sábado, 16 de maio de 2020

REABERTURA PÓS PANDEMIA DEPENDERÁ DOS AGENTES DE SAÚDE AFIRMA PESQUISADORA




Márcia Castro, pesquisadora de Havard (EUA) explica qual será a importância dos Agentes Comunitários de Saúde no cenário "Pós Pandemia". 

Segundo ela em todo planeta, países que controlaram a transmissão comunitária e começaram a reabrir a circulação de pessoas, montaram equipes de rastreamento de coronavírus nos bairros. 

A vigilância epdemiológica é um dos grandes méritos do nosso SUS, e quem executa, na ponta, são os agentes comunitários de saúde e endemias. "A estrutura da atenção básica que já existe no país pode fazer a diferença na resposta a essa pandemia. 

"Temos um sistema de saúde invejado por muitos países, mas que tem sido muito mal tratado no Brasil", destaca ela". 

O vídeo é longo, mas vale a pena assistir e compartilhar!

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

LABORATÓRIO NORTE AMERICANO AFIRMA TER REMÉDIO 100% EFICAZ CONTRA O NOVO CORONAVÍRUS

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A empresa biofarmacêutica californiana Sorrento Therapeutics anunciou, nesta sexta-feira (15), ter encontrado um anticorpo que poderia proteger o corpo humano da covid-19  e liberar o vírus do corpo em quatro dias.   

Segundo o portal da Jovem Pan, o anticorpo, conhecido como STI-1499, pode oferecer “100% de inibição” a covid-19. Além disso, permitiria a chegada de um tratamento meses antes de uma possível vacina ao mercado. O laboratório, inclusive, estaria desenvolvendo um remédio com base nesse anticorpo, que deve ser testado em pacientes já infectados. 

“Queremos enfatizar que existe uma cura. Existe uma solução que funciona 100%”, afirmou o Dr. Henry Ji, fundador e CEO da Sorrento Therapeutics, em entrevista a Fox News. “Se conseguirmos colocar esse anticorpo neutralizante no corpo humano, não será mais necessário o distanciamento social e a sociedade poderá abrir sem medo”, completou.

Os testes teriam sido feitos em laboratório, com o vírus in vitro. Agora, a empresa pretende pedir prioridade na liberação do medicamento aos agentes reguladores da saúde nos Estados Unidos, para que o remédio chegue o mais rápido possível à população. “Nosso anticorpo STI-1499 mostra um potencial terapêutico excepcional e pode salvar vidas após ser aprovado pela agências reguladoras. Nós estamos trabalhando dia e noite para que esse produto seja aprovado e disponibilizado ao público”, disse o CEO em comunicado aos investidores.

De acordo com o laboratório, a fábrica em San Diego tem capacidade para produzir 200 mil doses do medicamento por mês. Antes mesmo da aprovação, a Sorrento vai produzir 1 milhão de doses.


Fonte dessa matéria:https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia

Mandetta diz "oremos! Força SUS", no Twitter após saída de Teich

Foto:O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta Ueslei Marcelino/REUTERS 

Ex-ministro da Saúde, que deixou o cargo em 16 de abril, fez post citando a ciência e pedindo paciência e fé minutos após nova demissão

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez um post no Twitter pouco após a divulgação do pedido de demissão de seu sucessor, Nelson Teich, pedindo paciência e fé. "Oremos. Força SUS. Ciência. Paciência. Fé", disse.
O comentário foi um dos diversos entre políticos e autoridades pelo país.

Mandetta deixou o cargo no dia 16 de abril, quando anunciou também pelas redes sociais que havia sido demitido por Bolsonaro. O ex-ministro e o presidente apontaram divergências na condução do enfrentamento da pandemia, já que Mandetta apoiou o isolamento social defendido por governadores, enquanto Bolsonaro defendia a abertura para que o impacto na economia fosse minimizado.

O uso da cloroquina em pacientes também foi um ponto de discordância. Bolsonaro defende o uso do medicamento, enquanto Mandetta se recusava a defender o uso do remédio de forma ampla.

Fonte dessa matéria:https://noticias.r7.com/brasil



Ministro da Saúde Nelson Teich pede demissão por discordâncias com Bolsonaro

Foto:Ex Ministro da Saúde Nelson Teich

O oncologista e empresário do setor da saúde Nelson Teich, então ministro da Saúde, que pediu demissão nesta sexta-feira (15), chegou ao Ministério da Saúde para substituir Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), demitido após discordar do posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, sobretudo, sobre políticas de isolamento social. Ele deixa a função, em meio à pandemia do coronavírus, antes de completar um mês à frente da pasta.

