domingo, 24 de janeiro de 2021

Fura-filas da vacina não terão direito à segunda dose, decide Justiça

 

Além de não ter direito à segunda dose, quem insistir pode ser preso em flagrante delito.  —  Foto/Reprodução.

A juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, decidiu no sábado (23), em caráter liminar, que quem recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 furando a fila de prioridades não terá direito a tomar a segunda dose.

De acordo com a magistrada, “em razão da falta de explicação para os casos de pessoas que tomaram indevidamente a vacina, ficam todos proibidos de tomar a segunda dose, podendo ficar sujeitos à prisão em flagrante delito em caso de insistirem no ilícito”.

A ação veio em resposta a um pedido do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública.

– Nosso próximo passo é buscar a transparência das listas, mais restrições em lockdown no estado e pagamento de um auxílio para os que ficarem sem renda neste período – destacou o Defensor Geral Rafael Barbosa.

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), chegou a anunciar nas redes sociais na quarta-feira (20), que baixaria uma portaria proibindo as pessoas de postarem fotos do momento da vacinação.

O Plano Nacional de Imunização, elaborado pelo Ministério da Saúde, definiu como grupos prioritários os idosos e deficientes residentes em institutos de longa permanência, profissionais de saúde e indígenas aldeados. No plano, o ministério recomenda uma “ordem de priorização” entre os profissionais de saúde, com as equipes de vacinação, trabalhadores de asilos e funcionários de serviços de saúde público e privados que atuam na linha de frente do combate à Covid-19 em primeiro lugar. Estados e municípios podem, dentro dessas categorias, “adequar a priorização conforme a realidade local”.

ASTRAZENECA

No início da noite de sábado, o Amazonas recebeu 132,5 mil doses da vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca enviadas pelo Ministério da Saúde. De acordo com a assessoria do governo, serão destinadas, prioritariamente, aos idosos acima de 75 anos e para completar a vacinação de profissionais da linha de frente no combate à covid-19 nas unidades de saúde.

*Estadão


Furar fila de vacinação da Covid pode dar 12 anos de prisão e Servidor que aplicar pode perder o cargo, diz promotor

 

Vacinação - Reuters / Imago Imagens.   —  Foto/Reprodução.

Agentes de Saúde | Não pense que vai ficar por isso mesmo! A turma do “se colar, colou”, que entrou no esquema de furar fila da vacinação em pelo menos 10 estados brasileiros e no Distrito Federal (veja abaixo) pode se dar mal. Isso vale para quem aplica a dose e para quem recebe a agulhada sem estar nas prioridades estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

O alerta é do promotor de Justiça Clayton Germano, da 2ª Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Ele integra a força-tarefa no combate à covid-19 do Ministério Público do Distrito Federal.

Além de ser coisa de gente mau-caráter e egoísta, isso pode ser enquadrado em crimes de:

Peculato: praticado por servidor que se apropria de um bem público em prejuízo da coletividade, que prevê pena de 2 a 12 anos de prisão e improbidade administrativa: crime cometido por agente público, durante o exercício de função pública ou decorrente desta.

E Clayton lembra que o servidor público – que tem a guarda das vacinas contra Covid-19 e aplicou a dose em quem, neste momento, não teria direito – também pode perder o cargo.

Quem se envolve na fraude também poderá ter de pagar multa.


Denúncias em 10 estados e DF

Clayton abriu uma investigação para apurar denúncias de favorecimento da aplicação da CoronaVac no Distrito Federal. O caso é mantido sob sigilo. Mas não é apenas no DF.

Promotores de Justiça e procuradores da República de diferentes regiões estão instaurando procedimentos para apurar denúncias semelhantes em ao menos 10 estados, de acordo com levantamento da Agência Brasil.

Entre eles no Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Afastado do cargo

Em Pires do Rio, município a 150 km de Goiânia, o secretário municipal de Saúde Assis Silva Filho foi afastado do cargo por ter furado a fila e imunizado a própria esposa.

O pedido de afastamento dele foi feito pelo Ministério Público do Estado de Goiás e acatado pela comarca da cidade.

Assis Silva assumiu que furou a fila para “preservar a saúde da mulher da minha vida”.

Ele também é pastor da igreja Vitória em Cristo.


