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sábado, 23 de janeiro de 2021

Justiça afasta secretário de Saúde que vacinou a própria esposa, diz MP

 

O secretário de Saúde de Pires do Rio (GO), Assis Silva Filho, com a "mulher da vida" dele

A comarca da cidade de Pires do Rio, a 148 km de Goiânia, acolheu um pedido do Ministério Público do Estado de Goiás e mandou afastar do cargo o secretário municipal de Saúde do município, Assis Silva Filho, por ter furado a fila da vacina contra a covid-19 e imunizado a própria esposa para, em suas palavras, "preservar a saúde da mulher da minha vida".

"Foi com intuito de resguardar e preservar a saúde e a vida da mulher da minha vida. Sou capaz de dar minha própria vida por ela", afirmou na ocasião. Diante do escândalo, a 1ª Promotoria de Justiça de Pires do Rio protocolou na comarca local uma medida cautelar criminal pedindo o afastamento do secretário. O pedido foi acolhido pelo juiz José dos Reis Pinheiro Lemes no final da tarde de ontem. A decisão obriga o afastamento do cargo por 60 dias. "Conforme apurações iniciais, ele determinou a quebra da ordem da vacinação da covid-19 para beneficiar a própria esposa, que não se encaixava no grupo prioritário neste momento", diz o MP-GO em nota recebida pelo UOL. Segundo o MP, a vacinação em Pires do Rio prioriza apenas profissionais da saúde, pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência, maiores de 18 anos com deficiência, moradores em residências inclusivas e a população indígena.

A decisão de Assis Silva de vacinar a mulher, segundo o promotor Marcelo Borges Amaral, pode constituir "crime de abuso de autoridade e prevaricação", uma vez que o secretário confessou a utilização do cargo movido por sentimentos pessoais. As investigações prosseguem durante o afastamento do secretário. O MP também instaurou procedimento para apurar possível prática de improbidade administrativa. "O afastamento teve por objetivo impedir que Assis Silva Filho prejudique as investigações e continue se utilizando do cargo para privilegiar pessoas indevidamente no processo de vacinação da covid-19", diz o MP. Continuar lendo a matéria completa

Fonte dessa matéria: https://noticias.uol.com.br

2 comentários:

  1. Ele errou sim! Mas achei isso desnecessário, deveriam afastar é aquela secretaria de Quixadá e quem a vacinou falsamente naquele vídeo quw circula pela internet fazendo a população temer mais ainda a vacina e tendo argurmentos que tds da saúde estão assim só fingindo tomar. Se não é uma vacina obrigatório porque fizeram esse papelão de tingir tomar a vacina. Quanto ao secretário acima citado como já disse esta sim errado mas em meio a essa crise horrível ele só temia perder a esposa pega a vacina da secretaria de Quixadá que fingiu tomar e manda pra cobrir problema resolvido.

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  2. Se existe prioridades a ser obedecida ele está errado sim.Se ñ os secretários levariam as vacinas pra os seus familiares e parentes amigos etc, como sempre fizeram na maioria das cidades.Estou gostando da fiscalização.

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COMENTÁRIOS: