domingo, 31 de agosto de 2025

Agente de Saúde se aposenta e vai passar a receber menos de um salário mínimo. Ivando Antunes mostra a triste realidade da nossa categoria. Confira!


Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil!

Vejam no vídeo abaixo, produzido pelo nosso colega TACE/Advogado e também atual presidente da Associação dos Agentes de Saúde do Estado da Bahia(AASA/BA) Ivando Antunes, a situação de uma Agente de Saúde que teve a sua aposentadoria publicada no Diário oficial do município de Salvador, recebendo apenas o valor de R$ 1.410,34, e no líquido menos de 1.000,00 reais. 

Assista no vídeo abaixo, o triste relato da realidade, que muitos colegas tem enfrentado em todo país ao se aposentarem após anos de trabalho como Agente de Saúde(ACS/ACE). Confira!

Vídeo reprodução: Ivando Antunes 

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sábado, 30 de agosto de 2025

Orçamento 2026: Governo prevê valor do Salário mínimo para o próximo ano. Veja o valor!

Segundo o Dieese, salário mínimo serve de referência para 59,9 milhões de pessoas no Brasil. — Foto: MARCELLO CASAL JR./AGÊNCIA BRASIL

Valor consta na proposta de Orçamento do próximo ano e considera a estimativa da inflação em 12 meses até novembro de 2024. Salário é referência para 59,3 milhões de pessoas.

A proposta do governo para o Orçamento de 2026 prevê um salário mínimo de R$ 1.631 no próximo ano – R$ 113 a mais que os atuais R$ 1.518.

Os valores constam no Projeto de Lei Orçamentária Anual(PLOA) que o governo envia ao Congresso nesta sexta-feira (29), mas ainda devem ser atualizados até o fim do ano.

Se confirmado, o reajuste será aplicado a partir de janeiro – ou seja, no salário que o trabalhador recebe em fevereiro.

• Os R$ 113 a mais representam uma alta de 7,44 % em relação ao patamar atual – que é de R$ 1.518.

• A nova estimativa também ficou acima do que foi projetado em abril deste ano. Naquele momento, a previsão era de R$ 1.630 para o salário mínimo.

Valor pode mudar até dezembro

O valor definitivo, porém, será conhecido somente em dezembro deste ano — quando será divulgado o INPC de novembro (que serve de base para a correção).

Isso porque foi instituída por lei, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma fórmula de valorização real do salário mínimo – ou seja, de aumento do valor acima da inflação.

Pelo formato adotado, o reajuste corresponde à soma de dois índices:

• a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses até novembro – como prevê a Constituição;

• o índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. No caso de 2026, vale o PIB de 2024 – que cresceu 3,4%.

Referência para 59,9 milhões de pessoas

De acordo com nota técnica divulgada em janeiro deste ano pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 59,9 milhões de pessoas no Brasil.

Além dos trabalhadores que, por contrato, recebem um salário mínimo (ou múltiplos do mínimo), há também as aposentadorias e benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) vinculados ao mesmo valor.

Aumento do salário mínimo impacta despesas com aposentadorias e Benefício de Prestação Continuada (BPC). — Foto: Marco Favero/ Agencia RBS

O salário mínimo também gera impactos indiretos na economia, como o aumento do "salário médio" dos brasileiros e a elevação do poder de compra do trabalhador.

Impacto nas contas públicas

Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários, assim como o valor do abono salarial e do seguro-desemprego, entre outros, não podem ser menores que o valor do mínimo.

De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2026 de aproximadamente R$ 430 milhões. Um aumento de R$ ao salário mínimo no próximo ano, portanto, corresponde a um crescimento de R$ bilhões nas despesas obrigatórias.

O aumento maior do salário mínimo é um dos itens que eleva as despesas obrigatórias. Com isso, sobrarão menos recursos para os gastos "livres" do governo, chamados de "discricionários" – o que pode afetar políticas do governo federal.


Por: Alexandro Martello, Mariana Assis, Thiago Resende, g1 e TV Globo — Brasília

Fonte: g1.globo.com/economia

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Informação para o SUS: Fiocruz e Ministério da Saúde lançam segundo curso do programa de formação em Saúde Digital. Inscreva-se!


O processo de transformação digital no Sistema Único de Saúde(SUS) tem gerado novas oportunidades e desafios para a gestão, o cuidado e a pesquisa em saúde no Brasil. Atenta a essa realidade, a Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, estruturou um programa de formação com foco na Saúde Digital, e lança o novo curso, online e gratuito, Informação para o SUS: Políticas e sistemas

A formação visa qualificar profissionais, técnicos do SUS, preceptores, estudantes da saúde de graduação, pós-graduação e residência, além de profissionais que utilizam informações como subsídio para a produção de análises e conteúdos.  

Inscreva-se já!

O curso busca promover uma compreensão crítica sobre os sistemas de informação, desenvolvendo a capacidade de análise de dados para subsidiar a gestão e o cuidado em saúde. Ao articular políticas públicas, ferramentas tecnológicas e práticas de análise, o curso contribui para a construção de um sistema mais integrado, resolutivo e orientado por evidências.

A formação tem coordenação acadêmica de Mônica Magalhães e Mel Bonfim, respectivamente, pesquisadora do Laboratório de Informação em Saúde Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e a assessora da coordenação de Relações Institucionais da Presidência. "Considerando que a informação adquire valor à medida que orienta a tomada de decisões, promove um planejamento responsável e a execução de ações mais eficazes, esta formação estimula o desenvolvimento de práticas que contribuam para a melhoria do atendimento ao cidadão, o acompanhamento do paciente, a coordenação dos fluxos de assistência e a eficiência na gestão dos recursos públicos", detalhou Mônica, lembrando ainda que os materiais que compõem o curso permanecerão acessíveis durante todo o período de sua oferta, possibilitando consultas mesmo após a conclusão dos módulos.

A atual formação é uma realização do Campus Virtual Fiocruz com o Icict/Fiocruz e integra o Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS — iniciativa que trabalha em uma gama de ofertas de cursos que possibilitarão a continuidade do aprendizado de maneira complementar, aprofundando temas transversais à temática da informação em saúde. O primeiro curso lançado foi 'Introdução à Saúde Digital', que já soma mais de 10 mil inscritos. Saiba mais aqui!

Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS 

O Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da VPEIC, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio do DataSUS/Seidigi/MS, e conta com a participação da Cinco/VPEIC/Fiocruz, o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães(Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica(Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Icict, e ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa.

Seu objetivo é qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde. A iniciativa prevê a elaboração e publicação outros cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz. 

Conheça a estrutura do curso Informação para o SUS: Políticas e sistemas e inscreva-se:

Módulo 1 - Políticas sociais e informação

Aula 1 - Informação para as políticas sociais

Aula 2 - Informação científica e tecnológica em saúde

Aula 3 - Políticas para informação

Aula 4 - Informação no Sistema Único de Saúde

Módulo 2 - Sistemas de informação de saúde e fonte de dados de interesse à saúde

Aula 1 - Sistema de informação I (SIM, Sinasc e CNES)

Aula 2 - Sistemas de informação II (SIH, Sinan, Sisab, Sivep)

Aula 3 - Sistemas nacionais de informação de interesse à saúde

Aula 4 - Indicadores de saúde

Módulo 3 - Integração de dados, novas fontes e uso

Aula 1 - Interoperabilidade de padrões em informática em saúde

Aula 2 - Rede Nacional de Dados em Saúde

Aula 3 - Fontes de dados digitais: barramentos de interoperabilidade

Aula 4 - Interoperabilidade para as políticas sociais: exemplos práticos


Por: Isabela Schincariol

Fonte: Fiocruz

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Durante Audiência na Câmara, diretor da CNM mostra impacto negativo da PEC 14/2021 e faz sugestões. Confira!


“Impor encargos sem fonte de custeio aos Municípios fere a Constituição”. A fala foi feita pelo 1º secretário da Confederação Nacional de Municípios(CNM), Edmar Santos(Foto acima), durante audiência pública na Comissão Especial sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 14/2021, que estabelece novas regras de contratação e aposentadoria especial para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE). 

A proposta determina a criação do Sistema de Proteção Social e Valorização dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, com direitos, regulamentação do vínculo empregatício, segurança jurídica, direitos trabalhistas e aposentadoria especial exclusiva. Outro ponto da PEC é a formalização de processo seletivo para contratação dos Agentes pelos gestores locais do Sistema Único de Saúde por meio de concurso público. A aposentadoria especial seria concedida após 25 anos de serviço. 

Dessa forma, o representante da entidade municipalista apresentou dados levantados pela CNM e que mostram o impacto financeiro aos cofres públicos caso a medida seja aprovada. “Essa PEC transfere aos Municípios responsabilidades salariais, previdenciárias e administrativas sem garantir repasses suficientes, automáticos e obrigatórios. E isso é uma afronta à Emenda Constitucional 128 [a legislação impede que a União imponha despesas a outros níveis de governo sem fornecer o devido financiamento]”, pontuou. 

Impactos 

Foto reprodução: CNM

Sobre o impacto ao sistema previdenciário, Edmar mostrou que os Municípios que estão no Regime Próprio de previdência Social (RPPS) serão os mais impactados. “Hoje nós já temos um déficit atuarial de R$ 1,1 trilhão e com a PEC isso vai se estender ainda mais”, destacou. Ele mostrou ainda preocupações como a regularização retroativa de vínculos temporários; o condicionamento de repasses federais; e a vigência imediata e sem transição. “A proposta apresenta uma série de inadequações operacionais, administrativas e financeiras”, lamentou. 

“Nós sabemos da importância que têm os agentes comunitários nos Municípios, mas ao mesmo tempo a gente tem a preocupação que a proposta nos transfira mais obrigações e menos recursos”, explicou. Ele revelou ainda dados sobre a quantidade de efetivo de agentes nos Entes locais. “Hoje, os Municípios têm cadastrado repasse para 271.640 agentes comunitários e 67.182 de endemias. Porém, de acordo com Ministério da Saúde, Municípios custeiam integralmente, sem apoio da União, quase 36 mil ocupações de Agentes Comunitários de Endemias, pois eles ocupam mais de 102 mil cargos. A folha desses profissionais custa aos Municípios R$ 1,6 bilhão por ano”, frisou. 

O representante da CNM também destacou que apenas com a aposentadoria especial após 25 anos de atuação, o impacto será de aproximadamente R$ 21,2 bilhões.  

Sugestões da CNM 

Por fim, Edmar Santos apresentou alguns pontos sugeridos pela CNM a fim de minimizar os impactos financeiros aos Municípios. “A nossa proposta é a federalização dos ACS/ACE, isso sim poderia diminuir os impactos aos Municípios”, avaliou. Edmar pontuou ainda que a CNM sugere questões como: 

• Criação da carreira federal única, com lotação nos Municípios;

• Transferência à União da responsabilidade integral sobre contratação, vínculo, remuneração e previdência dos agentes;

• Criação de planos de carreira e capacitação definidos em lei federal;

• Os custos previdenciários sejam arcados pela União;

• Vinculação dos profissionais ao regime previdenciário federal;

• Saneamento dos impasses sobre vínculo e gestão dos agentes; e

• Alívio dos RPPS municipais.

Ao final, o 1º secretário respondeu os questionamentos dos parlamentares presentes na audiência pública. 


Assista a audiência pública na íntegra(CLIQUE AQUI)


Fonte: Agência CNM de Notícias

Agente de Saúde(ACS) em entrevista emocionante reivindica Unidade de Saúde Avançada após perder sua Mãe por falta de atendimento. Veja!


Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil!

O Agente Comunitário de Saúde da cidade de Jiquiriçá-Ba popularmente conhecido como Tim ACS, vive a dor da perda de sua mãe devido a falta de uma Unidade de Saúde Avançada no vale do Jiquiriçá. 

Em entrevista concedida hoje(27/08) a Tv/Rádio Líder FM, Tim fez um apelo aos vereadores e autoridades competentes, para que os mesmos consigam, a implantação de uma Unidade de Saúde Avançada para atender os municípios do Vale do Jiquiriçá de forma mais rápida e eficiente. 

