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terça-feira, 30 de abril de 2024

TCE debate importância dos ACS/ACE orienta pagamento de Insalubridade e piso salarial a todos agentes sem distinção


Além da identificação e controle doenças, os agentes comunitários de saúde (ACSs) e de combate às endemias (ACEs) estabelecem um vínculo fundamental entre as comunidades e as unidades de saúde. Este papel, que efetiva a proposta da atenção primária, foi abordado por especialistas em evento realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), nesta segunda-feira(29/04/2024). 

Após o lançamento da cartilha que detalha os direitos e deveres dos profissionais, estabelecido a partir de Marco Regulatório homologado pela instituição, gestores e servidores de 76 municípios participaram de uma série de painéis. 

No primeiro deles, mediado pelo presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, um histórico das funções ajudou a compreender sua importância. “Foi uma luta muito extensa, não é uma função que apareceu de uma hora para outra. Havia um foco na inspeção sanitária e hoje o trabalho tem uma dimensão muito maior.” 

Para o conselheiro, o próximo passo é unir esforços entre os profissionais da saúde. “Muitas vezes, no Brasil, as lutas demoram a ser efetivadas. O fato é que houve essa vitória e nós devemos nos concentrar agora na ampliação das ações, integrando médicos, enfermeiros, agentes, todos contribuindo, focados na melhoria da qualidade de vida do cidadão. É só assim que teremos uma saúde melhor no país.”

A professora-doutora Valéria de Carvalho Araújo Siqueira, da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), explicou que, quando se tem uma atenção primária forte, a atenção hospitalar é reduzida, uma vez que é possível trabalhar a prevenção. “É preciso ampliar o olhar para entender que esse processo não se faz sem o agente comunitário.”

Ela acrescentou que a valorização das categorias representa um ganho para a sociedade e que, com isso, a qualidade da saúde da população tende a melhorar. “Os agentes são fundamentais nas equipes de saúde. As equipes que, mesmo diante de todas as dificuldades, têm resultados diferenciais, todas contam com grupos de agentes comunitários atuando de forma coesa e muito próxima da comunidade.” 

Foi o que reforçou a professora-doutora Alba Regina Silva Medeiros, do Instituto de Saúde Coletiva da UFMT, ao apresentar o resultado de sua pesquisa sobre o processo de trabalho na mediação entre a equipe de saúde e a comunidade. “É uma categoria singular, que trabalha onde vive. Diferentemente dos demais membros da equipe, que trabalham e vão para suas casas em outros lugares.” 

De acordo com a pesquisadora, tanto ACSs quanto ACEs desenvolvem interações que vão além de suas atribuições. “Essas práticas refletem o contexto da situação social dos moradores e extrapolam o trabalho prescrito. Eles vão muito além do que está no papel e não eram reconhecidos por isso. O que está prescrito como atribuições do agente não traduz o cotidiano de trabalho”, reforçou. 

Na sequência, o coordenador técnico da Frente Parlamentar em Defesa dos ACS e ACE da Assembleia Legislativa (ALMT), Carlos Eduardo Santos, traçou um panorama dos municípios após o Marco Regulatório. “Nós contribuímos com um trabalho sobre os prazos, primeiramente com relação às certificações. O Tribunal disponibilizou todo o passo a passo”, disse. 

Ao citar a situação dos servidores em diferentes municípios, Carlos Eduardo ressaltou que o trabalho não acabou e a continuidade inclui ações de monitoramento, fiscalização e capacitação. “Esses avanços não devem parar e sim aumentar com a publicação da cartilha do Marco Regulatório e com suas consequências, o que envolve o monitoramento por parte do TCE.” 

Marco Regulatório 

Por meio de mesa técnica realizada no ano passado, o TCE-MT definiu que os 142 municípios do estado devem adotar o mesmo entendimento sobre a regulamentação dos mais de 8 mil agentes comunitários de Mato Grosso. A unificação engloba vínculo, remuneração e pagamento de insalubridade, extinguindo falhas nas interpretações da Emenda Constitucional 120/2022 e da Lei 11.350/2006, que regulamenta as carreiras e aplicação dos recursos repassados.    