Nascido no Rio de Janeiro, o médico se formou pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em 1980, e se especializou em oncologia no Instituto Nacional de Câncer (Inca). Atualmente, é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos.

Embora tenha sido escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para equilibrar temas como o isolamento social e os rumos da economia em meio à crise, Teich afirmou, desde sua primeira fala como ministro que não haveria mudanças radicais na política adotada até aquele momento por seu antecessor.

Em pronunciamentos e coletivas de imprensa, ele afirmava que tomaria decisões com base em critérios técnicos. "Não vai haver qualquer definição brusca ou radical do que vai acontecer. O que é fundamental hoje é que tenhamos mais informações sobre o que acontece com as pessoas com cada ação tomada", disse. No entanto, ainda durante o primeiro discurso no Ministério da Sáude, disse existir um alinhamento completo entre ele e Bolsonaro. 

Teich reforçou ainda, na ocasião, a importância de trabalhar com base em uma "área de dados e de inteligência" para as ações adotadas e de se fazer um "programa" robusto de testes para coronavírus.

"Quando se tem muita incerteza, colher dados é fundamental. Temos que entender mais da doença. Quanto mais fizermos isso, maior vai ser nossa capacidadade de administrar o momento, planejar o futuro e sair da política de isolamento, porque isso é fundamental. As pessoas vão ter muita dificuldade em se isolar."


O que escreveu sobre o coronavírus

Nas semanas que antecederam sua chegada ao Ministério da Saúde, o médico publicou artigos em redes sociais profissionais sobre o coronavírus. Em um deles, comentou sobre a polarização presente no país no momento de enfrentamento do vírus.

"A discussão sobre as estratégias e ações que foram definidas por governos, incluindo o brasileiro, para controlar a pandemia de covid-19 mostra uma polarização cada vez maior, colocando frente a frente diferentes visões dos possíveis benefícios e riscos que o isolamento, o confinamento e o fechamento de empresas e negócios podem gerar para a sociedade", escreveu.

"É como se existisse um grupo focando nas pessoas e na saúde e outro no mercado, nas empresas e no dinheiro, mas essa abordagem dividida, antagônica e talvez radical não é aquela que mais vai ajudar a sociedade a passar por esse problema", afirmou.


Onde atuou e trabalhou

Em 2018, Nelson Teich atuou como consultor informal na campanha eleitoral de Bolsonaro. Neste período, chegou a ser cotado para o cargo, mas Mandetta acabou sendo escolhido para ocupar o cargo. 

Entre setembro de 2019 e janeiro de 2020, Teich participou do governo como assessor de Denizar Vianna, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Ambos foram sócios no MDI Instituto de Educação e Pesquisa.  

Em 1990, fundou o Grupo Clínicas Oncológicas Integradas (COI), atuando como presidente até 2018. Ele também foi fundador e presidente (pró-bono) do COI Instituto de Gestão, Educação e Pesquisa, organização sem fins lucrativos criada em 2009.


Fonte dessa matéria:https://noticias.r7.com/brasil

Pesquisadora de Havard aponta Agentes de Saúde(Acs e Ace) como Solução no combate ao Corona Vírus

Seminário realizado por teleconferência discutiu caminhos para o retorno às atividades econômicas e sociais

A vacina é a saída definitiva para a pandemia de Covid-19. Sem ela, após verificar uma redução sustentada dos casos, é possível flexibilizar o isolamento, mas com testagem para monitoramento de surtos localizados, entre outras medidas. Essa é uma das conclusões de seminário realizado pela comissão externa da Câmara que acompanha as ações do combate ao novo coronavírus. A reunião foi realizada nesta quinta-feira (14) no Plenário da Câmara dos Deputados.

Praticamente todos os especialistas criticaram a falta de uma ação centralizada e de uma linguagem única no enfrentamento da crise. A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, disse que algumas ações devem ser locais, mas é necessária uma orientação nacional: “É fundamental nós pensarmos numa forte coordenação nacional, isso se torna mais importante e mais premente neste momento. Uma coordenação baseada nas evidências científicas”. disse.

O economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, também insistiu no ponto: “Ainda há tempo para uma participação do governo federal, agindo de maneira coordenada e científica. Ainda há tempo e necessidade.”

Foto: Dep.Federal Rodrigo Maia

Deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara: “Com 100% na relação dívida-PIB, é claro que as reformas vão precisar ter outro tamanho, não apenas sobre economia, mas também sobre a qualidade dos gastos públicos.”