Fonte: Publicado no JASB com informações do Correio Braziliense e Agência Brasil


Ministério da saúde emite nota sobre a vacina da Pfizer

 


O Governo Federal/ Ministério da Saúde informa que recebeu, sim, a carta do CEO da Pfizer, assim como reuniu-se várias vezes com os seus representantes. Porém, apesar de todo o poder midiático promovido pelo laboratório, as doses iniciais oferecidas ao Brasil seriam mais uma conquista de marketing, branding e growth para a produtora de vacina, como já vem acontecendo em outros países. Já para o Brasil, causaria frustração em todos os brasileiros, pois teríamos, com poucas doses, que escolher, num país continental com mais de 212 milhões de habitantes, quem seriam os eleitos a receberem a vacina.

Entretanto, não somente a frustração que a empresa Pfizer causaria aos brasileiros, as cláusulas leoninas e abusivas que foram estabelecidas pelo laboratório criam uma barreira de negociação e compra. Como exemplo, citamos cinco trechos das cláusulas do pré-contrato, que já foram amplamente divulgadas pela imprensa:

1) Que o Brasil renuncie à soberania de seus ativos nos exterior em benefício da Pfizer como garantia de pagamento, bem como constitua um fundo garantidor com valores depositados em uma conta no exterior;

2) O afastamento da jurisdição e das leis brasileiras com a instituição de convenção de arbitragem sob a égide das leis de Nova York, nos Estados Unidos;

3) Que o primeiro e segundo lotes de vacinas seja de 500 mil doses e o terceiro de um milhão, totalizando 2 milhões no primeiro trimestre, com possibilidade de atraso na entrega (número considerado insuficiente pelo Brasil);

4) que havendo atraso na entrega, não haja penalização; e

5) Que seja assinado um termo de responsabilidade por eventuais efeitos colaterais da vacina, isentando a Pfizer de qualquer responsabilidade civil por efeitos colaterais graves decorrentes do uso da vacina, indefinidamente.

Após o Governo Federal ter adquirido toda a produção inicial da vacina do Butantan (da Sinovac) - 46 milhões de doses -, com opção de compra de mais 54 milhões, ter recebido da Índia 2 milhões de doses da Astrazeneca / Oxford, com opção de importação de mais doses, além da produção dessa vacina pela Fiocruz de 100,4 milhões de doses no primeiro semestre e mais 110 milhões de doses no segundo semestre, considerando também a possibilidade de aquisição de 42,5 milhões de doses pelo mecanismo Covax Facility, representantes da Pfizer tentam desconstruir um trabalho de imunização que já está acontecendo em todo o País. Criando situações constrangedoras para o Governo Brasileiro, que não aceitarão imposições de mercado - o que também não será aceito pelos brasileiros.

Em nenhum momento, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde fechou as portas para a Pfizer. Em todas as tratativas, aguardamos um posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma entrega viável e satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos e aplicação jurídica justa que atenda ambas as partes.

Além da Pfizer,  com a qual o Governo Brasileiro continua em negociação, outros laboratórios já estão em fase avançada de negociações com o Brasil, dentro dos princípios e normas estabelecidas.

Merece destaque o fato de que, além dos aspectos já citados, é a única vacina que precisa ser armazenada e transportada entre -70°C e -80°C, prevendo um intervalo de três semanas entre primeira e segunda doses.

Além disso, o laboratório não disponibiliza o diluente para cada dose - que ficaria a cargo do comprador.

Embora o laboratório tenha criado uma solução para a conservação das doses durante o transporte (uma caixa de isopor revestida por um papelão não impermeável, que nos foi apresentada ao final de novembro, naquela oportunidade com a informação de conservação por 15 dias) e tenha oferecido fazer a logística desde a chegada dos EUA até o ponto designado pelo Ministério da Saúde, junto ao CONASS e CONASEMS, a Pfizer não se responsabilizaria pela substituição do refil de gelo seco - que deverá ser reposto a cada cinco dias (informaram que a conservação seria de 30 dias no mês de dezembro). Nos contatos de agosto, setembro e outubro, não havia ainda nos sido apresentada a alternativa da caixa térmica.

Além disso, a Pfizer ainda não apresentou sequer a minuta do seu contrato - conforme solicitado em oportunidades anteriores e, em particular na reunião ocorrida na manhã de 19 de janeiro – e tampouco tem uma data de previsão de protocolo da solicitação de autorização para uso emergencial ou mesmo o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Fonte dessa matéria: Ministério da saúde

sábado, 23 de janeiro de 2021

Justiça afasta secretário de Saúde que vacinou a própria esposa, diz MP

 

O secretário de Saúde de Pires do Rio (GO), Assis Silva Filho, com a "mulher da vida" dele

A comarca da cidade de Pires do Rio, a 148 km de Goiânia, acolheu um pedido do Ministério Público do Estado de Goiás e mandou afastar do cargo o secretário municipal de Saúde do município, Assis Silva Filho, por ter furado a fila da vacina contra a covid-19 e imunizado a própria esposa para, em suas palavras, "preservar a saúde da mulher da minha vida".