Autor da solicitação, com base em consulta feita pela Prefeitura de Jangada, o conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo, destaca que a definição foi uma grande conquista para a população. “Antes dessa unificação definida pelo Tribunal, nem todos os agentes recebiam insalubridade, por exemplo, e não é possível dizer que um merece e outro não, todos vivem num quadro de insalubridade, merecem e precisam receber, está na lei. Mesma coisa no que diz respeito ao piso salarial, algumas prefeituras não pagavam o piso determinado por lei, isso não pode."


Fonte: folhamax.com

MG: fábrica produzirá 2 milhões de mosquitos da dengue com Wolbachia por semana. Veja!

Com o novo empreendimento, que será gerido pela Fiocruz, expectativa é que, nos próximos anos, Estado consiga exportar os insetos para toda a América

Após estudos indicarem, ainda em 2019, uma relação entre rompimentos de barragens de minério e um aumento nos casos de dengue e outras doenças, Minas Gerais deu um passo na tentativa de reparar mais este impacto decorrente do crime ambiental de Córrego do Feijão, em Brumadinho, com a entrega da Biofábrica Método Wolbachia. Em solenidade realizada nesta segunda-feira (29 de abril) na fábrica, localizada na região Oeste de Belo Horizonte, o governo do Estado anunciou que a previsão é de uma produção semanal de 2 milhões de "Wolbitos", como são chamados os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir que eles transmitam as arboviroses - dengue, zika e chikungunya. 

A medida é anunciada em meio à pior epidemia de dengue da história de Minas Gerais, com 324 mortes confirmadas e outras 769 em investigação, além de 556 mil casos já garantidos por testes da doença em 2024. Porém, a fábrica de mosquitos é anunciada com eficácia prevista para médio a longo prazo, não fazendo diferença no cenário atual da doença no Estado.


A Biofábrica foi construída com recursos da mineradora Vale, como "obrigação de fazer" do Acordo Judicial de Brumadinho, firmado entre a empresa, o governo de Minas e os diversos órgãos de Justiça do Estado. Com obra iniciada em fevereiro de 2023, o empreendimento tem 1.125 mil m² de área construída em um terreno de 4 mil m² no bairro Gameleira. 

A obra do prédio teve um investimento de R$ 20 milhões, enquanto a operação da fábrica contará com outros R$ 57 milhões que serão destinados à operação da estrutura por 5 anos, tudo custeado pela mineradora responsável pelo rompimento. Após o final deste prazo, a estrutura e administração serão entregues à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que, hoje, já conta com outras duas fábricas semelhantes no país: no Rio de Janeiro e no Paraná.

Com previsão de início de funcionamento somente em janeiro de 2025, segundo o governo de Minas os primeiros insetos produzidos no local serão soltos em Brumadinho e nos outros 21 municípios da Bacia do Rio Paraopeba, que foram diretamente atingidos pelo rompimento da barragem da Vale, no dia 24 de janeiro de 2019. 

"Inicialmente serão para os 22 municípios da bacia do Paraopeba, mas já estamos em tratativas para expandir para todo o Estado, para todo o país e, talvez, para toda a América", explicou o secretário Estadual de Saúde, Fábio Baccheretti. Ele explicou ainda a diferença entre esta unidade e a fábrica já existente e tocada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Segundo ele, a unidade municipal faz apenas uma parte do processo, partindo da eclosão dos ovos que eram produzidos pela Fiocruz e trazidos para a capital mineira.

"Essa nova biofábrica é completa, capaz de produzir todo o ciclo do mosquito. Lembrando que os ovos que serão produzidos aqui podem ser exportados para outros países, então, é um grande ganho, pois Minas terá independência e poderá fazer todas as fases", garantiu o secretário.


Durante o evento, o governador Romeu Zema (Novo) destacou a importância dessa entrega para a reparação da tragédia de Brumadinho, mas, ao mesmo tempo, beneficiando todos os mineiros. "Esse trabalho está propiciando que aquilo que foi tão triste, que custou 272 vidas, se transforme numa melhoria para os 20 milhões de mineiros. A fábrica com certeza vai chegar a uma capacidade de 60 milhões de mosquitos por mês e, com o tempo, eu tenho certeza que nós vamos ter aqui em Minas números muito melhores com relação à dengue", ponderou o governador.