Atualmente TIM, tem lutado para que essa realidade possa ser mudada, e que outras pessoas não sejam vítimas fatais assim como foi Zenilda sua mãe, que veio a óbito por falta de um atendimento rápido e eficiente. 

Assista no vídeo abaixo, o forte desabafo de TIM ACS em um pequeno trecho da entrevista concedida hoje a Tv/Rádio Líder FM da cidade de Laje-Ba. Confira!

Vídeo reprodução: Tv/Rádio Líder FM 

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ACS/ACE Veja o Andamento Regimental da PEC 14/21 e do PLP 185/24. Veja qual caminho a ser percorrido até a Aprovação de cada uma proposta

Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil!

Veja nos cards abaixo, o andamento Regimental ou seja, as etapas que já foram percorridas e os próximos passos a serem seguidos pela PEC 14/21 e pelo PLP 185/24, que tratam da Aposentadoria Especial dos Agentes de Saúde(ACS/ACE) de todo Brasil. Confira!

ANDAMENTO REGIMENTAL PEC 14/21:



ANDAMENTO REGIMENTAL PLP 185/24:


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terça-feira, 26 de agosto de 2025

Comissão aprova Aposentadoria Especial para Agentes de Saúde(ACS/ACE). Veja!

OS AGENTES DE SAÚDE E DE COMBATE A ENDEMIAS PODERÃO TER DIREITO A SE APOSENTAR MAIS CEDO. É O QUE APROVOU A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS NESTA TERÇA-FEIRA(26/08).

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o projeto (PLP 185/2024) que regulamenta a aposentadoria especial dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. Eles poderão se aposentar mais cedo, com integralidade e paridade, em reconhecimento aos riscos do trabalho. O texto segue para a Comissão de Assuntos Sociais.

O projeto regulamenta a aposentadoria especial dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias.

Os Agentes Comunitários de Saúde(ACS) trabalham diretamente com as famílias nas comunidades, visitando casas e conversando com moradores, enquanto os Agentes de Combate às Endemias(ACE) atuam na prevenção de doenças, inspecionando locais de risco e eliminando focos de transmissão como o do mosquito da dengue.

Pelo texto, os homens poderão se aposentar aos 52 anos, e as mulheres aos 50, desde que tenham pelo menos 20 anos de efetivo exercício nessas funções.

Há também regras para quem exerceu parte da carreira em outras atividades, garantindo o direito com 15 anos na função e 10 em cargo diferente.

Para o relator, senador Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso, essa é uma medida justa, que reconhece o desgaste e o risco enfrentado por esses profissionais que estão na linha de frente da saúde pública.

(senador Wellington Fagundes) "São mais de 700 mil que estão ali no sol a sol, na chuva, na lama, visitando as casas a pé às vezes e vão além do seu trabalho de agentes. Eles também fazem o trabalho social, o diagnóstico das famílias, principalmente as famílias mais carentes, ajudando principalmente também o poder público na saúde preventiva, evitando que o custo seja muito maior, principalmente para as prefeituras."

A proposta assegura ainda integralidade e paridade, ou seja, o valor da aposentadoria será igual ao último salário recebido, com reajustes estendidos também aos aposentados.

E garante cobertura a agentes em readaptação funcional e pensão integral para familiares em caso de morte.

O projeto segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais. 


Fonte: Rádio Senado, Marcella Cunha.

FNARAS: CONVOCAÇÃO GERAL EM PROL DA PEC 14/21. VEJA!


Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil!

Veja abaixo, a Convocação 07/25 do FNARAS Solicitando a todos os representantes classistas da categoria, bem como, a todos os Agentes de Saúde(ACS/ACE) do País, para participarem da mobilização da semana nacional de luta em prol da votação da PEC 14/21, que acontecerá nos dias 07, 08 e 09 de Outubro/25, tendo como principal atividade acompanhar a VOTAÇÃO do relatório final da PEC 14/21 na Comissão Especial e ainda sua possível votação em Plenário da Câmara de Deeputados. 

A mobilização terá como principal concentração o Auditorio Nereu Ramos, a partir das 9:00h da manhã do dia 07/10/2025, havendo programação externas durante os dias de mobilização (7, 8 e 9/10/25). 

A participação de toda categoria é muito importante! 

Abaixo a convocação do FNARAS na íntegra:

Imagem reprodução: FNARAS

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domingo, 24 de agosto de 2025

Novidades no Financiamento da APS. Veja explicações sobre a portaria 7.799 de 20/08/25

Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil!

Assista no vídeo abaixo, produzido por Jamesson Ferreira, algumas explicações e observações importantes sobre a portaria 7.799 de 20/08/2025 que dispõe sobre a metodologia de cofinanciamento federal do Piso de Atenção Primária à Saúde - APS no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS e o incentivo financeiro federal de custeio das equipes de Consultório na Rua - eCR e equipes de Atenção Primária Prisional - eAPP, e dispor sobre os eixos temáticos do componente de qualidade para as equipes de Saúde da Família Ribeirinha - eSFR. Confira!

Vídeo reprodução: Jamesson Ferreira 

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Publicada portaria que dispõe sobre a Metodologia de Cofinanciamento Federal do Piso da APS no âmbito do SUS e o incentivo financeiro federal de custeio de algumas Equipes. Veja!

Diário Oficial da União

Publicado em: 21/08/2025 | Edição: 158 | Seção: 1 | Página: 97

Órgão: Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro

Portaria GM/MS Nº 7.799, DE 20 DE agosto DE 2025

Altera a Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017 e a Portaria GM/MS nº 3.493, de 10 de abril de 2024, bem como revoga a Portaria GM/MS nº 5.668, de 1º de novembro de 2024, para dispor sobre a metodologia de cofinanciamento federal do Piso de Atenção Primária à Saúde - APS no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS e o incentivo financeiro federal de custeio das equipes de Consultório na Rua - eCR e equipes de Atenção Primária Prisional - eAPP, e dispor sobre os eixos temáticos do componente de qualidade para as equipes de Saúde da Família Ribeirinha - eSFR. 

CLIQUE AQUI PARA VER A PORTARIA 7.799 DE 20/08/2025 NA ÍNTEGRA E SEUS ANEXOS.