A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), relatora da comissão, disse que uma linguagem única fortalece a esperança das pessoas: “Uma linguagem única se faz necessária e é fundamental. Manter a esperança da população brasileira de que vamos sair deste momento difícil também se faz necessário.”

Nísia Lima explicou em que condições é possível pensar em flexibilização: “Não é um fenômeno de curta duração. Todo o mundo tem apontado a possibilidade, a partir da sustentabilidade da queda -- ou seja um período sem aumento de casos por 15 dias. Mas é necessário o reforço da vigilância no período seguinte. Fala-se inclusive no novo normal. Ou seja, não voltaremos a exatamente à dinâmica social que tínhamos antes”

A diretora da Fiocruz afirmou ainda que é hora de fortalecer o sistema de vigilância sanitária e o próprio Sistema Único de Saúde (SUS), porque outras epidemias podem surgir no futuro.

Para Márcia Castro, pesquisadora da Universidade Harvard (EUA), o Brasil ainda tem a chance de dar uma resposta mais eficiente, utilizando uma estrutura que já possui: os agentes comunitários de saúde. Ela disse que, em Boston, o governo teve que contratar os chamados “detetives Covid” para ir atrás de contatos de casos positivos com o objetivo de orientar o isolamento.

“Apesar de tudo, eu acho que ainda há tempo. E sinceramente é extremamente difícil imaginar como qualquer decisão de relaxar o distanciamento social possa ser implementada no futuro sem a ajuda dos agentes de saúde. Sem a participação desses detetives Covid. Os agentes comunitários podem realizar busca ativa de idosos, de indivíduos com comorbidades associadas à mortalidade por Covid, bem como mapear as áreas mais vulneráveis dadas as características locais, o padrão de desigualdade local”.


Segundo ela, o uso dos agentes têm sido feito de acordo com prioridades locais, e muitas equipes não têm equipamentos de proteção e nem todos são testados para sair a campo.


O diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, minimizou o discurso de quem acredita que no médio prazo teremos a imunidade de uma parte da população: “Nós não vamos sair desta pandemia tendo um alto grau de imunidade da população, a chamada imunidade de rebanho. Isso vai demorar muito. Nos países onde isso está mais adiantado, já apontam para 10 a 20% da população neste momento, depois de termos sofrido o pico, o platô e estarmos no decréscimo.”

Paulo também disse que é preciso ter foco em asilos de idosos, que estariam concentrando de 30 a 60% do total de mortes por Covid-19 no mundo, além de presídios e favelas. Para essas comunidades, seria necessário testar precocemente e isolar os positivos em hotéis ou outros tipos de dormitórios pagos pelo governo.

O diretor ainda disse que, com as subnotificações, é preciso prestar mais atenção às curvas de mortes e de internados para decisões de flexibilização. E listou uma série de medidas para a flexibilização que vão desde o fornecimento em massa de equipamentos de proteção até a garantia de distanciamento social no trabalho ou no transporte público.


Já Armínio Fraga, após destacar que a economia pode cair 8% este ano e a dívida pública bater em 100% do PIB, optou por pontuar que, agora, é preciso gastar. E disse que talvez não adiante disponibilizar crédito bancário para micro e pequenas empresas porque isso não vai chegar a quem precisa.

“Negócios, sobretudo pequenos negócios que empregam muita gente, negócios que têm contato direto com seus clientes, praticamente evaporaram. Então esse é um assunto que embora se traduza na prática na transferência de recursos, ele não é um assunto bancário. É um assunto de política pública. No Brasil, podia ser aperfeiçoado se caminhasse nessa direção. Significa uso de mais recursos, mas eu penso que seriam bem utilizados”, afirmou.

A maior parte dos palestrantes apoiou a necessidade de uma campanha publicitária nacional sobre o combate à pandemia, conforme foi defendido pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Citaram a importância de buscar figuras populares como artistas e atletas.

Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição - Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Anvisa faz alerta sobre túneis e câmaras de desinfecção de pessoas

Anvisa faz alerta sobre túneis e câmaras de desinfecção de pessoas
Divulgação / Marcelo Deck Prefeitura de Osasco

De acordo com autoridade sanitária, duração de 20 a 30 segundos para procedimento não seria suficiente para inativar novo coronavírus.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma nota na qual afirma “faltar evidências científicas” de que o uso de estruturas como câmaras, cabines e túneis para desinfecção de pessoas tenha eficácia, enquanto medida preventiva contra o novo coronavírus (covid-19).