A entrega da fábrica também foi celebrada por membros da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (Avabrum). "Não existe reparação para quem perdeu os seus. Vida não se repara! Mas essas ações que salvam outras vidas, de certa forma trazem alento aos nossos corações. Esse espaço aqui, e tantos outros que estão sendo inaugurados fruto deste acordo, é pago com dinheiro de sangue, lágrima e dor. Então, que seja usado com muita responsabilidade e que outras vidas sejam salvas", concluiu Andreza Rodrigues, presidente da entidade.

Próximos passos

Marco Aurélio Krieger, vice-presidente de produção e inovação e Saúde da Fiocruz, explica que, após a entrega da estrutura pela Vale, a entidade agora passará para a fase de licenciamento, seleção dos profissionais que atuarão na biofábrica, entre outras coisas burocráticas. A expectativa é que, dentro de seis meses, a planta já esteja produzindo e iniciando a liberação dos mosquitos.

"Nos primeiros 10 anos do projeto (da biofábrica no Brasil), protegemos 3 milhões de brasileiros de serem infectados por estas doenças por meio destes mosquitos. Em 2024, com a melhoria da tecnologia de produção na fábrica do Rio de Janeiro, acreditamos que iremos chegar a 4 milhões de pessoas protegidas em um ano. E, agora, com a biofábrica de Minas, nossa estimativa é que a gente consiga, nos próximos 10 anos, proteger 70 milhões de pessoas nos municípios brasileiros que são responsáveis por 80% dos casos de dengue nos últimos 20 anos", detalhou, com otimismo, Krieger.

Como funcionam os "Wolbitos"?

O Programa Mundial de Wolbachia (WMP) é uma iniciativa internacional, sem fins lucrativos, que lidera essa iniciativa global de saúde que visa proteger as comunidades contra doenças transmitidas por mosquitos.

O procedimento consiste na liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti infectados com Wolbachia, que se acasalam com os mosquitos locais, gradualmente estabelecendo uma nova população com essa bactéria. Conhecidos como "Wolbitos", esses mosquitos não são transgênicos e não representam risco de transmissão de doenças.

A Wolbachia é um microrganismo naturalmente presente em cerca de 50% dos insetos na natureza, porém ausente no Aedes aegypti. Quando presente nos mosquitos, ela interfere no desenvolvimento dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana, contribuindo para a redução dessas enfermidades.

Após a liberação dos mosquitos infectados no ambiente, eles se acasalam com a população local, promovendo uma nova geração de mosquitos com Wolbachia. Com o tempo, a proporção de mosquitos portadores dessa bactéria aumenta progressivamente, reduzindo a necessidade de novas liberações e proporcionando uma diminuição sustentável das doenças transmitidas por esses insetos.


Fonte: otempo.com.br

segunda-feira, 29 de abril de 2024

ATENÇÃO! Vejam a Nota Técnica do MS Sobre o CBO de Técnico Agente Comunitário de Saúde(29/04/24)

 

Ministério da Saúde

Secretaria de Atenção Primária à Saúde
Departamento de Estratégias e Políticas de Saúde Comunitária
Coordenação-Geral de Saúde da Família e Comunidade
NOTA TÉCNICA Nº 27/2024-CGESCO/DESCO/SAPS/MS

1. ASSUNTO
1.1. Trata-se de recomendação para a manutenção do Código Brasileiro de Ocupações (CBO)
do Agente Comunitário de Saúde (ACS) (5151-05) no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos
de Saúde (SCNES).

2. ANÁLISE
2.1. As atividades dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) ocorrem através do planejamento
do processo de trabalho a partir das necessidades do território com priorização para população com
maior grau de vulnerabilidade e risco epidemiológico, tendo como foco atividades de educação em saúde, em domicílios e coletividades. Até março de 2024, o Brasil contava com 267.740 ACS em equipes da APS cofinanciados por este Ministério da Saúde, em todos os estados do país. Desde a primeira publicação da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), em 2006, têm-se discussões em torno da ampliação do escopo de práticas destes profissionais, as quais levaram à criação do Programa Saúde com Agente, agora denominado Mais Saúde com Agente, que ofertou cerca de 180 mil vagas para formação técnica de ACS e Agentes de Combate a Endemias (ACE), com a qualificação de mais de 170 mil profissionais e com previsão de formação de pelo menos 300 mil profissionais, até o final de 2026, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Este programa tem o objetivo de efetivar a Lei nº 11.350, de 05 de outubro de 2006, que define que:

Art. 3º O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de atividades de prevenção
de doenças e de promoção da saúde, a partir dos referenciais da Educação Popular em Saúde,
mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em
conformidade com as diretrizes do SUS que normatizam a saúde preventiva e a atenção básica em saúde, com objetivo de ampliar o acesso da comunidade assistida às ações e aos serviços de
informação, de saúde, de promoção social e de proteção da cidadania, sob supervisão do gestor
municipal, distrital, estadual ou federal. (Redação dada pela Lei nº 13.595, de 2018)
[...]