Fonte: CONASEMS 


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Fonte:

ATENÇÃO! Ministério da Saúde oferece curso gratuito sobre análise espacial na vigilância em saúde e ambiente. Inscreva-se!


Curso é autoinstrucional, com 40h de duração. As inscrições vão até 8 de setembro

Muito mais do que a simples localização de casos de doenças, o geoprocessamento em saúde permite relacionar a ocorrência de doenças com fatores ambientais, socioeconômicos, oferta de serviços de saúde, entre outros. Esse trabalho é chamado de análise espacial e geoprocessamento em saúde, estratégia utilizada para visualizar espacialmente, por exemplo, surtos de doenças.

Nessa perspectiva, o Ministério da Saúde oferece o curso autoinstrucional “Análise Espacial Aplicada à Vigilância em Saúde e Ambiente”, desenvolvido em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde(OPAS) e o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fundação Oswaldo Cruz(ICICT/Fiocruz), tendo como professoras Mônica Magalhães e Renata Gracie, especialistas na temática. O objetivo é preparar gestores, pesquisadores, docentes, estudantes e profissionais da saúde para utilizar a análise espacial como ferramenta estratégica na vigilância em saúde e ambiente, aprimorando o monitoramento de fenômenos relacionados à saúde pública e ao meio ambiente.

O curso faz parte do Programa de Fortalecimento da Epidemiologia nos Serviços de Saúde (PROFEPI). Ele é composto por quatro módulos, com carga total de 40 horas, abrangendo temas como fundamentos da geografia da saúde, sistemas de informação geográfica, cartografia temática, fontes de dados, métodos de análise espacial e interpretação de mapas.

As inscrições estão abertas até 8 de setembro de 2025 e podem ser realizadas na Plataforma Campus Virtual de Saúde Pública da OPAS/OMS. Após o fim das inscrições, os cursistas terão oito semanas para concluir a formação.

CLIQUE AQUI E SE INSCREVA!

Para a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do MS, Mariângela Simão, a iniciativa reafirma o compromisso do Ministério da Saúde com a qualificação contínua dos trabalhadores e trabalhadoras da vigilância. “Nosso objetivo é ampliar o acesso ao conhecimento e apoiar o trabalho daqueles que atuam na vigilância em saúde no país”.

Inteligência Artificial

O Ministério da Saúde também utiliza a inteligência artificial na vigilância em saúde. Atualmente, a pasta está ministrando o Curso de Introdução à Inteligência Artificial para Predições em Vigilância em Saúde e Ambiente, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O curso, que também faz parte do PROFEPI, se destaca por ser a primeira iniciativa do Programa a contar com participantes de todos os estados do Brasil e Distrito Federal. Com carga horária de 80 horas, o curso tem como professor-coordenador Alexandre Chiavegatto Filho.

Referência nacional e internacional em machine learning aplicado à saúde, Chiavegatto é Professor Livre-Docente da Universidade de São Paulo (USP) e Diretor do Laboratório de Big Data e Análise Preditiva em Saúde (LABDAPS), da Faculdade de Saúde Pública da USP. “Estamos na primeira turma do curso, formada por 75 cursistas. O próximo passo é disponibilizar o curso de forma autoinstrucional e permitir a adesão de profissionais de todo país. Nossa expectativa é que isso ocorra ainda em 2025”, ressalta Mariângela Simão.


Por: João Moraes e Swelen Botaro

Fonte: Ministério da Saúde

Categoria: Saúde e Vigilância Sanitária

sábado, 23 de agosto de 2025

Câmara aprova urgência para isenção do Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mil. Veja!


A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (21), por unanimidade, o requerimento de urgência do projeto de lei (PL) que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil. A matéria prevê também redução parcial do imposto para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350.

De autoria do governo federal, o PL 1.087 de 2025 é relatado pelo deputado Arthur Lira(PP-AL). Para compensar a perda de arrecadação com a isenção do IR, o texto já aprovado em comissão especial da Câmara prevê uma alíquota extra progressiva de até 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano, ou R$ 50 mil por mês.

Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que a mudança pode ampliar de 10 milhões para 20 milhões o total de trabalhadores isentos do IR. Já a redução parcial do imposto para quem ganha até R$ 7,3 mil deve alcançar 16 milhões de pessoas. Atualmente, é isento do IR quem ganha até dois salários mínimos (R$ 3.036 por mês).

A deputada federal Jack Rocha (PT-ES) argumentou que a medida faz justiça social com os trabalhadores. 

“Chega de este Parlamento dar incentivos para grandes empresas, para bets, para bilionários, sempre falando que esse é o verdadeiro investimento no Brasil. O verdadeiro investimento no Brasil é quando nós conseguimos aprovar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil”, destacou na tribuna.

A votação foi elogiada pelo líder do PP, deputado Doutor Luizinho (RJ), que pediu que os partidos deixem divergências de lado para trabalhar por medidas como essa.

“É muito importante que a gente aqui no Parlamento deixe de lado os problemas políticos. Trabalhar a favor do país, a favor da população brasileira, presidente, sob o seu comando. Sem dúvida nenhuma, tem a nossa legitimidade para a gente continuar trabalhando em prol do Brasil, e não em prol da política”, comentou.

O líder do MDB, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (AL), disse que essa é uma das agendas mais importantes do ano.

“É uma correção histórica. A tabela do Imposto de Renda vem há anos sem ser corrigida nem pela inflação. Agora, o presidente Lula, por intermédio desse projeto de lei, cumpre um compromisso de campanha e corrige as injustiças feitas pelo governo anterior”, disse.

A oposição, que vinha questionando as mudanças no IR, orientou o voto favorável, como explicou o líder do PL, deputado Cabo Gilberto Silva (PB).

“Nós iremos votar favoráveis porque a gente não pode estar com um discurso e jogando para a plateia. Quando chega um projeto interessante para o povo brasileiro, nós votaremos sim”, disse o parlamentar.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), destacou que a pauta é importante e que vai definir, junto com os demais líderes, a data para votar o mérito do projeto. 

Se aprovado na Câmara, o texto seguirá para análise do Senado.