De acordo com a autoridade sanitária, “a duração de 20 a 30 segundos para o procedimento não seria suficiente para garantir o processo de desinfecção”. Além disso, a nota técnica, divulgada na noite desta quarta-feira (13) pela Anvisa, reforça que a adoção desse mecanismo “não inativaria o vírus dentro do corpo humano, além de poder causar danos à saúde de quem se submetesse à desinfecção com saneantes aplicados diretamente na pele e nas roupas”.

Ao citar algumas particularidades dos procedimentos adotados para evitar a introdução e a disseminação do vírus em ambientes controlados, como hospitais e laboratórios de alta segurança, a Anvisa acrescenta que. embora tenham características comuns, ambientes hospitalares e de laboratórios não são iguais, exigindo, portanto, “regras e protocolos diferentes, uso de produtos e procedimentos seguros, práticas rígidas de higienização das mãos, corpo, roupas, salas e utensílios, além de adotarem equipamentos de proteção individual (EPIs) muito específicos, entre outras características”.

Ainda de acordo com a nota técnica da Anvisa, produtos químicos usados nos saneantes aprovados são destinados à limpeza e higienização de superfícies como móveis, bancadas, pisos, objetos e paredes. Tais produtos, ao entrarem em contato com a pele ou aplicados diretamente sobre ela, “podem causar danos e efeitos adversos”, alerta a agência.

No caso do peróxido de hidrogênio, alerta a Anvisa, sua inalação pode causar irritação no nariz, garganta e vias respiratórias, podendo provocar bronquite ou até mesmo edema pulmonar. Outro produto usado em alguns desses equipamentos, os quaternários de amônio podem causar irritação na pele e nas vias respiratórias, além de reações alérgicas.

Quanto ao gás ozônio, até mesmo uma exposição leve ou moderada produz problemas nas vias respiratórias e irritação nos olhos. “Dependendo do tipo de exposição, pode causar desconforto respiratório e outros danos, podendo levar a óbito”, complementa a nota.

Fonte:https://noticias.r7.com/saude

Projeto de Lei pode conceder extra para agentes de saúde(Acs/Ace) durante pandemia de Covid-19


Atenção ACSs e ACEs de todo o Brasil, como resultado positivo da nossa live com o Deputado Federal Hildo Rocha (MDB-MA), foi solicitado por ele junto à Câmara dos Deputados, urgência na apreciação do Projeto de Lei 1573/2020, que institui a Gratificação Extraordinária aos Agentes de Combate às Endemias durante a vigência da calamidade de saúde pública decorrente do Coronavírus. Vamos compartilhar boas notícias!

Fonte:facebook.com/CONACSOFICIAL


VEJA MAIS DETALHES SOBRE O PL 1573/20




O Projeto de Lei 1573/20 institui uma gratificação extraordinária de combate à Covid-19 aos agentes comunitários de saúde e aos agentes de combate às endemias, enquanto durar no Brasil o estado de calamidade pública em razão da pandemia.

Pelo texto, os critérios de concessão e os limites da gratificação serão definidos pelo Poder Executivo. O governo federal poderá também encaminhar ao Congresso Nacional pedido de crédito extraordinário para fazer frente às despesas.

O projeto tramita na Câmara e foi apresentado pelos deputados Mauro Nazif (PSB-RO), Ted Conti (PSB-ES), Luciano Ducci (PSB-PR), Lídice da Mata (PSB-BA) e Rosana Valle (PSB-SP). Eles argumentam que os agentes de saúde espalhados pelo País é que fazem o primeiro contato com a população, principalmente a mais carente, que necessita de orientação e apoio para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

“Nada mais justo que o Estado melhorar a condição material desses profissionais, mesmo sendo algo temporário, para possibilitar o empenho máximo de cada servidor, que terá a missão de cuidar da vida de milhares de cidadãos, em especial dos que estão no grupo de risco”, afirmam na justificativa do projeto.


Ainda segundo a proposta, o extra não se incorporará ao salário do agente e não poderá ser utilizado como base de cálculo para qualquer outra vantagem, nem para aposentadoria ou pensão.


Fonte:https://www.camara.leg.br/noticias
Reportagem – Noéli Nobre
Edição - Ana Chalub

Fonte: Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 12 de maio de 2020

Ministério da Saúde recomenda suspensão temporária do LIRAa


A Coordenação Geral de Vigilância de Arboviroses (CGARB) informou por meio de Nota Informativa nº 9/2020/CGARB/DEIDT/SVS/MS de 31 de março de 2020 a suspensão da realização do 2º do Levantamento Entomológico (LIRAa e LIA) do ano de 2020 em decorrência da pandemia causada pelo Coronavírus (COVID – 19).

