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quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Acusada de corrupção, agente comunitária de saúde é presa pela Polícia Civil em Itabira

 Foto: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais

Conforme as investigações, a mulher solicitava e recebia, em razão do cargo público, vantagem indevida

Nesta quinta-feira (17), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandado de prisão preventiva contra uma agente comunitária de saúde do distrito de Senhora do Carmo, em Itabira. Ela é investigada por corrupção passiva e coação de testemunhas durante a apuração do caso.

Conforme as investigações, a mulher solicitava e recebia, em razão do cargo público, vantagem indevida, fazendo com que os usuários dos serviços de saúde pública acreditassem que para receberem atendimento médico era necessário pagar pelo tratamento.

As informações chegaram ao conhecimento da Secretaria Municipal de Saúde por meio de denúncias realizadas tanto na Ouvidoria do Município quanto na unidade de saúde de Senhora do Carmo.

Após a investigada ter sido denunciada perante o poder público, ela começou a ameaçar as testemunhas, fazendo, inclusive, que mentissem em seus depoimentos. Além disso, a agente de saúde comparecia à casa das vítimas, pegava os celulares delas e encaminhava mensagens para outras pessoas, se passando pelas testemunhas, negando as cobranças e os pagamentos.

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Diogo Luna Moureira, a investigada fez uma testemunha acreditar que o seu telefone estava com uma escuta, e que tudo o que falasse para outras pessoas, ela saberia.

Após os procedimentos de Polícia Judiciária, a agente de saúde foi encaminhada ao sistema prisional.

No final da tarde desta quinta-feira, a Prefeitura de Itabira emitiu um posicionamento oficial sobre o caso. Confira na íntegra:

"A respeito da prisão de uma agente comunitária de saúde (ACS) no distrito de Senhora do Carmo, divulgada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (17), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que contribui com as autoridades de segurança pública para a condução do caso.

A SMS relata que recebeu denúncias a respeito do caso de extorsão, inclusive na Ouvidoria Municipal. Assim, a secretaria realizou todos os procedimentos necessários como, por exemplo, um processo administrativo para apurar as denúncias e afastou a profissional de suas atividades profissionais.

A própria SMS acionou a Polícia Civil e o Ministério Público, tão logo recebeu provas reais de ameaça à família envolvida cometidas pela suspeita.

A Secretaria Municipal de Saúde segue à disposição dos órgãos de segurança e reitera seu compromisso com o atendimento ético e de qualidade e rigorosa atenção a todos os preceitos legais do serviço público.os órgãos de segurança e reitera seu compromisso com o atendimento ético e de qualidade e rigorosa atenção a todos os preceitos legais do serviço público".


Fonte: defatoonline.com.br

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