Sessão da Câmara que votou a urgência do PL de isenção de Imposto de Renda pra quem ganha até R$ 5 mil - Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Ricos

A alíquota extra máxima de 10% será cobrada de quem ganha a partir de R$ 1,2 milhão por ano, ou R$ 100 mil por mês. O relator também manteve a tributação de 10% sobre dividendos enviados ao exterior prevista no projeto original do Executivo.

Os dividendos são a parcela do lucro que as empresas pagam aos acionistas e, desde a década de 1990, são isentos de IR. Porém, o parlamentar instituiu três exceções à cobrança sobre dividendos: quando remetidos para governos estrangeiros, desde que haja reciprocidade de tratamento, remessas a fundos soberanos e remessas a entidades no exterior que administrem benefícios previdenciários.

Compensação

A proposta também prevê mecanismos de compensação de possíveis perdas de arrecadação do Imposto de Renda para estados e municípios e o Distrito Federal.

Pelos cálculos apresentados no projeto, o governo federal conseguirá, entre 2026 e 2028, uma receita com superávit de cerca de R$ 12,27 bilhões, valor que deverá ser usado para compensar, caso haja, perdas de estados, do Distrito Federal e de municípios em razão da redução da arrecadação do Imposto de Renda incidente sobre os rendimentos de seus próprios servidores.


Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

Audiência Pública Salvador (22/08).Veja Vídeo com momentos do evento

 

Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil!

Assista no vídeo abaixo, alguns momentos da audiência pública realizada nesta sexta-feira(22/08) em Salvador, em prol da PEC 14 que trata da Aposentadoria Especial e Desprecarização do vínculo dos Agentes de Saúde(ACS/ACE) de todo Brasil! Confira!

Vídeo reprodução Redes sociais/Sem edição

ABAIXO VEJA O VÍDEO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ÍNTEGRA:

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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

ACS/ACE: SEGUE O LINK PARA ASSISTIR A AUDIÊNCIA PÚBLICA EM SALVADOR HOJE( 22/08) SOBRE A PEC 14. ACOMPANHE AO VIVO!


Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil!

Segue abaixo, o link para assistir a Audiência Pública que será realizada hoje(22/08) em Salvador-BA, em prol da aprovação da PEC 14 que garante Aposentadoria Especial e Desprecarização do vínculo dos Agentes de Saúde(ACS/ACE) de todo Brasil. 

A transmissão será ao vivo pelo Canal do FNARAS no YouTube apartir das 8:00h. Confira!

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR A AUDIÊNCIA AO VIVO!

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Reforma Administrativa trará mudanças para Concursos e Servidores. Relator do GT adianta principais tópicos. Veja!


Relator do grupo de trabalho da Reforma Administrativa na Câmara adianta tópicos como mudança em concursos e para atuais servidores. 

A nova proposta de Reforma Administrativa deve ser apresentada nos próximos dias na Câmara dos Deputados. Serão cerca de 70 medidas para melhorar a gestão do serviço público.

Em entrevista à Folha de São Paulo, o relator do grupo de trabalho que discute a Reforma Administrativa na Câmara, deputado Pedro Paulo (PSD RJ), adiantou que as medidas serão divididas em quatro eixos:

• Governança, Gestão e Estratégia;

• Recursos Humanos;

• Transformação Digital; e

• Privilégios no serviço público.

Serão protocolados três anteprojetos, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), um Projeto de Lei Complementar (PLC) e outro de lei ordinária.

De acordo com Pedro Paulo, a reforma atingirá, inclusive, os atuais servidores públicos. "Nós estamos tratando para quem já está (no serviço público). É o que foi consenso no grupo e está na proposta".

O grupo de trabalho irá propor que todas as carreiras públicas tenham 20 níveis, no mínimo, para progressão do servidor.

A ideia é que o tempo de serviço não seja mais o único elemento para a progressão. A avaliação de desempenho também será incluída no processo.

"A avaliação de desempenho passará a compor também o plano de evolução da carreira do servidor. Não será só mais por tempo de serviço o critério de evolução na carreira", afirmou Pedro Paulo.

Deputado Pedro Paulo adianta tópicos da Reforma Administrativa

(Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Diante dessa proposta, na parte de concursos públicos, para determinadas carreiras será possível entrar em um nível mais alto.

"Na medida que em estamos tornando obrigatório que cada carreira tenha no mínimo 20 níveis, vamos permitir que para determinadas carreiras, em caráter extraordinário, você possa ter um concurso intranível. Também vamos colocar um percentual para que os salários iniciais das carreiras sejam no máximo 50% do salário final das carreiras", disse o relator.

A Reforma Administrativa também deve fortalecer o Concurso Nacional Unificado (CNU), que passará a incluir vagas para estados e municípios.

Reforma Administrativa irá propor novas regras para contratos temporários

Quanto aos contratos temporários, o deputado Pedro Paulo adiantou que o tempo máximo será de cinco anos com intervalo de um ano entre as contratações.

O funcionário terá direito à licença maternidade, adicional de férias e demais direitos trabalhistas.

"Algumas dessas garantias para os contratados temporariamente são regras que nós estamos tornando nacionais para que se possa ter direitos mínimos para esses contratados", disse o parlamentar.

Além disso, há uma proposta de um cadastro nacional de contratos temporários.

"Vamos comandar em lei que o governo federal possa fazer um cadastro nacional de contratos temporários para que muitos municípios, que não têm condições de fazer esse processo seletivo, possam ter um banco de contratos temporários".

Fim de privilégios no funcionalismo público

Segundo o relator do grupo de trabalho da Reforma Administrativa na Câmara, a questão dos privilégios no serviço público é uma das mais sensíveis e que causa indignação na sociedade. "É quase uma questão de vergonha na cara nós corrigirmos essa situação", disse.

A principal proposta é o fim das férias de 60 dias para juízes e promotores públicos e a regulamentação de 30 dias únicos de férias para todos os servidores.

"Uma carreira exclusiva dos juízes dispõe de um privilégio que é 60 dias de férias mais recesso, quando todo trabalhador no Brasil tem só 30 dias de férias. E esses 60 dias de férias praticamente nunca são gozados, são transformados em pecúnia, são vendidos", constatou Pedro Paulo.