§ 4º No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência multiprofissional em saúde da
família, desde que o Agente Comunitário de Saúde tenha concluído curso técnico e tenha disponíveis os equipamentos adequados, são atividades do Agente, em sua área geográfica de atuação, assistidas por profissional de saúde de nível superior, membro da equipe: (Incluído dada
pela Lei nº 13.595, de 2018) [grifo nosso]

I - a aferição da pressão arterial, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional,
encaminhando o paciente para a unidade de saúde de referência; (Incluído dada pela Lei nº
13.595, de 2018) [grifo nosso]

II - a medição de glicemia capilar, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional,
encaminhando o paciente para a unidade de saúde de referência; (Incluído dada pela Lei nº
13.595, de 2018)[grifo nosso]

III - a aferição de temperatura axilar, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional, com o
devido encaminhamento do paciente, quando necessário, para a unidade de saúde de 
referência; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018) [grifo nosso]

IV - a orientação e o apoio, em domicílio, para a correta administração de medicação de paciente em situação de vulnerabilidade; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)

V - a verificação antropométrica. (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018) [grifo nosso]

Art. 4º-A. O Agente Comunitário de Saúde e o Agente de Combate às Endemias realizarão atividades de forma integrada, desenvolvendo mobilizações sociais por meio da Educação Popular em Saúde, dentro de sua área geográfica de atuação, especialmente nas seguintes situações: (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)

2.2. Observa-se que a premissa necessária (curso técnico e equipamentos adequados) ao cumprimento do § 4º da Lei nº 11.350, de 05 de outubro de 2006 foi efetivada por meio do Programa Mais Saúde com Agente.

2.3. No entanto, para que estes profissionais sejam credenciados e homologados, com o CBO de ACS (5151-05) e o CBO de Técnico em ACS (3222-55), é necessária a adequação dos critérios normatizados para cadastramento no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (grifo nosso).

2.4. Diante disso, recomenda-se que os territórios não realizem a alteração do CBO de ACS (5151-05) para o CBO de Técnico em ACS (3222-55) para não haver prejuízo referente ao recebimento dos recursos de cofinanciamento federal pelo Ministério da Saúde para esta estratégia.

3. CONCLUSÃO

3.1. Diante do exposto, os gestores da saúde devem manter o CBO de ACS (5151-05) no SCNES,
para a manutenção de recursos de cofinanciamento federal destinados a esta estratégia, até que sejam divulgadas novas orientações.

4. MATERIAIS E SUBSÍDIOS DE CONSULTA PÚBLICA

4.1. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 11.350, de 05 de outubro de 2006.
Diário Oficial da União, 2006.

4.2. BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação-Geral de Atos Normativos. Manual de elaboração de atos normativos [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Coordenação-Geral de Atos Normativos. – Brasília: Ministério da Saúde, 2023.

4.3. ________________. Portaria MS nº 3.241 de 07 de setembro de 2020. Institui o Programa Saúde com Agente, destinado à formação técnica dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias. Ministério da Saúde: Brasília, 2020.

Documento assinado eletronicamente por Evellin Bezerra da Silva, Diretor(a) do Departamento
Estratégias e Políticas de Saúde Comunitária, em 26/04/2024, às 18:20, conforme horário oficial de
Brasília, com fundamento no § 3º, do art. 4º, do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020; e
art. 8º, da Portaria nº 900 de 31 de Março de 2017.

Documento assinado eletronicamente por Felipe Proenço de Oliveira, Secretário(a) de Atenção
Primária à Saúde, em 26/04/2024, às 19:08, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º, do art. 4º, do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020; e art. 8º, da Portaria nº 900 de 31 de Março de 2017.