"Foi com intuito de resguardar e preservar a saúde e a vida da mulher da minha vida. Sou capaz de dar minha própria vida por ela", afirmou na ocasião. Diante do escândalo, a 1ª Promotoria de Justiça de Pires do Rio protocolou na comarca local uma medida cautelar criminal pedindo o afastamento do secretário. O pedido foi acolhido pelo juiz José dos Reis Pinheiro Lemes no final da tarde de ontem. A decisão obriga o afastamento do cargo por 60 dias. "Conforme apurações iniciais, ele determinou a quebra da ordem da vacinação da covid-19 para beneficiar a própria esposa, que não se encaixava no grupo prioritário neste momento", diz o MP-GO em nota recebida pelo UOL. Segundo o MP, a vacinação em Pires do Rio prioriza apenas profissionais da saúde, pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência, maiores de 18 anos com deficiência, moradores em residências inclusivas e a população indígena.

A decisão de Assis Silva de vacinar a mulher, segundo o promotor Marcelo Borges Amaral, pode constituir "crime de abuso de autoridade e prevaricação", uma vez que o secretário confessou a utilização do cargo movido por sentimentos pessoais. As investigações prosseguem durante o afastamento do secretário. O MP também instaurou procedimento para apurar possível prática de improbidade administrativa. "O afastamento teve por objetivo impedir que Assis Silva Filho prejudique as investigações e continue se utilizando do cargo para privilegiar pessoas indevidamente no processo de vacinação da covid-19", diz o MP. Continuar lendo a matéria completa

Fonte dessa matéria: https://noticias.uol.com.br

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Agente de Saúde é estuprada quando chegava para abrir unidade de saúde onde trabalha

 

Crime aconteceu na Unidade de Saúde da Família Comportas 2, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife — Foto: Marina Meireles/G1

Uma agente de saúde, de 45 anos, foi estuprada na última quarta-feira (20), por volta das 7h, no momento em que iria abrir o posto de saúde no bairro de Comportas, em Jaboatão dos Guararapes. De acordo com o Sindicato dos Servidores do município, a servidora foi abordada por um homem, portando uma arma de fogo, a arrastou para a copa do local, consumou o estupro e espancou a agente de saúde. Um boletim de ocorrência foi realizado na Delegacia da Mulher de Santo Amaro, mas o inquérito vai seguir com a Delegacia da Mulher de Jaboatão dos Guararapes. Muito abalada, a mulher passou por exames no Instituto médico legal (IML) e foi medicada na Policlínica Lessa de Andrade, no Recife. 

De acordo com a polícia, além de estuprar e espancar a agente de saúde, o criminoso roubou o celular da vítima e um tablet. As investigações seguirão até identificar o autor do crime. Câmeras de segurança das redondezas serão utilizadas para localizar o estuprador. 

Em nota, a Secretaria de Saúde de Jaboatão dos Guarapes lamenta a violência sofrida pela funcionária e informa que “está sendo dada toda assistência para que ela se recupere desse trauma o mais rápido possível. Ela foi encaminhada a uma unidade hospitalar para a realização de exames e terá apoio psicológico durante o período que for necessário”. 

Oficina localizada perto de unidade de saúde em que funcionária foi estuprada, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife; funcionários do local socorreram mulher — Foto: Marina Meireles/G1

O sindicato dos servidores afirmou à reportagem que a segurança dos postos de saúde é precária e que não faz parte do ofício abrir o posto. Além disso, o sindicato está convocando os servidores para participar de uma assembleia virtual na próxima terça-feira (26), às 9h, em que irão decretar paralisação de 24 horas de todos os servidores e servidoras municipais da saúde “em repúdio à violência física e sexual sofrida por uma servidora municipal da saúde ACS”, afirma a nota.

Em comunicado, a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes enfatiza que a segurança na unidade de saúde está sendo feita por um vigilante e a Guarda Municipal intensificou as rondas na área.









ACS e ACE veja quando será o repasse Jan/2021 já com reajuste e entenda o atraso no repasse Dez/2020 dos ACE

 

O presidente do SINDAS/RN Cosmo Mariz conseguiu informações importantes junto ao FNS(Fundo Nacional de Saúde), que esclarecem dúvidas referentes ao porque do atraso nos repasses do mês de dezembro/2020 dos ACE. 