Ele ainda complementou: "Nós vamos propor que as férias de todos os servidores públicos sigam a mesma regra. A mesma regra no tempo, 30 dias, e que elas sejam impedidas de se transformar em pecúnia e pagos com retroatividade".

O grupo de trabalho da Reforma Administrativa na Câmara já começou a apresentar as propostas às principais bancadas. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos PB) indicou que pretende levar o texto ao Plenário no início de setembro.

Servidor não é o vilão', diz relator sobre estabilidade

O deputado Pedro Paulo garantiu que a reforma não vai retirar direitos dos servidores, como a estabilidade, nem prever medidas para reduzir o tamanho do Estado.

"Não tem uma vírgula de retirada de direitos dos servidores. É uma reforma com olhar para o cidadão e que o servidor não é o vilão, ele é o agente dessa transformação. Ele não pode ser tratado como um vilão e nem como vítima", frisou o deputado.

De acordo com o relator, a nova Reforma Administrativa descarta totalmente a antiga PEC 32.

Em 2020, o governo do então presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional a PEC 32, que trazia uma série de mudanças ao serviço público, como o fim da estabilidade para determinados cargos.

IMPORTANTE! O atual Grupo de Trabalho da Reforma não pretende entrar em temas como a estabilidade.


Por: Bruna Somma

Fonte: folha.qconcursos.com

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Senado vota nesta quarta-feira(20) PEC 66 que traz Riscos aos Servidores Públicos e Restrições ao Pagamento de Precatórios Trabalhistas e Previdenciários.Veja!


A PEC 66/2023 adia e parcela dívidas já reconhecidas pela Justiça, prejudicando aposentados, servidores e cidadãos que lutaram anos para garantir seus direitos. Saiba como pressionar contra

O Senado pode votar nesta quarta-feira(20/08) a PEC 66/2023, que limita o pagamento de precatórios por estados e municípios e autoriza novo prazo de parcelamento para débitos previdenciários. A proposta também possibilita que estados e municípios adotem regras mais rígidas do que as previstas na reforma da previdência, incluindo aumentos nas alíquotas de contribuição dos servidores públicos.

A PEC 66  foi aprovada em primeiro turno no mês de julho, com 62 votos favoráveis e quatro contrários. O texto aguarda agora a votação final. Caso aprovada em segundo turno pelo Plenário do Senado — tendo já passado pela Câmara dos Deputados —, a PEC vai à promulgação, tornando-se uma nova emenda constitucional.

Para pressionar contra esse retrocesso utilize a ferramenta “Na pressão” para que os senadores saibam que a maioria do povo brasileiro é contrário à perda de direitos. Clique aqui.

Desde o ano passado a CUT vem alertando que essa proposta, articulada na marcha dos prefeitos em Brasília, visa aplicar automaticamente as regras previdenciárias da União aos estados, Distrito Federal e municípios que ainda não se adequaram à Emenda Constitucional 103/2019, a reforma da previdência promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes. Também busca abrir novo prazo para o parcelamento especial de débitos previdenciários dos municípios com seus regimes próprios e o Regime Geral de Previdência Social.

Uma eventual aprovação dessa PEC possibilitaria que estados e municípios adotassem regras previdenciárias mais rígidas do que as previstas na reforma da previdência, incluindo aumentos nas alíquotas de contribuição previdenciária, potencialmente superiores a 22%. Isso representa uma carga financeira maior para os servidores e um retrocesso social significativo, desconstituindo conquistas já alcançadas, colocando em risco servidores públicos aposentados e ativos.

A PEC prevê um parcelamento de contribuições previdenciárias e demais débitos em até 300 meses, o que irá prejudicar o recebimento de valores devidos aos regimes próprios e ao regime geral. Esse parcelamento, associado a limites de pagamentos previstos na PEC também prejudicará o recebimento dos precatórios em geral, dentro os quais, os oriundos de condenações judiciais relacionados a reajustes, pisos, insalubridade e periculosidade, inclusive.

A PEC 66/2023 é inconstitucional por violar o pacto federativo e a autonomia dos estados e municípios na definição das regras previdenciárias de seus regimes próprios. E ao permitir que entes adotem regras mais prejudiciais aos servidores públicos do que as previstos na EC 103/2019, também viola o princípio da proibição do retrocesso social.

Leia mais: CUT se posiciona contra PEC 66 de regras previdenciárias para estados e municípios

Impacto sobre precatórios alimentares e trabalhistas

A PEC estabelece que:

• Estados e municípios só poderão pagar até 1% a 5% da Receita Corrente Líquida (RCL) por ano em precatórios, dependendo do tamanho de seu estoque de dívidas.

• Essa limitação se aplica inclusive aos precatórios de cunho alimentar/trabalhista, como os de aposentados, pensionistas e servidores públicos.

• A atualização monetária passará a ser pelo IPCA + 2% de juros ao ano (ou Selic, se maior), o que pode reduzir a correção do valor real da dívida.

• Ou seja, mesmo quem tem direito reconhecido em caráter alimentar poderá ver o pagamento ser adiado por anos.

A Emenda 7 e a tentativa de proteção

Em junho de 2025, foi apresentada a Emenda 7 à PEC, com o objetivo de garantir prioridade absoluta e pagamento integral para precatórios de natureza alimentar, abrangendo servidores, aposentados, pensionistas, idosos, pessoas com deficiência ou com doenças graves.

Porém, até o momento, a emenda não foi incorporada ao texto principal, o que mantém os precatórios trabalhistas e previdenciários sujeitos às restrições.

Situação atual da tramitação

A PEC já foi aprovada na Câmara e em primeiro turno no Senado.

A votação final está marcada para amanhã (20 de agosto de 2025) no Senado Federal.

Caso aprovada em definitivo, será promulgada como Emenda Constitucional.

A PEC 66/2023 representa um risco concreto para quem aguarda precatórios de natureza alimentar ou trabalhista. Sem a aprovação da Emenda 7, os credores — em sua maioria servidores, aposentados e trabalhadores — poderão enfrentar atrasos significativos e desvalorização dos valores a receber.

