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sábado, 11 de dezembro de 2021

Começa a votação do Piso Salarial do STF. Alexandre de Moraes já publicou seu voto contrário ao Piso dos ACS e ACE

 

Olá colegas ACS e ACE de todo Brasil!

Vejam abaixo a Conclusão de Alexandre de Moraes para a repercussão geral sobre o Piso Salarial:

Fixo, para fins de repercussão geral, a seguinte tese ao Tema 1132:

I - Viola a Constituição Federal, por afronta ao pacto federativo, a separação dos poderes, e à autonomia administrativa e financeira das unidades federativas, a imposição do piso salarial nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias - previsto no artigo 198, § 5º, da Constituição Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional 63/2010, e instituído pela Lei 12.994/2014 - aos servidores estatutários dos entes subnacionais;

II - A expressão piso salarial deve ser interpretada como a contraprestação pecuniária mínima paga ao profissional da categoria acrescida das verbas fixas, genéricas, e permanentes, pagas indistintamente a toda a categoria, e que sejam desvinculadas de condições de trabalho específicas de cada servidor, e não tenham por base critérios meritórias individuais.

Em resumo: Segundo ele, o Piso Salarial, tem que ser somado a outras gratificações, onde a soma de todas elas, compõem o Piso Salarial.

Afinal, como é a forma de Votação do STF?

A votação se dá de forma virtual, onde todos os ministros juntam o seus votos, e aqueles que não juntar os votos, conta como apoio à decisão do relator.

Vamos ver como vai decidir cada Ministro.

Mais do que nunca todos os ACS e ACE que puderem tem que pressionar deputados, fazer pressão, para que o STF, mantenha o entendimento da maioria dos tribunais do país, que é pela legalidade e constitucionalidade do Piso Salarial da categoria.

Pois de nada vai adiantar, derrubar veto, conseguir mais dinheiro para pagamento do Piso Salarial, se o STF decidir que o repasse para o pagamento do Piso Salarial, não é obrigatório. Vai retornar a era, que o Piso Salarial era um mero repasse.

Piso nacional

No caso concreto, o município de Salvador (BA) recorre de decisão da 6ª Turma Recursal dos Juizados Especiais da Fazenda Pública do Estado da Bahia vencida pela AASA/BA, que determinou à administração municipal o pagamento, aos agentes comunitários, o piso salarial da categoria, previsto na Lei federal 11.350/2006, com a redação dada pela lei 12.994/2014. Segundo a Turma Recursal, o STF, no julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade no vencimento, e não na remuneração global.

O município sustenta, entre outros pontos, que a aplicação do piso nacional a servidores estatutários municipais viola o pacto federativo e sua autonomia administrativa para fixar o regime jurídico e o plano de carreira de seus servidores. Aponta, ainda, a impossibilidade de conceder vantagem ou reajuste se não houver dotação orçamentária suficiente e previsão específica na lei de diretrizes orçamentárias local. O município requer que, caso o STF considere o piso aplicável, o valor seja equivalente à remuneração total do servidor, conforme a Súmula Vinculante 16.

A AASA/BA, se manifesta sobre a decisão

Através do Presidente da AASA/BA, Ivando Antunes, comemora a decisão e esclarece a importância, inicialmente para Salvador e claro, agora para o Brasil.

O Ministro Alexandre de Morais tinha decidido favoravelmente com a categoria e tínhamos vencido no STF. Mas depois que ACM Neto (DEM), na época que era prefeito da cidade de Salvador, o procurou pessoalmente, o Ministro de forma "repentina" mudou sua decisão. 

Os ACS e ACE de Salvador que antes tinham vencido no processo, perderam, porque o Ministro voltou atrás na sua decisão e esses trabalhadores, saíram extremamente prejudicados, já que tínhamos vencido por decisão do próprio Ministro e por politicagem suja, começamos a perder o processo. Então o último recurso a "carta na manga" foi tentar levar o julgamento para o Pleno do STF decidir.

"Definitivamente o julgamento do Piso Salarial no STF, servirá para o Brasil todo e será no tudo ou nada, matar ou morrer."
A decisão tomada pelo STF definirá de uma vez por todas a intepretação da lei do Piso Salarial e pode acabar de vez por todas com as diferenças entre municípios, já que muitos ACS e ACE ainda não recebem o Piso Salarial, e acaba com as brechas e as desculpas da maioria dos municípios em não pagar o Piso Salarial.

Porém a decisão sendo negativa, teremos que movimentar o congresso afim de buscar alterações na lei 11.350 e melhorar o texto no que fala sobre o pagamento e repasse do Piso Salarial.

Em suma o julgamento do Piso Salarial será tudo ou nada, matar ou morrer.

Mais do que nunca agora a AASA/BA, não vai apenas representar as injustiças promovidas somente para o Município de Salvador, mas agora de cada ACS e ACE que não tem o direito do Piso Salarial reconhecido pelos gestores Municipais e Estaduais.



4 comentários:

  1. Claro, se fosse pra aumentar o dele, seria o contrário.

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  2. É muito injusto votar contra o piso dos Ace e ACS.
    Quando é pra aumentar o dele aí ele acha que é constitucional.

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  3. Muito chateada com este ministro fácil para ele que está em ambientes climatizados água mineral e café de qualidade não sabe o que passamos no sol chuva frio colocar o carro a gasolina não ter uma ajuda de custo fazer visitas em áreas rurais passar no meio de potreiros cheios de merda esterco capoeira medo de cobra cachorros para chegar diante da casa de um idoso que esta te esperando espera todos os meses quando não chamam para marcar consultas e marcar vacinas não sabe o que passamos����....Mas sei que tenho mais valor que estes ministros

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  4. Muito fácil dar um canetasso com certeza esse não conhece nosso trabalho.o quanto é importante para os usuarios do SUS pois quem leva as informações para as pessoas somos nós e também levamos os problemas de doenças das pessoas até a UBS para que seja resolvida evitando muitas vezes o agravo das doenças das pessoas e que seja tratada tão logo o surgimento.Quem sabe se esse ministro saisse junto em nossas visitas ele não mudasse de ideia pegar um sol de 40 graus de toga talvez resolvesse nosso problema.

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