Cosmo Mariz também trouxe uma boa noticia em relação a previsão do repasse de janeiro/2021 para o pagamento do piso salarial dos ACS e ACE de todo Brasil, repasse esse que será já com o novo valor do reajuste que é de R$- 1.550,00 reais.

Vídeo: Cosmo Mariz(Presidente do SINDAS/RN) esse vídeo está no meu canal You Tube

Assistam o vídeo acima e compartilhem essa postagem para que essa informação alcance mais colegas ACS e ACE em todo Brasil.


A UNIÃO FAZ A FORÇA, POIS JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

Inscrições para o Encceja termina hoje(22/01/2021)

 

Provas para o ensino fundamental e médio serão no dia 25 de abril

Termina amanhã (22) o prazo para a inscrição no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2020. A aplicação das provas para o ensino fundamental e médio será no dia 25 de abril deste ano e ocorrerá em todos os estados e no Distrito Federal. A inscrição pode ser  feita pelo Site.

O exame serve para conceder o diploma de conclusão do ensino fundamental ou médio para os jovens e adultos que não conseguiram obter na idade adequada.

"A participação no Encceja Nacional 2020 é voluntária, gratuita e destinada a jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade apropriada para cada etapa de ensino, desde que tenham, no mínimo, 15 anos completos para o ensino fundamental e, no mínimo, 18 anos completos no caso do ensino médio, na data do exame", informou hoje (21) o Ministério da Educação.

O exame é constituído de quatro provas objetivas, de acordo com o nível de ensino, contendo cada uma 30 questões de múltipla escolha nas áreas de Ciências Naturais, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, História e Geografia. O candidato também será avaliado por meio de uma redação.

O edital do Encceja diz que o participante inscrito que não comparecer às provas de todas as áreas do conhecimento no Encceja de 2020 e quiser participar do Encceja 2021 deverá justificar a sua ausência. Caso o participante não justifique a ausência, ele deverá ressarcir um valor determinado pelo ministério, conforme orientações divulgadas no site de inscrição do exame.

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Brasília


Fonte dessa matéria: https://agenciabrasil.ebc.com.br

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Saiba como anda proposta de 40% de insalubridade para os ACS/ACE e profissionais da linha de frente

 

Projeto dá adicional de 40% sobre o salário dos trabalhadores.  —  Foto/Reprodução.

Atualmente a CLT estabelece que os trabalhadores recebam um adicional de, no máximo, 40% sobre o salário mínimo vigente, qualquer que seja a remuneração mensal, inclusive, agentes de combate às endemias e agentes comunitários de saúde. É verdade que estes últimos, infelizmente, tem tido os seus direitos negados de forma absurda, de forma que poucos municípios garantem tal direito, quanto o fazem, pagam um valor mínimo.

O Projeto de Lei 2494/20, proposto pelo deputado Mauro Nazif (PSB-RO) tem a finalidade de elevar o adicional de insalubridade para todos os profissionais da saúde durante pandemia. Nada impedindo que as categoria façam as suas articulações para garantir a permanência dos 40% sobre os seus salários, após a pandemia.

A falta de apoio ao projeto

Infelizmente as instituições que representam os ACS/ACE a nível nacional não abraçaram a proposta. Possivelmente por não ter sido proposto por nenhuma delas. Assim como ocorreu com a Proposta da Federalização das duas categorias, inclusive, que foi severamente atacada por lideranças que defendem ser possuidoras de legitimidade para representar essas categorias, mesmo sem nunca ter percebido nenhum documento declaratório delas, semelhantemente a proposta dos 40% da insalubridade é ignorada e atirada no mar do esquecimento.


Apenas 57 pessoas votaram favorável à proposta, até a data da publicação desta edição.

ACS's e ACE's representam quase 400 mil profissionais, se houvesse um apoio, ainda que de forma simbólica, sem dúvida alguma a proposta que garante essa ajuda extra a esses trabalhadores receberia mais atenção. Por outro lado, se as próprias entidades que deveriam ser as maiores interessadas, não manifestam apoio ao PL como receberá a devida atenção dos deputados federais e senadores?

Sobre a proposta o deputado Mauro Nazif comentou: 

"Nada mais justo que os profissionais da saúde tenham uma remuneração um pouco mais adequada às condições de alto risco, enquanto estiverem trabalhando em contato com o coronavírus”, disse o autor da proposta".

O Projeto de Lei 2494/20 determina que o adicional de insalubridade devido aos empregados dos estabelecimentos de saúde corresponderá, excepcionalmente, a 40% sobre o salário durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus. O Congresso Nacional reconheceu estado de calamidade pública no País em decorrência da Covid-19.