Trata-se de um alerta importante para categorias diretamente afetadas, que devem acompanhar de perto o desfecho da votação e continuar mobilizadas pela aprovação de garantias específicas.(ASMETRO-SI 19/8/202530)


Fonte: condesf.org.br e asmetro.org.br Com informações da Agência Senado

sábado, 16 de agosto de 2025

Prefeitura deixa Agente de Saúde sem salário há 5 meses e ela recorre a Vaquinha solidária para sobreviver. Entenda o caso!


Agente Comunitária de saúde(ACS) de Iracema-RR, aguarda há 5 meses afastamento médico devido a dívida da Prefeitura com INSS. 

Sindicato denuncia morosidade da Prefeitura e dívida com INSS que impedem benefício; servidora recorre a vaquinha online para sobreviver.

cinco meses, a Agente Comunitária de Saúde(ACS) Antonia Cristina, do município de Iracema-RR, aguarda o afastamento médico para tratar problemas de saúde, incluindo síndrome do túnel do carpo e o uso de uma prótese no joelho. No entanto, a demora da Prefeitura em emitir sua junta médica e uma dívida municipal com o INSS têm impedido o recebimento do benefício, deixando-a sem salário e em situação de vulnerabilidade.

O Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias de Roraima (Sindacse) denunciou o caso ao Panorâmica News, afirmando que a servidora apresentou atestados e laudos médicos, mas a gestão municipal não priorizou a análise do pedido, remetendo a decisão ao INSS. Como o município possui débitos com a Previdência Social, o processo está paralisado, impossibilitando o pagamento do auxílio-doença.

Servidora recorre a vaquinha solidária para sobreviver

Sem salário desde o início do afastamento necessário, Antonia Cristina precisou criar uma vaquinha online para custear tratamentos e despesas básicas. O Sindacse divulgou sua chave PIX (95 98413-7467) para doações, enquanto cobra da Prefeitura o pagamento dos **salários retroativos** — prometido, mas não cumprido até agora.

De acordo com o Sindacse, a atual gestão municipal tem sido “perseguidora e irredutível” em negociações trabalhistas. Desde 2011, o sindicato enfrenta disputas judiciais por melhores condições de trabalho em Iracema, mas relata que nunca houve tanta resistência como agora.

A entidade já levou o caso à Câmara de Vereadores e tentou diálogo direto com a prefeita, sem sucesso. Enquanto isso, o quadro clínico de Antonia piora, já que ela não consegue se tratar adequadamente.

A Prefeitura de Iracema foi procurada para se manifestar sobre o caso, mas não deu nenhum retorno.


Fonte: Panoerâmica News

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

INDICADORES DA APS COMPONENTE DE QUALIDADE. VEJA PLAYLIST COMPLETA COM OS 16 VÍDEOS


A websérie sobre os novos indicadores do componente de qualidade do cofinanciamento federal da APS é uma oportunidade para valorizar o trabalho das Equipes de saúde e oferecer uma atenção cada vez mais centrada nas necessidades dos usuários do SUS.

Confira a playlist completa no Canal do CONASEMS no YouTube e saiba como aplicar os novos indicadores em seu município. Os vídeos também estão disponíveis na programação da TV Mais Conasems.

CLIQUE AQUI E VEJA TODOS OS 16 VÍDEOS COM OS INDICADORES DA APS COMPONENTE DE QUALIDADE 

Fonte: CONASEMS

Drauzio Varella: O papel dos Agentes de Saúde no cuidado com a hipertensão. Veja!


O acompanhamento contínuo de pacientes com hipertensão pelos Agentes de Saúde é essencial para o controle da doença. Saiba mais.

De acordo com dados de 2023, quase 28% da população brasileira sofre de pressão alta. Silenciosa no início, muitos só descobrem a doença em um estágio mais avançado.

No entanto, a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde, com visitas domicilares, orientação e acompanhamento rotineiro, é uma das principais formas de combater essa ameaça à saúde. Entenda a importância desses profissionais na prevenção, diagnóstico precoce e controle da hipertensão neste vídeo do Drauzio Varella.

Vídeo reprodução: drauziovarella.uol.com.br

Drauzio Varella é médico cancerologista e escritor. Foi um dos pioneiros no tratamento da aids no Brasil. Entre seus livros de maior sucesso estão Estação Carandiru, Por um Fio e O Médico Doente.

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Fonte: drauziovarella.uol.com.br

Drauzio Varella: Como os Agentes de Saúde apoiam a população com deficiência?


A população com deficiência encontra nos Agentes de Saúde uma ponte para o atendimento em saúde.

No terceiro episódio da série sobre Agentes Comunitários de Saúde, Drauzio Varella explica o papel dos profissionais do SUS na ligação entre pessoas com deficiência e o sistema público de saúde. Conheça os serviços prestados e os desafios enfrentados no dia a dia pelos Agentes de Saúde.

Vídeo reprodução: Drauzio Varella.uol.com.br

Drauzio Varella é médico cancerologista e escritor. Foi um dos pioneiros no tratamento da aids no Brasil. Entre seus livros de maior sucesso estão Estação Carandiru, Por um Fio e O Médico Doente.

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Fonte: drauziovarella.uol.com.br

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE PODE FICAR SEM SALÁRIO? NOVO CO-FINANCIAMENTO DA APS. ENTENDA!

Olá colegas ACS/ACS de todo Brasil!

Assista no vídeo abaixo, produzido pelo nosso colega Léo Sobral(TACS/RJ), algumas explicações sobre o NOVO CO-FINANCIAMENTO da APS(Atenção Primária em Saúde). Confira!

Vídeo reprodução: Agente de Saúde Léo Sobral

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Agentes de Saúde(ACS/ACE) e presidente de Sindicato são recebidos pelo Governo Estadual com violência e desrespeito no Ceará

 Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil!

Veja no vídeo abaixo, a forma truculenta e desrespeitosa com que o Governador do Ceará Elmano recebeu os Agentes de Saúde(ACS/ACE) no Palácio da Abolição.

Os Agentes foram recebidos com spray de pimenta, e houve tentativa de prender o  Presidente do SINDSAÚDE/CE.

Assista o vídeo, e veja a violência que os Agentes de Saúde Estaduais do Ceará receberam do governo. Inadmissível!