Documento assinado eletronicamente por José Eudes Barroso Vieira, Coordenador(a)-Geral de
Saúde da Família e Comunidade, em 27/04/2024, às 09:23, conforme horário oficial de Brasília, com
fundamento no § 3º, do art. 4º, do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020; e art. 8º, da
Portaria nº 900 de 31 de Março de 2017.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site
http://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador
0040371028 e o código CRC A960EFA5.




Fonte: Ministério da Saúde 


Agente de Saúde morre durante assalto nesta madrugada, em Juazeiro do Norte

Um crime de latrocínio foi registrado em Juazeiro do Norte na madrugada desta segunda-feira (29). Mãe e filha trafegavam em uma moto por volta das 5h, no bairro Jardim Gonzaga, quando foram abordadas por dois homens que pilotavam uma outra moto. Com arma em punho, o garupeiro anunciou o assalto e roubou uma mochila e um capacete que estavam em posse das vítimas.

Ao sair, um deles atirou e atingiu a agente de saúde Janaína Santos Alves, que pilotava a moto, quando retornava da rodoviária com sua filha. Janaína foi socorrida ao Hospital Regional do Cariri (HRC) momentos pós dar entrada na unidade, mas não resistiu. Os criminosos fugiram. A Polícia Militar realiza uma força tarefa em busca da dupla de assaltantes.


Fonte: nocariritem.com.br

domingo, 28 de abril de 2024

Município de Novo Hamburgo tem apenas 01 Agente de Combate a Endemias(ACE). Absurdo!

Olá colegas ACS e ACE de todo Brasil!

O município de Novo Hamburgo- RS, foi destaque no jornal Bom dia Rio Grande, por ser um  município que tem apenas um Agente de Combate a Endemias(ACE). importante lembrar que o município é o segundo com mais mortes no Rio Grande do Sul, em 2024.

Assista abaixo, o vídeo completo da reportagem exibida no Jornal Bom dia Rio Grande. Clique no link abaixo e veja mais detalhes sobre o assunto. Confira!

CLIQUE AQUI E ASSISTA A REPORTAGEM DO JORNAL BOM DIA RIO GRANDE 


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10 anos de Subfinanciamento dos ACE! Ivando Antunes(FNARAS) cobra providências ao Ministério da Saúde. Situação é inadmissível!


Olá colegas ACS e ACE de todo Brasil!

O nosso colega ACE/Advogado Ivando Antunes, do município de Salvador-Ba, publicou uma matéria no seu Instagram, onde o mesmo lembra da última reunião que participou com o Ministério da Saúde, representando o FNARAS.

Vídeo: Ivando Antunes representando o FNARAS, na reunião com o Ministra da Saúde Nísia Trindade.

Na ocasião como representante do FNARAS e Agente de Endemias, Ivando cobrou da Ministra da saúde Nísia Trindade, a correção do subfinanciamento dos Agentes de Combate às Endemias(ACE). 

Segundo Ivando, o subfinanciamento dos ACE, atrapalha bastante a categoria durante as negociações com os prefeitos, seja na implementação do Piso Salarial, na busca para receber o Incentivo Financeiro Adicional, insalubridade, dentre outros direitos dos ACE's.

Ivando lembra, que mesmo após a reunião com a Ministra, até o momento o Ministério da Saúde nada fez para resolver o problema do subfinanciamento dos ACE, problema esse que já se arrasta a quase 10 anos, ou seja desde quando começaram os repasses para cumprimento do Piso Salarial nacional da categoria, que foi aprovado em 2014. 

A situação piorou ainda mais com a publicação da portaria 1.025 de 21 de julho de 2015 que reduziu o quantitativo máximo de ACE por município em todo Brasil.

"Agora com arboviroses como a Dengue, Zika, assolando o país, o Ministério da Saúde faz homenagens e pedido de compreensão aos ACE's de todo o Brasil. Agora, quando seremos compreendidos? Já faz 10 anos com o repasse deficitário, que atrapalha a categoria a crescer, já que os prefeitos não abrem concursos, devido ao subfinanciamento.Os Agentes de Endemias são importantíssimos para o SUS e merecemos que os repasses sejam regularizados conforme o quantitativo contratado pelos Municípios", disse Ivando na sua postagem.

Eu MAGRÃO ACE UBAÍRA, Gostaria de  aproveitar essa matéria, para deixar registrado aqui também a minha indignação em relação a esse problema do subfinanciamento dos ACE, e dizer que é inadmissível tanto descaso por parte do Ministério da Saúde sobre o assunto. Nós Agentes de Endemias de todo Brasil, queremos uma solução URGENTE, chega de tanto descaso do MS com os ACE's, exigimos mais respeito.