O texto em tramitação na Câmara dos Deputados lembra que, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-lei 5452/43), esses trabalhadores recebem atualmente um adicional de, no máximo, 40% sobre o salário mínimo vigente – assim, essa bonificação é equivalente hoje a R$ 418, qualquer que seja a remuneração mensal.


Fonte: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do  Brasil com informações de Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Município coloca os ACS e ACE como prioridade na vacinação contra a Covid-19


 Olá colegas ACS e ACE de todo Brasil!

Após vários relatos de colegas ACS e ACE em todo Brasil de que os mesmos não estariam sendo colocados na lista de prioridade nem na primeira ou na segunda fase de imunização, a prefeita do município de Banzaê - BA, Jailma Dantas, dá exemplo e coloca os seus agentes de saúde como prioridade na vacinação junto com outros profissionais da saúde.

Vídeo: Prefeita de Banzaê e Agentes de saúde do município.Compartilhar esse vídeo clique aqui

Sabemos que nesse primeiro momento a quantidade de vacina que chega aos municípios em  todo Brasil está sendo insuficiente para toda população e que existe um plano com prioridades, mas esse não é o problema. A questão é perceber na lista de profissionais da saúde divulgadas por muitas secretarias municipais de saúde a ausência do Agente Comunitário de Saúde e do Agente de Combate a Endemias, o que é um desrespeito a essa categoria que trabalha junto à população e se expõe todos os dias nas comunidades onde atuam.

Que essa atitude do município de Banzaê seja seguida por outros gestores e Secretários de saúde que não estão colocando os ACS e ACE como prioridade na lista de vacinação. 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Governo vai processar prefeito “fura fila” de vacina

 


Por meio de nota, ele disse que atitude foi para incentivar a população. Pessoas reclamaram nas redes sociais da atitude do prefeito.

A decisão do prefeito do município de Itabi, Júnior de Amynthas, (DEM), de 46 anos, de tomar a vacina contra a Covid-19, nesta terça-feira (19), durante o início da vacinação na cidade dividiu opiniões.

Vídeo:momento em que o prefeito de Itabi é vacinado

O motivo é que ele não faria parte do grupo que está na fase inicial da vacinação, que prevê a imunização de profissionais da saúde que atuam na linha de frente da Covid-19, idosos institucionalizados e indígenas aldeados.

Por nota em uma rede social, ele justificou o ato como sendo "uma forma de incentivar a população para que tomasse a vacina" e que "é facultado aos estados e municípios adequar a vacinação à realidade local". "O prefeito Júnior de Amynthas foi imunizado, em um ato de demonstração de segurança, legitimidade e eficácia da vacina, para incentivar a população Itabiense a vacinar-se, tendo em vista os receios existentes a esse respeito – o que não configura um ato de caráter político".

O G1 procurou o gestor municipal para falar sobre o assunto mas, até a publicação desta reportagem, ele não retornou o contato.

Ao todo, o município recebeu 31 doses para a primeira fase da vacinação. Até o último boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (18), a cidade havia registrado 51 casos e uma morte pela Covid-19.

Prefeito publicou nota em rede social justificando a atitude — Foto: Reprodução/Instagram

O estado de Sergipe informou, por intermédio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que apresentou, junto ao Ministério Público, Representação para apuração de possível ilícito penal e ato de improbidade administrativa praticado pelo prefeito. Já que ele se apresentou para ser vacinado mesmo não sendo integrante do grupo prioritário previsto no Plano Nacional de Vacinação- PNI e no Plano Estadual de Vacinação- PEV.

"Os planos de vacinação seguem a lógica de proteção à saúde humana e estratégia de enfrentamento à doença, com prioridade fixada para, de um lado, proteger os mais sensíveis e, de outro, resguardar os profissionais que atuam na linha de frente. Quando nos deparamos com a situação narrada, da odiosa figura do "fura-fila", caso confirmada, não se estimula apenas a transgressão, mas reforça uma agressão moral à toda sociedade que deve ser duramente reprimida", comentou o Procurador Geral do Estado Vinicius Oliveira.

Caberá ao Ministério Público dar prosseguimento aos trâmites penais e administrativos para apuração da conduta do prefeito.

O Ministério Público Federal (MPF) notificou o prefeito do município e cobrou explicações sobre a situação. No ofício, o MPF pede que as respostas sejam enviadas em até vinte e quatro horas. O Ministério da Saúde (MS) informou que não há ilegalidade no ato do prefeito. A divisão de grupos do plano de imunização é uma recomendação, que pode ser seguida ou não pelos municípios.


Fonte dessa matéria:g1.globo.com

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