Vídeo reprodução: Sindsaúde/CE

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Comissão aprova projeto que autoriza acesso de Agentes de Saúde forçado a imóveis em caso de ameaça à saúde pública. Veja!


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania(CCJ) aprovou, nesta terça-feira(12/08), projeto de lei que altera o Código Penal para prever que Agentes de Saúde pública, no cumprimento de ações de saneamento ou controle sanitário, poderão entrar em qualquer imóvel sem que isso seja considerado violação de domicílio.

A proposta segue para análise do Senado, a menos que haja recurso para ser votada no Plenário da Câmara.

O texto aprovado também altera a Lei 13.301/16, que regulamenta a atuação de órgãos públicos no combate aos mosquitos transmissores dos vírus da dengue e das febres chikungunya, zika e amarela, para prever o ingresso forçado em imóveis públicos e privados durante surtos localizados dessas doenças ou quando indicadores epidemiológicos mostrarem aumento de risco à saúde pública.

O texto aprovado é a versão da relatora, deputada Bia Kicis (PL-DF), para o Projeto de Lei 3826/15, do deputado Osmar Terra (MDB-RS), e dos três apensados.

“Entendemos adequado estabelecer que não configura o crime de violação de domicílio o ingresso ou permanência, por parte do agente de saúde pública, em casa alheia para promover ações de saneamento ou de controle sanitário nas hipóteses legalmente previstas”, disse.

Por fim, o substitutivo aprovado também permite que os órgãos públicos solicitem o apoio das Forças Armadas nas ações de combate aos mosquitos. As autoridades também estarão autorizadas a criar canais oficiais para receber denúncias sobre eventuais focos de proliferação.


Reportagem – Murilo Souza

Edição – Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Agentes de Saúde defendem proposta com novas regras de Contratação para a categoria. Veja!


Representantes dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias defenderam nesta terça-feira (12) na Câmara dos Deputados a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 14/21, que estabelece novas regras de contratação e aposentadoria especial para esses profissionais. Eles participaram de audiência pública da comissão especial que analisa a matéria.

A proposta determina a criação do Sistema de Proteção Social e Valorização dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, com direitos, regulamentação do vínculo empregatício, segurança jurídica, direitos trabalhistas e aposentadoria especial exclusiva.

O presidente da Federação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias, Luís Cláudio Celestino de Souza, reclamou da precarização do trabalho desses profissionais.

Ele citou a cidade de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, onde foram demitidos 550 agentes em 2021, a maioria com cerca de 20 anos de profissão. “Simplesmente por conta dessas contratações que não dão segurança jurídica nenhuma ao trabalho deles.”

Souza defendeu a aprovação da proposta por "trazer dignidade" aos profissionais. “É importante falar que a PEC não traz somente a questão da aposentadoria especial, mas também outros pontos que são muito importantes para a desprecarização do vínculo empregatício”, disse.

Entre os principais pontos da proposta está a formalização de processo seletivo para contratação dos agentes pelos gestores locais do Sistema Único de Saúde por meio de concurso público. A aposentadoria especial será concedida após 25 anos de serviço, reconhecendo as condições adversas enfrentadas por esses profissionais ao longo de suas carreiras.

A PEC ainda determina que o governo federal suplemente os recursos necessários para que estados e municípios cumpram o piso salarial da categoria. E determina a contratação dos agentes que já trabalham no SUS no regime especial

A presidente do Fórum Nacional das Representações dos agentes comunitários de saúde e de endemias, Marivalda Santos Pereira de Araújo, destacou a dedicação dos profissionais, que, ao contrário de outras categorias, não deixam seus municípios de origem. "Como o SUS me reconhece como exclusiva e essencial para a minha população, é de obrigação hoje do SUS mover céus e terras para trazer essa aposentadoria para nossa categoria”, disse. Ela afirmou que hoje o Brasil tem 285 mil agentes comunitários de saúde e 100 mil agentes de endemia.

O debate na comissão especial  que analisa a proposta ocorreu a pedido do relator, deputado Antonio Brito (PSD-BA). Segundo ele, as medidas atendem profissionais que realizam ações com impacto direto nos indicadores sanitários e contribuem para a redução dos custos com serviços de alta complexidade nas unidades de atendimento de saúde.


Reportagem - Luiz Cláudio Canuto 

Edição - Geórgia Moraes


Fonte: Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 12 de agosto de 2025

AUDIÊNCIA PÚBLICA (COMISSÃO ESPECIAL) SOBRE a PEC 14/21 dos AGENTES DE SAÚDE(ACS/ACE) realizada hoje(12/08). Veja!


Olá colegas ACS/ACE de todo Brasil! 

Assista abaixo, o vídeo completo da Audiência Pública que aconteceu hoje(12/08) às 11:10h no Anexo II, Plenário 09.

Tema: Audiência pública e votação de requerimentos

Informações: A- Audiência Pública

Convidados:

MARIVALDA SANTOS PEREIRA DE ARAÚJO, Presidente do Fórum Nacional das Representações dos ACS e ACE - FNARAS (confirmada); е

LUÍS CLÁUDIO CELESTINO DE SOUZA, Presidente da Federação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate à Endemias - FENASCE (confirmado).

(Requerimentos n° 5/25, do Dep. Antonio Brito)

B - Deliberação de Requerimentos (estão sujeitos a pauta os requerimentos apresentados até 24h antes do horário da reunião)

Propostas previstas: 2

REQ 16/2025 PEC01421 - Requer a realização de Seminário Regional no Estado de Mato Grosso do Sul, na cidade de Três Lagoas/MS, para discutir a PEC nº 14, de 2021. Autor: Geraldo Resende (PSDB-MS)

REQ 17/2025 PEC01421 - Solicita a realização de Seminário no Estado de Roraima para discutir a PEC nº 14, de 2021.

Autor: Albuquerque (REPUBLIC-RR)

CLIQUE AQUI e Veja mais informações sobre a Audiência Pública realizada hoje(12/08/25). Assista o vídeo abaixo:

Vídeo reprodução: Câmara dos Deputados

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Fonte: Câmara dos Deputados

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