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ATENÇÃO CURSO GRÁTIS! Para profissionais de vigilância em saúde, assistência em saúde e salas de vacinação. Matricule -se agora!

Atenção, profissional da saúde! 

Estão abertas as inscrições para o curso "Vigilância ESAVI: ênfase na notificação, investigação e no uso do e-SUS Notifica". São 50 mil vagas esperando por você!

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Público-alvo:  profissionais de vigilância em saúde, assistência em saúde e salas de vacinação.

Matricule-se: Inscreva-se em https://www.unasus.gov.br/cursos, até o dia 28 de junho. O curso será ofertado semestralmente!

Vamos juntos fortalecer a confiança da população na segurança de nossas vacinas!


Fonte: Ministério da Saúde 


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Sancionado Plano de Carreira para ACS/ACE em Alto Araguaia já com o Incentivo Financeiro Adicional(IFA) incluso. Veja o modelo faça o Download

Agentes Comunitários de Saúde(ACS) e Agentes de Combate às Endemias(ACE) em Alto Araguaia a 415km de Cuiabá, terão agora novas oportunidades de progressão na carreira, graças à sanção do Plano de Carreira, Cargo e Remuneração (PCCS) por parte do prefeito Gustavo Melo (PSB). Essa medida marca um marco importante na trajetória desses profissionais, oferecendo-lhes perspectivas de valorização e crescimento dentro do serviço público.

Um passo histórico para a categoria

A iniciativa, sancionada em 22 de abril de 2024, após aprovação pela Câmara dos Vereadores, é celebrada como uma vitória há muito aguardada pelos agentes de saúde e combate a endemias. Com essa legislação inédita, 34 profissionais terão a oportunidade de avançar em suas carreiras, beneficiando não apenas os novos ingressantes, mas também aqueles com uma longa trajetória de até 26 anos de dedicação à saúde pública.

Reconhecimento e Gratidão

Durante a cerimônia de sanção, a agente de saúde Claudia Ferreira de Oliveira expressou a importância dessa conquista, destacando que a lei garante não apenas os direitos dos agentes, mas também reconhece-os de forma retroativa. Para muitos, esse é um momento histórico, marcando o fim de uma espera que durou mais de 18 anos. A gratidão é estendida ao Poder Executivo, ao deputado Max Russi e a todos que contribuíram para tornar essa realidade possível.

Colaboração e Apoio

O prefeito Gustavo Melo ressaltou o papel fundamental da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, do deputado estadual Max Russi e do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) na consolidação desse avanço. Ele também reconheceu a colaboração do Dr. Carlos Eduardo dos Santos, coordenador Técnico da Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Agentes de Combate a Endemias (ACE) do Estado de Mato Grosso, além do empenho da Câmara Municipal de Alto Araguaia.

Uma Nova Realidade e Tabela

Com a sanção desse plano de carreira, os agentes de saúde e combate a endemias de Alto Araguaia veem uma nova perspectiva em suas trajetórias profissionais. O reconhecimento dos seus direitos e a garantia de oportunidades de crescimento refletem um compromisso sério com a valorização desses profissionais, que desempenham um papel essencial na promoção da saúde e no combate às doenças em suas comunidades.


Plano com previsão de recebimento do IFA  

Um detalhe importante, é que nesse Plano de carreira aprovado em Alto Araguaia, já está previsto a todos os ACS e ACE do município, o direito ao recebimento do Incentivo Financeiro Adicional(IFA).

Esse incentivo(IFA), é uma parcela extra adicional repassada geralmente no mês de Dezembro pelo governo federal a todos municípios do Brasil via FNS, no mesmo valor das 12 parcelas que são repassadas mensalmente para cumprimento do piso salarial nacional da categoria no valor de 02 salários mínimos, e deve ser paga aos agentes.

Parabéns aos colegas ACS e ACE de Alto Araguaia por essa conquista!

CLIQUE AQUI e veja o Plano de carreira na íntegra, caso queira faça o Download e use o modelo aí no seu município.


