2020.

Art. 4º Fica revogada a Portaria nº 201/GM/MS, de 7 de fevereiro de 2019, publicada no Diário Oficial de União nº 29, de 11 de fevereiro de 2019, Seção 1, página 229.


JOÃO GABBARDO DOS REIS



Fonte dessa matéria:http://www.in.gov.br/en/web/dou
















terça-feira, 7 de janeiro de 2020

AUMENTAM OS CASOS DE PICADA DE ESCORPIÕES EM TODO PAÍS E MORADORA DE AMARGOSA-BA É MAIS UMA VÍTIMA FATAL


Vídeo reprodução:Exibido no JH (Rede Globo de televisão) em 06/01/2020


O QUE FAZER EM CASO DE PICADA DE ESCORPIÃO?

Em caso de uma picada, deve-se procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima o mais rápido possível, principalmente em caso de crianças, para que os danos causados pelo envenenamento sejam minimizados pelo tratamento. O soro antipeçonhento é disponibilizado apenas na Rede SUS.

A picada de um escorpião causa dor imediata, podendo irradiar para o membro e ser acompanhada de adormecimento, vermelhidão e suor. Podem surgir suor excessivo, agitação, tremores, náuseas, vômitos, salivação excessiva, dentre outros sintomas mais graves. 

Se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie, permitindo assim uma avaliação mais eficaz sobre a gravidade do acidente.

É importante lembrar que não é em todo caso de acidente que o soro será indicado, e apenas o profissional de saúde poderá fazer essa avaliação. O antiveneno é indicado em casos moderados ou graves. Limpar o local da picada com água e sabão pode ser uma medida auxiliar, desde que não atrase a ida ao serviço de saúde.

No Brasil, a espécie de escorpião que causa mais acidentes, Tityus serrulatus, tem se expandido para um número maior de cidades, onde até então não era encontrada. Esta espécie possui facilidade para se reproduzir e colonizar novos ambientes.


Os acidentes escorpiônicos ocorrem em todo o Brasil. Desde 2009, o Ministério da Saúde realiza capacitações de identificação, manejo e controle de escorpiões nos estados brasileiros, em cooperação com as secretarias estaduais de saúde. O objetivo é que cada estado multiplique as informações recebidas a todas as suas regionais de saúde e municípios.




MORADORA DE AMARGOSA-BA MORRE VÍTIMA DE PICADA DE ESCORPIÃO.

Uma moradora de Amargosa, cidade a cerca de 240 km de Salvador, morreu após ser picada por um escorpião, na casa onde morava. De acordo com a vigilância sanitária do município, a mulher procurou o hospital na sexta-feira (3), por volta das 21h, e morreu às 6h40 de sábado (4).

Informações preliminares apontam que a mulher tinha 72 anos. A vigilância não tem detalhes se a vítima procurou o hospital logo que foi picada ou horas após o incidente.

A mulher ficou internada de sexta para sábado no Hospital Municipal de Amargosa, recebeu as ampolas do soro antivenenos, mas não resistiu.

Fonte:g1.globo.com/ba/bahia/noticia




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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

SUS VAI ATENDER PACIENTES COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO EM CASA


O Ministério da Saúde Informou hoje (03/01/2020) que o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes com dificuldade de se locomover a uma unidade de saúde terá mais 410 equipes para atender no tratamento em casa. A medida vai atender 210 municípios de 21 estados. De acordo com o ministério, o objetivo é reduzir a demanda por atendimento nos hospitais, evitando as internações e reinternações, bem como diminuir o tempo de permanência de usuários internados no SUS.

Dos 210 municípios que receberam o benefício, 178 estão sendo habilitados pela primeira vez na modalidade de atenção à saúde, com atendimento especializado para pacientes domiciliados.

Para realizar a modalidade de atendimento houve um incremento de R$ 160,4 milhões no repasse aos estados e municípios. A pasta disse que, com as novas habilitações, agora serão 1.157 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP).

"As EMADs são formadas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que ofertam um suporte médico completo aos pacientes que estão acamados. Já as EMAPs têm composição mínima de três profissionais de nível superior, escolhidos entre oito diferentes ocupações: assistente social; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; nutricionista; odontólogo; psicólogo; farmacêutico e terapeuta ocupacional", disse o ministério.

Edição: Liliane Farias

FONTE DESSA MATÉRIA:http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia

REPASSADO AOS MUNICÍPIOS PISO DA ATENÇÃO BÁSICA(PAB)VARIÁVEL REFERENTE A DEZEMBRO DE 2019



 Atenção: Pagamento de dezembro de 2019 já foi liberado!




O repasse aos municípios deve cair nas próximas semanas


O pagamento do Piso da Atenção Básica (PAB) variável referente a dezembro de 2019 foi calculado com base na competência financeira novembro de 2019. Caso haja ajustes, serão repassados nas competências financeiras dos próximos meses.

Os gestores podem consultar o Histórico de Pagamento no e-Gestor para acompanhar as transferências financeiras e os ajustes, caso sejam necessários.

Caso tenha dúvidas, entre em contato pelo e-mail :

pagamento.pab@saude.gov.br 


 Data de publicação: 02/01/2020

Fonte dessa matéria: https://aps.saude.gov.br/noticia