No entanto, tendo em vista a continuação do plano de ação para medidas não farmacológicas instituídas pelo Ministério Saúde em 13 de março de 2020, que tem por objetivo reduzir o risco de transmissão do Coronavírus (COVID-19), a Coordenação Geral de Vigilância de Arboviroses (CGARB) vem por meio desta recomendar as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde a suspensão temporária do LIRAa do ano de 2020, até o fim da epidemia da doença no país.

Todavia, cabe a cada município avaliar o cenário epidemiológico na sua localidade, e caso não estejam sendo afetados pela epidemia, poderão dar continuidade as atividades para realização do LIRAa de 2020.

Se os municípios optarem por realizar o Levantamento Entomológico, importante destacar que sigam criteriosamente as recomendações aos Agentes de Combate a Endemias (ACE) para adequação das ações de vigilância, controle de zoonoses e visitas domiciliares contidas na nota informativa nº 8/2020-CGARB/DEIDT/SVS/MS de 13 de março de 2020.

Apesar do cenário atual, a Coordenação Geral de Vigilância de Arboviroses continua com suas atividades e que qualquer outra alteração será informada previamente a todas as Secretaria Estaduais de Saúde.


Fonte dessa matéria:https://www.conasems.org.br

Auxílio emergencial poderá durar mais que três meses, diz secretário


Foto:Marcello casal Jr. Agência Brasil

Benefício poderá ser mantido ou desmontado gradualmente

Criado para aliviar a perda de renda da população afetada pela crise econômica gerada pela covid-19, o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) poderá ser mantido após o fim da pandemia. A afirmação é do secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, que participou hoje (11) de transmissão ao vivo promovida pelo banco BTG Pactual.

Segundo Costa, o governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, num processo de transição para um novo modelo econômico. “Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, disse, referindo-se à possibilidade de manutenção do benefício no segundo semestre deste ano.

Na avaliação do secretário, o auxílio emergencial é “extremamente liberal”, nos moldes do Imposto de Renda negativo, em que pessoas abaixo de determinado nível de renda recebem pagamentos suplementares do governo em vez de pagarem impostos.

Caso o benefício permaneça, Costa disse que o governo terá de estudar uma forma de financiá-lo e de mantê-lo. Segundo ele, o governo pode desmontar o auxílio emergencial gradualmente, conforme as medidas de recuperação econômica ou as reformas estruturais prometidas pelo governo antes de a pandemia entrar em vigor.

O secretário ressaltou que a equipe econômica não estuda somente a continuidade do auxílio emergencial, mas de outras ações tomadas pelo governo. “Talvez alguns programas tenham vindo para ficar”, disse. Ele, no entanto, não detalhou quais programas poderiam permanecer além do benefício de R$ 600.

Costa indicou que medidas de apoio e de desoneração das empresas possam ser mantidas. Para ele, o “novo normal” da economia brasileira será um cenário com “menos ônus” sobre os empregadores.


Financiamentos

Em relação ao programa de ajuda para microempresas, o secretário disse que os financiamentos para o setor poderão ser destravados com a sanção da lei que permite a utilização do Fundo de Garantia de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil, para cobrir possíveis inadimplências nos empréstimos.

Segundo Costa, o governo injetará R$ 15 bilhões no FGO, aumentando o orçamento do fundo para até R$ 18 bilhões. Esse fundo cobrirá até 85% da perda que eventualmente deixar de ser paga às instituições financeiras que emprestarem às micro e pequenas empresas.

Sobre as médias empresas, o secretário disse que o governo pretende lançar o novo Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) e ampliar o escopo do fundo, que passará a cobrir o calote não só de investimentos, mas de linhas de crédito de capital de giro. Segundo Costa, o governo pretende aportar R$ 20 bilhões no fundo.

Fonte dessa matéria :https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Edição: Fábio Massalli

Ministro da Saúde desconvida Mauro Junqueira em troca de apoio do centrão ao Governo

Ministro da Saúde:Nelson Teich. Foto:Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Por apoio do centrão, Planalto barra indicado de Nelson Teich em secretaria de ministério

O ministro da Saúde, Nelson Teich, precisou desconvidar Mauro Junqueira, secretário executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, para assumir um cargo no ministério.

Teich havia prometido a Junqueira o cargo de Atenção Especializada à Saúde, uma das principais secretarias do Ministério da Saúde, segundo o jornal Estado de S.Paulo.

 Apesar disso, o Palácio do Planalto barrou a nomeação porque o cargo deve ser entregue ao Centrão, na leva de negociações feitas pela Presidência com partidos com PP, PL, Republicanos e PSD.

Fonte dessa matéria:https://www.bahianoticias.com.br/noticia

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