Fonte dessa matéria: acsace.com.br


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sexta-feira, 26 de abril de 2024

FNARAS URGENTE! ACS diretor sindical de Piripá-BA sofre atentado a tiros pelas costas na tarde de hoje(26/04/24)


 Olá colegas ACS e ACE de todo Brasil!

O FNARAS informa, que o companheiro Jorge, que é diretor sindical em Piripá-BA, sofreu um atentado pelas costas na tarde dessa sexta-feira(26/04).

Jorge recentemente se lançou pré-candidato a vereador pela oposição no município, e conta com total apoio da categoria.

Piripá fica localizado na região da Serra Geral no centro sul baiano, possui mais de 9 mil habitantes e tem como atual prefeito Flavio Oliveira Rocha (PTB). 

Foto: Jorge 

Jorge faz parte da base do FNARAS, e sofreu um atentado a tiros, onde foram deflagrados 6 tiros contra o mesmo pelas costas mas segundo novas informações a arma teria falhado.

Fica aqui, toda nossa solidariedade e desejo de rápida recuperação ao companheiro Jorge. Pedimos a toda a categoria que se unam em uma corrente de oração pela vida do sindicalista Jorge de Piripá.


Fonte: FNARAS 


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Agentes de Saúde(ACS/ACE) e mulheres, receberão homenagem na ALEGO hoje(26/04). Veja!

Acontece hoje sexta-feira, dia 26/04, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás(Alego), uma sessão solene em homenagem às mulheres, aos agentes de saúde e aos profissionais de combate a endemias. A iniciativa, proposta pelo deputado estadual Karlos Cabral (PSB), visa destacar o papel fundamental desses indivíduos na promoção da saúde e do bem-estar da população goiana. Além disso, a solenidade também celebrará a inestimável contribuição das mulheres na vida política e social do estado.

A cerimônia, acontecerá às 9h no Plenário Iris Rezende, será realizada em comemoração ao Dia Estadual do Agente Comunitário de Saúde, celebrado em 7 de abril, e ao Dia Nacional da Mulher, comemorado em 30 de abril. Durante o evento, serão entregues Certificados de Mérito Legislativo em reconhecimento ao trabalho exemplar dos homenageados e homenageadas em prol da comunidade goiana.

O deputado ressalta a importância do trabalho desempenhado pelos agentes de saúde, enfatizando que suas funções vão além do atendimento direto. "Esses profissionais de saúde são a linha de frente na prevenção de doenças e na promoção da saúde. Eles representam um elo fundamental entre a saúde pública e a população. Ao visitarem as residências, aplicam ações educativas, esclarecem dúvidas e auxiliam os cidadãos no atendimento médico", destaca o parlamentar.

Cabral também reconhece a importância dos agentes de combate a endemias, especialmente neste momento de intensificação das ações contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. "Esses profissionais, que atuam na linha de frente do combate ao mosquito, são treinados e capacitados para detectar riscos de vetores tanto para os próprios moradores quanto para a comunidade, orientando as famílias e realizando visitas casa a casa. Eles merecem todo o nosso reconhecimento", reitera o deputado.

Em relação às mulheres, Karlos Cabral reafirma seu compromisso em valorizar, proteger e promover seus direitos, tendo apresentado diversas leis e projetos em prol da saúde, da segurança e da igualdade de gênero. Entre os projetos destacados pelo parlamentar estão iniciativas como a prevenção ao assédio no transporte público, a disponibilização de mamografias para pessoas com deficiência, a política estadual de atenção às mães solo, a proposta de criação do Núcleo de Atendimento Especializado às Mulheres e a reativação da Patrulha Maria da Penha em Rio Verde.

"Nossa lei mais recente pune a importunação sexual, atos discriminatórios ou ofensivos contra mulheres em estádios e locais de eventos esportivos em Goiás. Estamos sempre atentos às demandas e abertos para o dialógo em prol de políticas públicas eficazes. Mas, além disso, devemos sempre valorizar as mulheres, e essa homenagem é uma oportunidade para reconhecer a importância de cada uma", finaliza Cabral.

Serviço:

EVENTO: Sessão Solene em Homenagem às Mulheres, aos Agentes de Saúde e Combate a Endemias

DATA: 26 de abril (sexta-feira)

LOCAL: Plenário Iris Rezende - Assembleia Legislativa de Goiás

INFORMAÇÕES: (62) 3221-3110


Gabinete Dep. Karlos Cabral


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